Deus nos escolheu e nos constituiu continuadores de sua vida e de sua obra. Louvado seja Deus!

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sábado, 8 de março de 2014

Os Mandamentos da Lei de Deus (II).

Só a Deus prestarás culto.

As virtudes teologais - fé, esperança e caridade - dão forma concreta às virtudes morais e lhes dão vida. A virtude da religião nos dispõe a darmos a Deus aquilo que enquanto criaturas lhe devemos.

Devemos adoração.

É o primeiro ato da virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecer o "nosso nada". É por Deus que existimos. Adorar a Deus é também louvá-lo, exaltá-lo e agradecer. A adoração nos liberta de nos fecharmos em nós mesmos, na escravidão do pecado e na idolatria do mundo.

Devemos oração.

É a elevação em espírito para Deus. A oração pode ser de louvor, de ação de graças, de intercessão e de súplica. É na força da oração que teremos condições para obedecer aos mandamentos da Lei de Deus.

Devemos sacrifício.

É sacrifício toda ação feita para unir-se a Deus em santa comunhão. O sacrifício exterior deve ser expressão do sacrifício espiritual. O único sacrifício perfeito é o que Cristo ofereceu na cruz em total oferenda a Deus Pai e para nossa salvação.

Devemos promessas e votos.

Em várias circunstâncias somos convidados a fazermos promessas a Deus. O Batismo, a Crisma, o Casamento e a Ordenação sacerdotal sempre as contêm. No Batismo e na Crisma fazemos as promessas de renunciar ao demônio, às suas obras e às suas seduções, e afirmamos a nossa fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo (1). 
Os noivos quando se casam fazem, diante de Deus, promessas mútuas de amor e fidelidade por toda a vida. Na ordenação sacerdotal o Neo- sacerdote promete obediência e reverência ao seu bispo.
Os religiosos fazem os votos de pobreza, castidade e obediência. 
Pode-se também fazer promessas de peregrinação a um santuário, de dar esmolas...
O cumprimento das promessas é a manifestação de respeito a Deus que é fiel.
O voto é a promessa livre de um bem possível e melhor feita a Deus, no qual a pessoa se consagra a si mesma ou lhe promete uma boa obra. As promessas e votos devem ser cumpridos. Em certos casos a Igreja pode dispensar os votos e promessas ou comuta-las por outras boas obras.

O dever social da religião e o direito à liberdade religiosa.

Todas as pessoas estão obrigadas a procurar a verdade, sobretudo aquela que diz respeito a Deus e à sua Igreja, e depois de conhece-la, abraça-la e pratica-la. Este dever decorre da própria natureza humana, e não contraria um "respeito sincero" para com as diversas religiões, e a tratar com amor, prudência e paciência as pessoas que vivem no erro ou na ignorância a respeito da fé.
Evangelizando sem cessar os homens, a Igreja trabalha para que eles possam penetrar de espírito cristão as mentalidades e os costumes, as leis e as estruturas da comunidade em que vivem. Os cristãos são chamados a ser "luz do mundo".
Em matéria religiosa ninguém seja obrigado a gir contra a própria consciência, nem impedido de agir de acordo com ela, em particular em público, só ou associado a outrem.
O direito à liberdade religiosa não significa nem a permissão moral de aderir ao erro, nem um suposto direito ao erro, mas um direito natural da pessoa à liberdade civil, à imunidade de coação externa nos justos limites em matéria religiosa da parte do poder político. Este direito natural deve ser reconhecido como um direito civil.
(Catecismo da Igreja católica, nºs 2095 a 2109 - Resumo).

A vinda de Jesus a este mundo

foi sobejamente anunciada pelos profetas. O povo de Deus tinha informações mais que suficientes. Para estrangeiros, apenas um sinal foi suficiente, e de longe vieram, não para visitar um simples rei, mas para adorar: "Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer:...viemos adorá-lo" (Mt. 2,2). Em Belém, assim diziam as Escrituras. Herodes o rei assustou-se, e depois ficou furioso e toda Jerusalém estremeceu. Jesus veio para trazer a paz e salvar, mas eis que provoca divisões, perseguições, mortes. O discípulo não é mais do que o mestre, dirá Jesus um dia. O coração de Jesus não lhe permitia voltar atrás diante de tal recepção e, no meio de tanta frieza começa a sua caminhada.

Na criança




a gente pode ver como num espelho o rosto de Deus. Num olhar mais amplo podemos ver Deus Trindade numa família verdadeiramente cristã que procura viver conforme o modelo da sagrada Família de Nazaré. Mais difícil para nós, que somos um tanto míopes é observar Deus presente nas outras pessoas.



Não devemos esquecer que também as pessoas pecadoras públicas e más são também filhos e filhas de Deus e Nossa Senhora trata-as com ternura de mãe.

Novos pensamentos:

"Ignorar as Escrituras é ignorar Cristo, porque aquele que não conhece as Escrituras não conhece o poder de Deus e sua sabedoria".

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"História da ausência de um cravo que derrubou um imperio:
Por falta do cravo, a ferradura caiu,
o cavalo mancou,
o rei foi ao chão,
O exército ficou sem comando,
a batalha foi perdida
e o império ruiu"

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 Quando alguém comete um pecado, Deus, em certo sentido, colabora com ele, mantendo-o em vida.

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Tem gente de cabeça mole;
tem gente de cabeça dura;
tem gente de cabeça equilibrada, madura.

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O vinho na Bíblia é sinal de aliança com Deus (Ex. 29,38). O leite, entre outros, tem o significado dos bens de ordem superior (Is. 55,1), ou o alimento completo. (1Pd. 2,2).

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Mede-se a estatura moral de uma pessoa pelo conceito que ela tem dos outros e, consequentemente pelo que dos outros ela diz.

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Deus fez os ricos para que sejam os benfeitores dos pobres, para que através deles se manifeste a Providência Divina.

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Um dos motivos porque os católicos não se confessam mais é

a meu ver, porque os padres se tornaram um tanto mundanos, comuns demais. Embora em certas oportunidades usem o clergyman ou até a batina, em outras andam, a maioria, com roupas desleixadas, e outros poucos com roupas aprimoradas demais, têm uma intimidade acima da normal com os jovens e as jovens, frequentam bares, cervejarias e outros ambientes não apropriados à sua condição sacerdotal. É evidente que os fiéis, encontrando o seu confessor nestes ambientes, sintam-se constrangidos e pensem: este é o padre que ouviu a minha confissão e agora ele está aí numa roda de amigos, apresentando-se como um entre os iguais.

Para seu próprio bem e para o bem dos fiéis, o sacerdote não pode ter a liberdade dos leigos; ele tem que preservar a sua posição de ministro de Deus, ele tem que renunciar ir a certos lugares e ter determinadas amizades. Ele precisa ter a confiança do seu povo, ele precisa ser o pastor por todos respeitado.

sábado, 1 de março de 2014

Domingo do Senhor.



