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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Você ouviu alguém falar bem...

de um padre? Você já ouviu alguém falar mal? - Não se assuste nem se escandalize. É assim mesmo. Se o grupo dos fariseus falava mal de Jesus, e se Judas Iscariotes traiu o próprio mestre, tudo é possível e ninguém pode fazer coisa pior. Pena é que ainda hoje existam descendentes desta gente. Como seria bom, melhor, e mais proveitoso um diálogo sereno para localizar o erro, a falha, o pecado e identificar a verdade, com o desfecho maravilhoso do perdão, da paz, harmonia e retomar a caminhada juntos.

Uma coisa é certa: a união na Igreja vem de Deus; a desunião é vantagem para o demônio.
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Jesus, além de anunciar a Boa-Nova da salvação para todos, também fazia milagres que causavam muita admiração: curava os doentes que eram trazidos à sua presença; curava-os à distância; multiplicava pães e peixes para alimentar as multidões que o seguiam, ressuscitava mortos e expulsava demônios. Mas sempre havia alguém que, por ciúme ou inveja, queria ofuscar o brilho de Jesus: "Ele expulsa demônios com a força não de Deus mas de Belzebu, o príncipe deles! Ele viola o sábado! Não é boa gente! Deve ser evitado! Se não o for, nós daremos um jeito nele!"
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O apóstolo Paulo escrevendo aos Coríntios, uma comunidade cristã por ele formada mas cheia de problemas e difícil de governar, desabafa: "Até agora passamos fome, sede, frio e maus tratos; não temos lugar certo para morar; e nos esgotamos trabalhando com nossas próprias mãos. Somos amaldiçoados e abençoamos; perseguidos e suportamos; caluniados e consolamos. Até hoje somos considerados o lixo do mundo, o esterco do universo". (1Cor. 4,11-13).
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Na segunda carta aos mesmos Corintios, o mesmo apóstolo conta os perigos que teve de enfrentar no cumprimento de sua missão: "...fadigas, prisões, açoites, perigos de morte, flagelações, apedrejamentos, naufrágios, perigos nos rios, perigos dos ladrões, dos irmãos de raça, dos pagãos, perigos na cidade, no deserto, no mar, perigos por parte dos falsos irmãos.
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Mais ainda: morto de cansaço, muitas noites sem dormir, fome e sede, muitos jejuns, com frio e sem agasalho. E com todos estes contratempos, a minha preocupação responsável é a atenção que tenho por todas as igrejas. Se é preciso gabar-se, diz ele, "é de minha fraqueza que vou me gabar". (2Cor. 11, 21-30)
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E o apóstolo continua contando outras peripécias de sua vida como evangelizador, as graças que recebeu de Deus, dando aos coríntios, com  suas palavras, uns bons puxões de orelha. Mas, ele chora, desespera, desanima e desiste diante de todos estes percalços na missão que lhe foi confiada? Muito pelo contrário! Veja o que ele diz: "Eu estou cheio de consolo, transbordo de alegria em todas as tribulações"! (2Cor. 7,4).
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Assim foi como os profetas de todos os tempos, assim é hoje e será no futuro. Mas, não seja você o agente de desabafos azedos contra os seus sacerdotes, nem coloque lenha neste fogo que não é de amor e caridade. A melhor coisa, no caso, é o silencio diante de quem fala mal e enterrar na sepultura  do esquecimento o que se ouviu e rezar pelos que tem brasas na língua, porque o de que eles precisam muito é da nossa oração e compreensão.
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Por isso, se você ouvir alguém falar mal de um sacerdote, não se assuste, não se espante, não se escandalize; houve uma pessoa santíssima, Jesus, e outras como o apóstolo Paulo que também foram mal falados, caluniados, perseguidos e até mortos. Hoje, graças a Deus, vivemos tempos melhores. Mas, diante do que sofreram Jesus e o apóstolo Paulo e tantos outros, a gente fica até envergonhado.

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