"Ninguém pode servir a dois senhores: ou vai odiar o primeiro e amar o outro, ou aderir ao primeiro e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro". 
(Mt. 6, 24-43)












Os protestantes

com a doutrina da salvação só pela fé, cerceiam a liberdade e onipotência divinas e o seu amor para com a humanidade. Para eles Deus, olhando para nós, nos vê cheios de pecados. Ele, embora onipotente e bondoso para conosco, não tira nossos pecados, mesmo que Jesus seja o Cordeiro. É como se a mãe não pudesse trocar as fraldas do filho. A fé em Jesus Cristo e nos merecimentos infinitos de sua paixão salvadora é a única coisa que salva, isto é, temos que viver na lama e no esterco dos nossos pecados até o fim da vida, não há outro remédio. Apenas a exultação de se estar salvo já, agora, embora imerso em pecados. Jesus, assim pensam, não pode deixar de acolher esta fé incondicional em sua pessoa como salvador e não pode deixar também de se colocar em defesa e dar proteção aos que assim nele confiam e assim impedir que o Pai "descarregue sobre eles a sua ira". Com tal doutrina os Protestantes não têm o ideal da santidade.

Tive conhecimento de um casal

que tinha onze filhos - o pai artista musical - que teve a experiência da morte de um deles de apenas três anos. Sentiram a sua morte como a de filho único. Um casal com onze filhos é para o mundo de hoje uma loucura, algo até ridículo porque é um alerta para aqueles que vivem desbragadamente o casamento. Na verdade, é um testemunho maravilhoso e incentivador para que sacerdotes, religiosos e leigos vivam com alegria o seu celibato e castidade.

Sim, a Igreja Católica é pecadora

 

mas também santa e são os seus santos que, sem o procurar chamam a atenção do mundo mais que governantes, cientistas, artistas. Veja-se por exemplo, como três personagens católicos dos últimos tempos procuraram viver em santidade, que não se fecha em si mesma mas abre-se ao próximo, sobretudo ao mais carente: madre Tereza de Calcutá, Pio de Pietrelcina e João Paulo II...

O enterro e a canonização dos santos é uma apoteose
,

"Nenhum ser se torna justo

pela prática da lei, mas pela fé em Jesus Cristo". (Gal. 2,16) "Justificados, pois, pela fé temos a paz com Deus, por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo". (Rom. 5,1). "Sem fé é impossível agradar a Deus" (Hb. 11,6). "Em Jesus Cristo se revela a justiça de Deus que se obtém pela fé, como está escrito: O justo viverá pela fé" (Hab. 2,4). (Rom. 1, 17). "Pagais a cada um conforme as obras". (Sl. 61(62), 12). "Que devo fazer para me salvar? Disseram-lhe Paulo e Silas: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua família". (At. 16,31). "É pela graça que sois salvos mediante a fé. E isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se orgulhe". (Ef. 2, 8-9). "São os deuses pagãos ouro e prata, todos eles são obras humanas. Tem boca e não podem falar, têm olhos e não podem ver; tendo ouvidos não podem ouvir, nem existe respiro em sua boca. Como eles serão seus autores que os fabricam e neles confiam" (Sl 134, 15-18). O justo viverá pela fé. A fé, entretanto deve ser operosa, ela deve manifestar-se em atos concretos na vida. A fé que salva deve manifestar-se na caridade. É esta a  fé que torna valiosas e meritórias as nossas obras. Quem nos concede isto é Deus. Se estamos enxertados em Cristo como o ramo de videira à sua cepa, do ramo, que somos nós, brotarão frutos. A cepa precisa dos ramos para produzir seus frutos. "Sem mim, nada podeis fazer disse Jesus, o que significa que com ele podemos fazer tudo. A fé se manifesta sobretudo, nas obras de misericórdia e será matéria do juízo final no último dia. Se as nossas boas obras não valem nada por que tanta insistência de Jesus em colocá-las como condição de salvação? A Igreja Católica afirma a possibilidade de salvação mesmo para aquelas pessoas que não tem fé em Jesus porque não o conhecem, mas levam uma vida honesta seguindo a voz da sua consciência, procurando fazer o bem e evitar o mal. 
As boas obras poderão salvá-lo. Agora, é verdade que se alguém pretende salvar-se unicamente através das suas boas obras, tal pessoa estará equivocada e não o conseguirá. São os espíritas que pensam assim; que Deus julga as pessoas de acordo com suas obras. A Sagrada Escritura o afirma em diversos lugares como por exemplo em 1Pd. 1, 17: "Se invocais como Pai aquele que sem discriminação julga a cada um de acordo com suas obras, vivei então respeitando a Deus durante o tempo de vossa migração neste mundo".  A fé tem que se manifestar em obras. É uma fé assim que salva, uma fé operosa na caridade. Afirmar que nada de bom podemos fazer que concorra para a nossa salvação é ideia pessimista. Sozinhos, claro, nada de bom podemos fazer, mas com a graça de Deus, sim. A matéria do juízo final versará sobre o que fizemos ou deixamos de fazer aos outros, sobretudo aos menores dos irmãos, estando nisto a nossa salvação ou condenação.

Quando uma pessoa vai à Igreja para rezar diante do sacrário, os anjos até então ardentes em seu louvor e adoração a Jesus sacramentado, calam. A visita a Jesus torna-se mais importante que eles.


Se você não sabe o que fazer,

se não sabe por onde começar, REZE! Logo você encontrará o fio da meada e continuará tranquilo e organizado o seu serviço.

"Em verdade vos digo

vós, que deixastes tudo e me seguistes, recebereis cem vezes mais e tereis como herança a vida eterna". "E todo aquele que, por minha causa, deixar irmãos, irmãs, pai, mãe, mulher, filhos, terras ou casa, receberá o cêntuplo e possuirá a vida eterna". 
Estas palavras disse Jesus em resposta ao apóstolo Pedro que, depois do episódio do jovem rico lhe perguntou: "Eis que deixamos tudo para te seguir. Que haverá então para nós?" (Mt. 19,23-29). Este trecho evangélico e outros a ele semelhantes os protestantes não lêm e também certos leigos e sacerdotes. Dos seus doze Jesus pede tudo, inclusive que renunciem a ter uma família. 
Um pouquinho antes, no mesmo capítulo 19,12 Jesus diz: "há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus". "Quem puder compreender, compreenda". Portanto, se alguém não conseguir compreender, que cale a boca. A pessoa que não entende o celibato "POR AMOR DO REINO DOS CÉUS", não recebeu o dom de compreender. Observe-se que não é qualquer celibato; trata-se do celibato por amor. Os protestantes em geral não dão valor a essas palavras de Jesus. Citam, com mais frequência aquilo de S. Paulo: "É melhor casar-se do que abrasar-se" (1Cor. 7,9).
A Igreja entende que Deus chama a seu serviço as pessoas necessárias para o trabalho missionário e de evangelização que sejam capazes, como os apóstolos, de deixar tudo. Jesus é o primeiro incentivador do celibato por amor, de modo que não tem razão de ser o combate a esta maneira de segui-lo. A Igreja entende que Jesus quer em seu serviço pessoas desapegadas de tudo como os apóstolos. 
O celibato por amor do Reino dos céus deve ser valorizado e estimado porque dele Jesus foi o primeiro exemplo.

"Fomos salvos na esperança

e ver o que se espera, não é esperar. Acaso alguém espera o que vê? E se esperamos o que não vemos, é na perseverança que o aguardamos" (Rom. 8,24).
Os protestantes sentem-se salvos antecipadamente pela fé que depositam em Jesus Cristo. Um dia, uma protestante perguntou a uma católica: Você tem certeza da sua salvação? A católica respondeu: certeza eu não tenho, mas tenho esperança. Ao que a protestante respondeu: pois eu tenho certeza da minha salvação. Jesus é o meu único e suficiente salvador. 
Na verdade, nós só poderemos ter certeza quando estivermos lá, quando pusermos os pés na "terra prometida".

O tabu do aborto

Título na Gazeta do Povo no domingo, dia 31 de Agosto de 2005. "Considerando um tabu na sociedade brasileira, a legalização do aborto está prestes a entrar em debate no Congresso Nacional".
Propor-se-á que o aborto seja legal até a 12ª semana, porque, diz-se, até essa fase da gestação o feto ainda não tem atividade cerebral.

A consciência não nos permite, não temos o direito de impedir que uma vida humana, uma vez iniciado o seu processo de desenvolvimento, seja truncado ou mutilado para que morra. Ninguém poda um pessegueiro ou uma cerejeira em  flor só pelo fato de não ter ainda o seu fruto; ninguém  joga fora as centenas de  peças que, numa fábrica de automóveis, ajustadas umas às outras, acabam formando um belo automóvel. Um óvulo materno fecundado tem, milagrosamente, dentro de si toda esperança de um ser humano perfeito, único, irrepetível. Só porque ele ainda está em fase de formação julgam alguns que não é ser humano e, portanto, pode ser abortado.

Dizem estas mulheres que são donas do seu corpo e, de fato são; mas não são donas do corpo do filho que trazem em seu ventre. Ele está no corpo da mãe, mas não faz parte do corpo dela. Ele caminha para a liberdade e independência total. Ele precisa da mãe só por algum tempo. Tanto é verdade que a mãe abortista se submete a processos dolorosos não para ela, mas para o filho, para tirá-lo dali como se fosse perigoso para sua saúde. Se se tratasse do filho como fazendo parte do corpo da mãe, sem dúvida ela não permitiria o aborto, que seria doloroso para ela como a amputação de um braço, de uma perna ou de um simples dedo.

Aquele que se divorciar de sua mulher e casar com outra, comete adultério; aquela que se divorciar de seu marido e casar com outro, comete adultério. (Mt. 19,9). Os adúlteros não entrarão no Reino de Deus. (1Cor. 6,9-10).


Se quisermos ter as nossas orações

atendidas peçamos a Deus aquilo que Ele gostaria que pedíssemos. O mais virá por acréscimo. Preocupemo-nos com os interesses de Deus que Deus se preocupará com os nossos.

A falta de lógica

em nossa vida cristã faz com que a gente viva a vida de cada dia como um ator ou atriz de novela que, na novela, são hipócritas no sentido grego original da palavra, onde o ator ou atriz não é na vida real o personagem por eles representado. Mas nós podemos fazer da nossa vida uma verdadeira hipocrisia, no  fundo, uma palhaçada, querendo representar aquilo que não somos.

Nada melhor que seguir o caminho da simplicidade das crianças, que são o que são.

Ninguém pode ser santo sem os outros,

sem a colaboração deles ou falta de colaboração, indiferença ou qualquer tipo de oposição. Portanto, diante de qualquer uma dessas situações não devemos perder a calma; elas fazem parte essencial do nosso crescimento espiritual, e até devemos ser agradecidos por isso. Uma vitória, uma conquista sem esforço, não tem graça. A santidade não é conquista pessoal, individual, que dispensa ajuda. São os outros que nos ajudam nessa conquista e nós precisamos colaborar com eles para que atinjam o mesmo objetivo. A santidade é um trabalho comunitário. É a comunidade que faz os santos, é nela que se constrói o santo. Foram os pobres mais pobres de Calcutá que tornaram santa, Madre Tereza.

Cristo, imagem de Deus.

"O deus deste mundo cegou-lhes a inteligência para não perceberem a luz do Evangelho (os que se perdem, os incrédulos), onde resplandece a glória de Cristo, que é a imagem de Deus". (2Cor. 4,4).

O homem está se tornando

um animal perigoso. Alguns deles seria necessário enjaular. Tudo isso porque homens e mulheres esqueceram Deus e seus mandamentos, criando para si mesmos uma religião a seu gosto e deuses sob medida, aos quais idolatricamente prestam culto.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Domingo do Senhor.

"O Pai faz nascer o sol sobre os bons e os maus e faz chover sobre os justos e os injustos" (Mt. 5, 38-48)
(Palavras do Monsenhor na homilia da Santa Missa de hoje).
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Eu diria que a oração do terço

em grupo deveria ser baixinho quase murmurada para poder ser meditada.


Não rezar com força na voz. Rezar alto não favorece a meditação.

As testemunhas de Jeová

e certos adventistas, afirmam, baseados na Bíblia, que, quando uma pessoa morre, morre mesmo toda ela: corpo e espírito. Dela não sobra nada porque o corpo morto vira pó, e a pessoa que morre "entrega nas mãos de  Deus o seu espírito" como Jesus fez na  cruz. O próprio Jesus, portanto, ficou três dias aniquilado pela morte. Deus o ressucitou ao terceiro dia, e assim acontecerá tambem conosco, dizem.
Mas, quando se trata de condenar o culto católico dos santos, em particular à intercessão deles em favor dos homens, aludem à parábola do rico epulão e do pobre Lázaro que, na passagem bíblica, um é condenado e o outro, salvo, no "seio de Abraão". Aí, contraditoriamente, aceitam a verdade da vida logo após a morte, para poderem servir-se das palavras de Abraão que diz, pondo um ponto final no diálogo, ao rico condenado que pedia fosse Lázaro à terra avisar seus irmãos para que não viessem acabar, como ele, naquele lugar de sofrimento. Abraão lhe responde: "Eles, lá na terra tem a lei e os profetas; que os sigam".
os católicos nunca pediram e não pedem que Deus mande um ou mais santos à terra para converter os pecadores. Isto devemos fazer nós, agora, pela pregação do Evangelho. Pedimos, isto sim, que os santos, de lá onde estão junto de Deus, que orem pela conversão dos pecadores para que se salvem. Pedimos aos santos que eles, que estão na presença de Deus intercedam em nosso favor para que possamos evangelizar  também os pecadores para que, enquanto estão vivos, mudem de vida para poderem ser salvos.
Nós católicos, não pedimos aos santos que venham converter os pecadores, mas que nos ajudem a obter de Deus a graça de convertê-los.
Nossa Senhora, em Fátima não veio converter ninguém, mas veio para pedir aos pastorinhos que orassem, fizessem penitências e oferecessem sacrifícios pela conversão dos pecadores. Ela não ordenou que, em suas orações pedissem a Deus que enviasse do céu um santo para fazer trabalho que é nosso.
"Estais enaganados e não conheceis nem as Escrituras, nem o poder de Deus". (Mt. 22,29).
Onde é que os adventistas encontraram que os católicos oram aos santos para que venham à terra para alertarem os pecadores a mudarem de vida? Equívocos, malentendidos, invenções.

O cristianismo dá valor

ao homem, e é nele que o homem se realiza de maneira integral, encontrando e vivenciando a verdadeira felicidade que conta inclusive, com a própria dor e o sofrimento.

"É feliz quem a Deus se confia, quem não segue os que adoram os ídolos".

(Sl. 39(40), 5)

Quando Jesus falou

que não veio trazer a paz mas a espada e quando disse que os piores inimigos de uma pessoa serão os seus próprios parentes (Mt. 10,36), talvez ele se tenha referido também à sua própria Igreja. A Igreja-Mãe instruiu os seus filhos, mas às vezes são filhos mais e melhor por ela instruídos que lhe dão mais dor de cabeça, voltam-se contra ela e até saem dela e passam a persegui-la. Um exemplo: Lutero. Se a Igreja não lhe tivesse dado toda aquela instrução que ele assimilou e desenvolveu, inicialmente para o bem da Igreja através de aulas em universidades e pregações. Levado pelo seu talento oratório, fortalecido pela simpatia de seus auditórios, ele resolve olhar para a Mãe Igreja e nela observar as fraquezas, as máculas que, como instituição também humana ela, aqui ou acolá, sempre teve, tem e terá e, abandonando-a por achá-la uma prostituta, inventada tão somente na fé em Jesus Cristo Salvador e na Bíblia, porque também ele acha que o homem não tem remédio, ele é mau, ele é ruim, ele é um pecadoer que, por mais que não queira, só sabe fazer pecados. Assim foram também outros filhos privilegiados da Mãe Igreja. Seria melhor, então, deixá-los na ignorâncioa para não correr este risco?
Jesus, com a sua palavra nos diz que não. Apenas nos adverte dessa possibilidade e nos orienta como agir e como devemos nos comportar.

A nossa sociedade,

o nosso mundo estão em decadência porque as pessoas que habitam este planeta, a grande maioria, afastaram-se de Deus, e aí vemos os frutos maléficos dessa situação. Somos assaltados e roubados não apenas por pessoas que nos agridem com violência física, mas somos assaltados e roubados também diplomaticamente por governos corruptos. Falta o respeito a Deus e à sua Lei. A educação, para ser completa precisa da religião vivida, praticada. Não consigo entender e se entender não aceitaria por ser um caso esdrúxulo, uma pessoa, um cristão, cristão porque batizado, com curso universitário porém ignorante da sua fé. As contas que tais pessoas deverão prestar a Deus serão muito sérias. Educação sem religião é falha. Para haver honestidade tem que haver moralidade, e esta não existe sem fé em Deus e aceitação dos seus Mandamentos.

A casa.

Eu amo a minha casa. A minha casa são as pessoas que estão dentro dela com as quais eu moro. São elas que dão sentido à casa e a tornam feliz. Por sua vez a casa é feliz se os que moram nela vivem em harmonia. Sem elas, a casa é triste porque vazia. Até a casa, assim, se preocupa e se pergunta: quem vai cuidar de mim? Uma casa desabitada imprime um sentimento de tristeza até em quem passa diante dela. Uma casa vazia de gente, parece habitada por fantasmas. Uma casa pode se gastar pelo uso, mas ela se desgasta mais pela falta de uso.

Sem a Lei de Deus

não há lei humana que subsista por muito tempo. A eficácia das leis humanas está na Lei de Deus e na própria Lei natural impressa por Deus no coração das pessoas.

A Palavra de Deus

"viva e eficaz", muitas vezes, não é capaz de nos arrancar do nosso comodismo. Somos mais fortes que Ela, não nos submetemos a Ela. Na criação do mundo, a natureza foi obedecendo docilmente à Palavra de Deus. O homem, porque livre, pode lhe oferecer resistência. Foi assim que aconteceu com o primeiro pecado e, depois dele, tantos outros!

Certas pessoas tem olhos de lince e faro de abutre para, equivocadamente descobrir sujeira nos outros, mas são toupeiras para ver seus próprios defeitos.


A fé é o fundamento

do amor. Sem fé não há verdadeiro amor e, se algum amor existe, é mera filantropia ou amor interesseiro. Sem o verdadeiro amor, também a fé é falsa, estéril. É verdade que há pessoas que, não conhecendo a Jesus Cristo, procuram amar o próximo fazendo-lhes o bem, desinteressadamente, por amor à própria criatura na qual vêm, de certo modo, a imagem de Deus.

Se os pais

não criarem seus filhos para um dia louvarem a Deus no céu, estão perdendo tempo. Para onde irão e o que farão tais pais e tais filhos na eternidade?

Você ouviu alguém falar bem...

de um padre? Você já ouviu alguém falar mal? - Não se assuste nem se escandalize. É assim mesmo. Se o grupo dos fariseus falava mal de Jesus, e se Judas Iscariotes traiu o próprio mestre, tudo é possível e ninguém pode fazer coisa pior. Pena é que ainda hoje existam descendentes desta gente. Como seria bom, melhor, e mais proveitoso um diálogo sereno para localizar o erro, a falha, o pecado e identificar a verdade, com o desfecho maravilhoso do perdão, da paz, harmonia e retomar a caminhada juntos.

Uma coisa é certa: a união na Igreja vem de Deus; a desunião é vantagem para o demônio.
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Jesus, além de anunciar a Boa-Nova da salvação para todos, também fazia milagres que causavam muita admiração: curava os doentes que eram trazidos à sua presença; curava-os à distância; multiplicava pães e peixes para alimentar as multidões que o seguiam, ressuscitava mortos e expulsava demônios. Mas sempre havia alguém que, por ciúme ou inveja, queria ofuscar o brilho de Jesus: "Ele expulsa demônios com a força não de Deus mas de Belzebu, o príncipe deles! Ele viola o sábado! Não é boa gente! Deve ser evitado! Se não o for, nós daremos um jeito nele!"
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O apóstolo Paulo escrevendo aos Coríntios, uma comunidade cristã por ele formada mas cheia de problemas e difícil de governar, desabafa: "Até agora passamos fome, sede, frio e maus tratos; não temos lugar certo para morar; e nos esgotamos trabalhando com nossas próprias mãos. Somos amaldiçoados e abençoamos; perseguidos e suportamos; caluniados e consolamos. Até hoje somos considerados o lixo do mundo, o esterco do universo". (1Cor. 4,11-13).
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Na segunda carta aos mesmos Corintios, o mesmo apóstolo conta os perigos que teve de enfrentar no cumprimento de sua missão: "...fadigas, prisões, açoites, perigos de morte, flagelações, apedrejamentos, naufrágios, perigos nos rios, perigos dos ladrões, dos irmãos de raça, dos pagãos, perigos na cidade, no deserto, no mar, perigos por parte dos falsos irmãos.
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Mais ainda: morto de cansaço, muitas noites sem dormir, fome e sede, muitos jejuns, com frio e sem agasalho. E com todos estes contratempos, a minha preocupação responsável é a atenção que tenho por todas as igrejas. Se é preciso gabar-se, diz ele, "é de minha fraqueza que vou me gabar". (2Cor. 11, 21-30)
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E o apóstolo continua contando outras peripécias de sua vida como evangelizador, as graças que recebeu de Deus, dando aos coríntios, com  suas palavras, uns bons puxões de orelha. Mas, ele chora, desespera, desanima e desiste diante de todos estes percalços na missão que lhe foi confiada? Muito pelo contrário! Veja o que ele diz: "Eu estou cheio de consolo, transbordo de alegria em todas as tribulações"! (2Cor. 7,4).
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Assim foi como os profetas de todos os tempos, assim é hoje e será no futuro. Mas, não seja você o agente de desabafos azedos contra os seus sacerdotes, nem coloque lenha neste fogo que não é de amor e caridade. A melhor coisa, no caso, é o silencio diante de quem fala mal e enterrar na sepultura  do esquecimento o que se ouviu e rezar pelos que tem brasas na língua, porque o de que eles precisam muito é da nossa oração e compreensão.
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Por isso, se você ouvir alguém falar mal de um sacerdote, não se assuste, não se espante, não se escandalize; houve uma pessoa santíssima, Jesus, e outras como o apóstolo Paulo que também foram mal falados, caluniados, perseguidos e até mortos. Hoje, graças a Deus, vivemos tempos melhores. Mas, diante do que sofreram Jesus e o apóstolo Paulo e tantos outros, a gente fica até envergonhado.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Domingo do Senhor.


É Jesus quem através do Papa

conduz a nossa Igreja, a sua Igreja, a sua barca. Poucas vezes o mar é manso, poucas vezes tripulação e passageiros estão em paz. Muitas vezes há tempestades, borrascas; segmentos de pessoas não se entendem, provocam desordens, reclamam. Há diferentes posições sobre o rumo do navio. Mas, todos estão na barca sujeitos à mesma sorte. De repente alguém acha que embarcou em barca errada e, mesmo correndo grande perigo, se lança ao mar à procura de outra a cuja tripulação pede acolhida. Mas também há os de outros barcos que também se sentem em lugar errado, procuram e encontram segurança no barco da Igreja Católica porque nela, apesar de tudo encontram Jesus Cristo, quem sabe a dormir, mas Ele ali está.
Igreja em forma de Barco na cidade de União da Vitória.

A vida sacramental já é a eternidade iniciada.

(François Mauriac)

Nós temos que levar alguma coisa

desta vida para a outra. Não podemos, ou melhor, não devemos comparecer diante de Deus "de mãos vazias" (Dt. 16,16). 
Por isso as nossas mortes são decepcionantes, os nossos enterros sem graça e as Missas de sétimo dia puros convencionalismos. Se agora não temos tempo para Deus e sua Igreja, se estamos tão atarefados que não temos tempo para uma oração tranquila e prolongada, para uma Missa dominical bem participada, não teremos também tempo para o exercício da caridade, através do qual estaremos demonstrando o nosso amor a Deus. Correndo apenas atrás das coisas materiais comida, bebida, vestuário, descanso, bens móveis e imóveis, trabalho para ganhar o dinheiro para pagar tudo isto e algumas coisas mais. 
Nada disso levaremos para a outra vida. Quais serão os nossos sentimentos na hora da morte quando nos sentiremos "de mãos vazias" porque gastamos a vida correndo atrás de quimeras e ilusões? A vida hoje é propícia para tais desilusões. A Igreja continuamente nos propõe o exemplo dos santos para que ninguém diga: é muito difícil! é impossível!
Então de que deveremos nos prover? Qual  é a solução sábia?

"Naqueles dias os filhos de Israel

tornaram a fazer o mal na presença do Senhor e ele entregou-os nas mãos dos filisteus durante 40 anos" (juízes 13,1).
Alguém poderia concluir: este povo não é mais o povo de Deus. Entretanto, mesmo se seus filhos "abandonarem minha lei e deixarem de andar pelos caminhos da Aliança; se pecando, violarem minhas justas prescrições, e se não obedecerem aos meus santos mandamentos; eu, então, castigarei os seus crimes com a vara, com açoites e flagelos punirei as suas culpas. Mas não hei de retirar-lhes minha graça e meu favor e nem hei de renegar o juramento que lhes fiz. Eu jamais violarei a Aliança que firmei e jamais hei de mudar o que meus lábios proferiram. Eu jurei uma só vez, por minha própria santidade, e portanto, com certeza, a Davi não mentirei: Eis que a sua descendência durará eternamente e o seu trono ficará à minha frente como o sol; como a lua que perdura para sempre, sempre firme pelos séculos e no alto firmamento é testemunha verdadeira" 
(Sl. 88(89), 31-38).
Nós mudamos, mas Deus não muda, é sempre o mesmo. Entre os homens, quem quebra uma aliança desobriga a outra parte e paga por isso. Com Deus, mesmo que quebremos a aliança, ele é fiel, ele não muda e aguarda que nos arrependamos do mau negócio e arrependidos voltemos a ele; e não cobra nada.

Como teria sido bom,

como tudo teria sido diferente se Lutero em vez de se fixar na passagem da carta do apóstolo Paulo aos 
 Romanos 1,17 "O justo vive da fé" repousasse os olhos do  seu coração angustiado em tantos outros textos e passagens cheios de esperança e confiança na misericórdia do Deus da bondade como por exemplo em 

1ª Cor 13, 1-13: "O amor tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta"..."No presente permanecem estas três coisas: fé, esperança e amor; mas, a maior delas é o amor".

1Jo. 3,18: "Filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas com obras e de verdade".

Tiago 2,14-26: "Meus irmãos, o que adianta alguém dizer que tem fé, se não tiver obras? Poderá a fé salvá-lo?...Assim como o corpo sem o espírito está morto, também a fé sem as obras é morta".

1 Jo. 3,20: "Se o nosso coração nos acusar, maior do que o nosso coração é Deus, que sabe tudo".

1 Jo. 4,17: "Nisto consiste a perfeição do amor: que tenhamos plena confiança no dia do julgamento".

1Pd. 4,8: "Cultivai entre vós um amor intenso, porque o amor cobre uma multidão de  pecados".

Mt. 25,31-46: "O rei dirá aos que estiverem à sua direita: vinde, abençoados por meu Pai. Tomai posse do Reino preparado para vós desde a criação do mundo. Porque tive fome e me deste de comer..."

A fé é, sim, o fundamento da caridade, mas, sem a caridade a fé não salva porque não vale nada.

Trabalho infantil.

Não se resolve o problema do trabalho infantil criando uma lei que o impeça e penalizando os responsáveis. Por que certos pais submetem seus filhos crianças a trabalho remunerado mesmo com valor ínfimo?
Porque ínfimo é o salário dos próprios pais. É só dar condições de vida digna as famílias pobres que o problema desaparece. É uma questão de justiça social. Os governantes deveriam ter vergonha de querer um aumento em seus salários enquanto houver uma família que se obrigue a colocar seus filhos pequenos no trabalho.

É preciso observar bem



a serviço de quem estamos: de Deus ou do demônio. 
É pela nossa reação diante dos problemas, obstáculos ou tentações que podemos perceber a que senhor servimos: Quando a nossa reação é de revolta, azedumes, críticas acerbas, vinganças, amuos como normalmente acontece em nossa vida, podemos ter certeza que não estamos servindo a Deus.

Não podemos estar unidos a Cristo

se não estivermos unidos a nossos irmãos. É condição "sine qua non". Impossível pensar e proceder de outra maneira. 
Em que lugar eu me encontro no Corpo Místico? Sem duvida não estou junto à cabeça; quem sabe esteja bem longe, mas isto pouco importa. Para que eu esteja unido a Cristo Cabeça é necessário, primeiro, que eu esteja vivo e que todos aqueles que me ligam a Cristo estejam também, e é do meu interesse que assim seja, do contrário, o meu relacionamento com Cristo será interrompido. Por minha vez eu devo dar a outros as mesmas condições; é do interesse deles que eu esteja vivo. E, se algum membro estiver doente ou morto, é do interesse de todos os demais que seja curado ou ressuscitado. É a comunhão com  os outros que me propicia a união com Jesus. Os outros são o meu caminho a Jesus. Para chegar a Jesus eu preciso dos caminhos abertos dos outros. Daí que devo amar os outros e ser-lhes grato.

Se as casas dos católicos

e suas igrejas estão cheias de ídolos é porque cheias estão deles as cabeças de muitos crentes que, de maneira precipitada e sem caridade alguma (caridade que é a quem verdadeiramente salva) atiram pedras contra os católicos. Os erros, falhas, defeitos, pecados e outros ídolos que alguém vê nos outros são manifestação orgulhosa, e portanto estulta dos erros, falhas, defeitos, pecados e outros ídolos que consigo carrega. Acusamos como feito pelos outros o mal que praticamos.

O homem é verdadeiramente homem

se faz do dinheiro o seu servo e não o seu patrão. O homem é verdadeiramente homem quando não se prostra diante do dinheiro, mas diante dele permanece em pé, não se deixando cativar pelas suas tentações. O homem que vence essa tentação, com mais facilidade vencerá as outras. O homem é homem pelo que é e não pelo que tem. Jesus foi tentado por este demônio: "O mundo, com suas glórias, tudo será teu se, prostrado, me adorares".

domingo, 2 de fevereiro de 2014

A nossa vida deve ser uma tradução atualizada e fiel dos originais do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

"O Santo Sudário é um Evangelho permanente". (Devoções Católicas)

A abstração quer se impor à realidade.

"A utopia , conhecida no ambiente rarefeito dos gabinetes intelectuais, padece do mal da abstração. Perfila um homem impecável, um sistema irretocável. Depois, ao topar com o homem real, com suas grandezas e misérias, não admite a evidência das limitações teóricas. Brota, então, o delírio persecutório, a síndrome da conspiração. Radicaliza-se o sonho. A abstração quer se impor à realidade. E o humanismo inicial cede espaço ao obscurantismo" (Oscar Wilde)

"O sonho racionalista projetou poucas luzes e muitas sombras".

"Frequentemente, salienta Oscar Wilde com boa dose de argúcia, "as melhores intenções produzem as piores obras" A Revolução francesa, por exemplo, não gerou apenas um magnífico ideário. A utopia de 1789, em nome da "igualdade", da "fraternidade" e da "liberdade", desembocou no terror da guilhotina.
- A 2ª Guerra Mundial não foi acionada por gatilhos religiosos. O holocausto do povo judeu, fruto direto da insanidade de Hitler, teve alguns de seus pré-requisitos na filosofia da morte de Deus. Nietzsche, o orgulhoso idealizador do super-homem, está na raiz imediata dos campos de concentração e de extermínio programado. E não foi a religião que desencadeou o Arquipélago Gulag do stalinismo. Feitas as contas, com isenção e honestidade intelectual, é preciso reconhecer que o sonho racionalista projetou poucas luzes e muitas sombras.
Afinal, lembrando o personagem de Dostoiévski, "se Deus não existe, tudo é permitido". Até mesmo a eliminação da vida. Até mesmo a supressão da liberdade" 
(Carlos Alberto Di Franco - Gaz. do Povo, 31-01-2005)

Não é muita instrução

que faz eficiente uma pregação mas muita oração. Por que os pecadores não se convertem, por que os cristãos ditos praticantes são tão indolentes, por que os mais fervorosos são tão desunidos?  Sem oração e muita oração não se aprende a ser humilde, a ter verdadeira caridade, a evangelizar.

Padre se você se sente solitário e abandonado, vá fazer companhia a Jesus no sacrário, que pode estar sofrendo o mesmo problema. Duas solidões se anulam.

Píxide de marfim (Séc. IV-VI). Tesouro da Catedral de Pesaro.

Espiritualizar a vida.

Se levamos uma vida materializada, isto é, mais atenta às coisas materiais que espirituais, dando-lhe todos os dias, no máximo alguma  tinturinha de espiritualidade com uma oração apressada e desatenta e, nos fins de semana uma missa com participação distraída, é evidente que, ao sentirmos que estamos chegando ao final dos nossos dias na terra, nos estremeçamos com a ideia de partir. Mas, se espiritualizamos a nossa vida terrena, ao sentirmos a a aproximação daquela hora, sentir-nos-emos felizes porque se  aproxima um dia de grande festa e alegria: veremos a Deus e com Ele sempre estaremos, na companhia da Virgem Maria, dos Anjos e dos Santos.

Não podemos desprezar

um ser que Deus ama, sobretudo os indefesos, os pobres, os pequeninos. Deus ama todos os homens e mulheres que criou. São seus e em Jesus Cristo os adotou como filhos. O filho pode ser mau, mas a mãe o protege e defende, haja visto a mãe do quase assassino do Papa João Paulo II, o turco Alli Agka que a mãe pediu ao papa que intercedesse junto às autoridades para que não aplicassem a pena de morte a seu filho.

O pior inimigo de você

está em você mesmo, dentro de você; esteja atento para não cair em suas esparrelas. Não tenha receio de dizer "não" a você mesmo quando perceber que certas ideias propostas ou sugestões são fáceis demais. Esteja atento para não perder a guerra. Planeje boas estratégias e execute-as. O seu inimigo aconselha-o a fechar-se em si mesmo para não ter aborrecimentos com os outros. Não pense que cada qual é dono de seu nariz, e fim de papo. Abra as portas e janelas do seu coração. Saia e permita que os outros entrem. Saia, abre bem os olhos da sua mente e do seu coração e veja quem precisa de você. Todos precisamos uns dos outros. Por isso, esteja disposto a ajudar, ajudar rindo, ajudar chorando, ajudar ouvindo, ajudar fazendo.

Se não fazemos o mal

talvez não fazemos o bem, bem feito, cumprindo um tanto contrariados ou de maneira distraída ou simplesmente rotineira os nossos deveres pessoais, profissionais, de comunidade na sociedade e na Igreja e, sobretudo os nossos deveres de vocação matrimonial, religiosa ou sacerdotal. É necessário dar valor àquilo que fazemos e fazer bem o que fazemos o que implica certo esforço que não cansa, porque o que o demônio pretende é o nosso relaxamento. A cada uma de nossas boas ações um soco nocauteador estaremos dando a nosso inimigo sempre a cochichar em nosso ouvido: "Não seja bobo! Aproveite a vida"! Se você não pensar em você, quem o fará? - Não dê ouvidos  a tais sugestões. Uma vez nocauteado, o inimigo nos dará sossego por algum tempo. Mas, cuidado! Refeito do soco que o estonteou e fez perder a consciência, voltará às melosas propostas e ardilosas agressões. Os poltrões e os covardes, que não estão dispostos a aceitar a continuidade da luta, porque o danado apanha mas não desiste, caem em suas artimanhas. Aí o vitorioso será ele e os nocauteados, nós. Portanto, a luta é sem tréguas enquanto se vive neste vale de lágrimas. Luta até o fim contra o inimigo da tua salvação. Um dia verás que valeu a pena o trabalho, o esforço a luta, porque a recompensa será escandalosamente grande, muito maior do que tudo que tiveres feito de bom neste mundo. A nossa recompensa será a grande alegria de sabermos que fomos fiéis a Deus e que Deus foi glorificado em nossa vida.

Pentecostes invertido.

Grupo de pessoas em geral pequeno mas muito aguerrido, que se põe a falar, espalhando por onde passam a boa nova, assim pensam, e se sentem felizes por isso, a boa nova dos presumidos erros, defeitos, pecados alheios, impulsionadas também por um espírito, mas que não é o santo.

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Bode expiatório: Pessoa sobre a qual outras pessoas jogam os seus pecados e depois a levam para o sacrifício.

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Ninguém se salva sozinho.

Se no dia da nossa morte quando estivermos indo para comparecer na presença de Deus, não virem ao nosso encontro todas aquelas pessoas que pensamos ajudar a salvar, compareceremos sós e...seremos salvos?

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A confissão é o sacramento da cura e até da ressurreição espiritual que tem seus reflexos na saúde corporal causando bem-estar.

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Na hora da morte fechamos os olhos para este mundo e despertamos para outra realidade, outra vida que preparamos enquanto pela terra peregrinamos.

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Devemos nos preparar para a morte como se prepara uma pessoa que se muda de um país para outro longínquo. Ela leva consigo o que de melhor e mais precioso tem. Não vai levar coisas inúteis ou que vão atrapalhar. A pessoa que faz um pecado atrás do outro enche a sua mala de esterco e é o que levará para a outra vida.

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Quando morrermos todos teremos que comparecer perante o tribunal de Deus, que é Pai, mas também é justo. Os de nota 10 serão imediatamente aprovados, os de nota zero, condenados. Os de nota 1 a 9 terão que voltar para a escola para aprenderem a amar de uma maneira perfeita não através de reencarnações mas através de aprendizagem purificatória não na terra, não no inferno, mas em outro lugar porque, afinal de contas muito pouco, mais ou menos ou com quase todo o coração eles amaram a Deus mas não foi com todo ele.

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Quais são os maiores criminosos: Os que fabricam e vendem os instrumentos de morte, ou os que os compram e utilizam? (Robert Scherwood)

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Vivemos magoados uns com os outros, e, se não perdoamos assim morremos. Morrer assim não é morrer em paz. Como poderemos, então entrar no Reino da Paz?

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sábado, 25 de janeiro de 2014

“Quando vocês acenderem uma vela, não importa se na Igreja ou em casa, lembre-se que ali Jesus se encontra, pois, a vela acesa nos dá a luz e Jesus é a Luz do mundo!” (Frase do Monsenhor na homilia da missa de hoje).

Quanto dura a eternidade?

"Longe, ao norte, numa terra chamada Svithjod existe uma rocha. Esta rocha tem 100 milhas de altura e 100 milhas de largura. Uma vez em cada milênio um passarinho vem à rocha para afiar seu bico. Quando a rocha tiver sido assim totalmente desgastada, então, um único dia da eternidade ter-se-á esgotado 
(Ultimato nº 126 - Dezembro de 1979).

O amor entre Deus Pai e Deus Filho

é tão firme, consistente e substancioso que dele procede uma pessoa, a do Espírito Santo. Como o Pai e o Filho são eternos, eterno é também este amor e eterna é esta pessoa. O amor entre marido e mulher deve ter como modelo este amor entre as Pessoas da SSma. Trindade. Ele se manifesta de modo substancial nos filhos. O amor é, por sua natureza, fecundo; ele faz o outro ser. Os filhos são um transbordamento do amor de seus pais. Mesmo entre os cristãos, religiosos ou leigos, que vivem o celibato por amor do Reino do céu, o seu amor, para ser verdadeiro, deve ser fecundo, isto é, deve fazer o outro ser. É nesse trabalho de amor que a pessoa que ama se realiza. Para tanto, ela precisa do outro. Onde uma pessoa se realiza mais e melhor? No matrimônio ou no celibato? Tanto faz num estado como no outro. Realiza-se mais e melhor aquele que mais e melhor ama, o que é possível tanto no celibato quanto no casamento. Aí deve haver uma santa rivalidade.

"O problema do pecado

não é apenas a tragédia do filho ou da filha que se afastam da casa do Pai; é também a tragédia dolorosa do Pai que sofre o afastamento deles".

Deus sofre

Com o afastamento de seus filhos e filhas pecadores. É necessário que como o Francisco, vidente de Fátima, nós também vamos até Deus para O consolar e façamos o possível para trazer de volta, arrependidos, os pecadores e, para lhes conseguir esta grande graça, bom efeito produzem as nossas orações suplicantes, as nossas penitências, jejuns e sacrifícios. Então não nos consideremos os tais.

É verdadeira a religião

da pessoa que ama o seu próximo como filho e filha de Deus, que não julga mal, a ninguém condena, a todos perdoa "Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos se vos amardes uns aos outros assim como eu vos amei", disse Jesus.

Não considere a Igreja como coisa dos outros.

Você que é católico batizado, você também é Igreja e tem para com ela a sua parcela de responsabilidade, do que um dia prestará contas a Deus, independentemente de todas as desculpas que poderá apresentar.

O homem só pode ser salvo por Deus.

Esta salvação lhe é oferecida gratuitamente. O homem, por si só, não pode salvar-se por mais que se arrependa de seus pecados, por mais penitências e boas obras que faça. Mas, se ao homem é anunciado Jesus Cristo como salvador da situação de morte em que se encontra, se alegremente e com gratidão aceita a tábua de salvação que lhe é oferecida, pelo batismo ou pela confissão ele se torna um homem novo, e a partir de então, as suas boas obras adquirem valor, tornam-se meritórias e são necessárias como demonstração da fé que deposita em Jesus como seu salvador, e será julgado, no último dia, pela maneira prática, concretizada do amor ao próximo, manifestação visível do seu amor a Deus. "Tive fome, e me destes de comer, tive sede..."

O homem é aquilo que pensa.

Isto para si mesmo. Para os outros é aquilo que ele diz, da maneira como diz, da roupagem com que envolve suas palavras. É pela palavra que se avalia o valor de uma pessoa. Se a pessoa for sábia, será moderada em suas palavras que serão rigorosamente ponderadas. É melhor ser bom do que parecer. Portanto, que a nossa mente só aceite o que é bom e verdadeiro para que, quando tivermos que abrir a boca ela profira palavras sábias. "A boca fala do que está cheio o coração".

Nenhuma virtude vale alguma coisa

se não for provada pela tentação. Conhece-se o quilate de uma virtude pela força da tentação. Os santos praticaram as virtudes em grau heroico. Nós muitas vezes, somos "nocauteados" no primeiro soco do qual não soubemos nos desviar ou do qual não soubemos nos defender. Lembremos que os santos foram gente como a gente.

"Quando vejo crianças ao léo,

viciadas em telenovelas, grudadas nas telas do computador, crianças cujo habitat natural é o shopping center, me pergunto o que aconteceu com a infância; será que, como diz o pessimista filósofo Baudrillard, a infância e a adolescência não existem mais? E as mães existem? Talvez reconfiguradas, espelhos destas novas crianças e adolescentes. A reconfiguração da mãe moderna é complexa, pois ela tenta, a todo custo, cumprir os papéis sociais que a sociedade contemporânea lhe  impõe...Não conseguem ser mãe perfeita. A maternidade é, sobretudo, questão de escolha" (Cristiane Busato Smith)

Quando você tem muito o que fazer

e não sabe por onde começar porque tudo parece lhes pedir a precedência, comece por fazer uma oração a Deus que é Pai, e, na oração, calmamente, você encontrará a prioridade primeira, e as coisas irão se fazendo umas depois das outras.

Os protestantes usam

livremente do "livre exame" sobre a Palavra de Deus, mas não permitem que os católicos entendam a Bíblia senão do jeito deles.

Maria foi o primeiro sacrário

vivo da divindade. Ela trazia em seu seio, sob os véus da humanidade o próprio Filho de Deus.

Todos nós temos algum defeito

que chateia e aborrece os outros. Devemos corrigir-nos para não prejudicar a boa convivência e facilitar o amor cristão.

O mundo precisa de santos.

Se não formos santos, o que pretendemos ser? A santidade é a nossa vocação primordial. O santo, normalmente, não se faz de um dia para outro. Deus nos dá uma vida toda para isso. Se até agora não nos preocupamos com este assunto, como vamos recuperar o tempo perdido? O tempo urge!

"E os mortos foram julgados

de acordo com sua conduta...A morte e a morada dos mortos entregaram de volta os seus mortos. E cada um  foi julgado segundo sua conduta". (Ap. 20,12-13). Então só a fé não salva. Ela precisa manifestar-se em obras. A fé sem a caridade de nada vale.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Cada qual enxerga as pessoas, as coisas e os acontecimentos com os olhos que tem. "Tudo é puro para os que são puros, mas, para os homens sem fé nem integridade, nada é puro; até o seu próprio espírito e sua consciência são contaminados".

(Do apóstolo S. Paulo a Tito 1, 15)

O Levante de Varsóvia.

Com poucas armas, quase nenhuma comida e sem o apoio prometido pelos soviéticos, cerca de 250 mil poloneses morreram no levante. Isso não pode ser esquecido. O Levante de Varsóvia começou no dia 1º de Agosto de 1944 com os ânimos dos poloneses renovados pela promessa de ajuda soviética. Foi promessa apenas. Estacionadas às margens do Rio Vístula, que corta toda a Polônia, de Cracóvia ao Mar Báltico, passando por Varsóvia, as tropas do Kremlin assistiram ao embate entre alemães e poloneses por semanas, antes de entrar na batalha. A ajuda prometida pelos russos à resistência vinha do céu sob forma de barris de gordura atirados de aviões que, não raro, provocavam mais estragos do que benefícios. Enviadas pelo mesmo sistema, sem paraquedas, as armas ficavam praticamente inutilizadas. Com tais gestos, os soviéticos já davam pistas de suas verdadeiras intenções: fazer da Polônia uma extensão do império comandado pelo Kremlin.
A insurreição de Varsóvia, encerrada no dia 5 de outubro de 1944, não foi o primeiro ato da resistência polonesa. Depois da invasão do país pelas tropas de Hitler em 1º de Setembro de 1939, a nação resistiu por 35 dias, tentando anular o efeito do pacto fechado, dias antes, entre Alemanha e Rússia, que abriu o conflito. França e Inglaterra declararam guerra à Alemanha, mas retardaram ao máximo sua participação nas batalhas. Os Estados Unidos só entraram no conflito em 1941, depois do ataque japonês a Pearl Harbor.
Isolados e derrotados em seu território, os poloneses passaram a lutar no exterior, com o Exército Nacional. Internamente criaram o Estado Clandestino Polonês. Foi a esses dois grupos que o Kremlin, depois de ver seu território invadido pelos nazistas, prometeu uma ajuda que nunca seria efetivamente concedida. (Gazeta do Povo, 15/05/2005)


Os jornalistas articulistas

de jornais gritam através de seus escritos contra os desmandos dos governos sobretudo do federal e o eco de seus gritos ressoa nos ouvidos de seus leitores, mas, tudo fica na mesma. Os governantes fazem o que querem, julgando o povo brasileiro, não a elite, como uma manada de jumentos. Isso não é democracia mas oligarquia que se beneficia de um povo que não reage. Se reage é só com palavras nos jornais e passeatas. Os  grandes não tem medo porque sabem de longa experiência que logo tudo cai no esquecimento enquanto eles podem continuar tranquilos em suas mordomias. São como turbulências de  uma viagem aérea que podem assustar os principiantes, mas que mantém tranquilos as raposas velhas que sabem que logo tudo passará. O povo pode reclamar, fazer barulho, mas logo desiste. É a tática dos espertos que conhecem a fraqueza de um povo.

Pensamentos...

Os santos são os loucos que temos medo de ser, pensando que somos normais.

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"Não basta que seja pura e justa a nossa causa. É necessário que a pureza e a justiça existam dentro de nós". (Agostinho Neto, líder da independência de Angola)

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O que é anticoncepcional? É o remédio que a mulher toma para que seu organismo que funciona bem, não funcione bem.

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O homem liberta-se na comunhão com os outros, não no isolamento. (João Paulo II)

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A preguiça caminha tão lentamente que é sempre alcançada pela pobreza. (Benjamin Franklin)

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Há pessoas silenciosas que são muito mais interessantes que os melhores oradores. (Disraeli)

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Quando a noite é muito escura, até a sombra nos abandona. (Humberto de Campos)

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Se eu amo o próximo como a mim mesmo, eu lhe dou a preferência.

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"Se fazes o bem para que te agradeçam, não passas de um mercador". (Francisco Quevedo)

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Deem dinheiro, não emprestem. Dar só faz ingratos, emprestar faz inimigos e não emprestar faz ressentidos. (Alexandre Dumas Filho, escritor francês)

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"Quem ama bate à porta, quem é amado encontra a porta aberta".

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Na Igreja, se você falar, que seja com Deus. (Id)

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Deus se sente amado e servido por nós quando amamos sinceramente e ajudamos os nossos semelhantes.

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Meu pai não me disse como viver; ele viveu e deixou-me observá-lo. (Clarence Budington Kelland)

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"O mentiroso precisa ter boa memória". (Quintiliano, professor romano de retórica)

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Quando se reza, encontra-se tempo para tudo. Quando não se reza, não se encontra tempo nem para rezar.

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"Vivemos numa época perigosa. O homem domina a natureza antes que tenha aprendido a dominar-se a si mesmo". (Albert Schweitzer)

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Viver na expectativa não da morte, mas da chamada; não do fim, mas da vida em plenitude.

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"A competitividade é natural, mas não podemos transformá-la numa guerra". (Gabriel Villela)

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"O passado nada mais é do que a sucessão fluída de presentes". (Carlos Heitor Cony)

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A vida sacramental já é a eternidade iniciada. (François Mauriac)

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Dinheiro é como esterco; só é útil quando espalhado. Os ricos fazem de suas casas um esterqueiro.

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Santa Giuseppina Bakhita.

Nascida no Sudão em 1869, raptada aos 7 anos, escravizada por traficantes muçulmanos, comprada e revendida cinco vezes, foi por fim comprada em 1882, quando tinha 14 anos, pelo cônsul italiano Calisto Legnani que a levou para a Itália. Batizou-se em 1890 quando tinha 21 anos de idade, recebendo o nome de Giuseppina Bakhita. Adquiriu o costume de ir rezar junto à pia batismal que osculava dizendo: "Aqui me tornei filha de Deus".