Deus nos escolheu e nos constituiu continuadores de sua vida e de sua obra. Louvado seja Deus!

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Mínimas e Máximas

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domingo, 25 de novembro de 2012

Um verdadeiro Cristão, está sempre exposto às feras.








(Raissa Maritain)

Homilia - Jesus Cristo Rei do Universo.

1 - Em que consiste a realeza de Jesus Cristo? - Jesus se apresenta como rei, mas diz que o seu reino  não é deste mundo. Este reino começa a edificar-se aqui, mas não faz nunhuma concorrência com os reinos da terra. Jesus cuidou muito para que não se desse uma interpretação política à sua missão. Mas ninguém, nem os próprios apóstolos entenderam estas palavras de Jesus, tanto que por diversas vezes quiseram fazê-lo rei, mas Jesus sempre se esquivou. Depois da ressurreição de Jesus, momentos antes de subir ao céu, os apóstolos ainda lhe perguntam: "Senhor, é agora que ides restaurar o reino de Israel? "Jesus não dá resposta direta. Apenas pede-lhes que aguardem a vinda do Espírito Santo, e aí eles cohecerão toda a verdade, e o mesmo Espírito Santo haverá de lhes dizer o que espera deles e o que vão fazer. (At. 1, 6-8).
2 - O reino de Jesus é um reino diferente dos  reinos do mundo. Jesus é rei porque é o salvador da humanidade e o seu único mediador, e todos são chamados a participar de sua vida divina e entrar em sua família, em sua casa. Para que isto aconteça, uma vez que o homem se separou de Deus pelo pecado, Jesus assume a reconciliação, o que ele faz derramando seu sangue pelos súditos e convida-os a morar em sua casa para sempre. Como será a nossa vida em sua casa? - É uma surpresa. O apóstolo Paulo nos diz: "Os olhos nunca viram nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou o que Deus tem preparado para aqueles que o amam". (1 Cor. 2, 9).
3 - Jesus é um rei que quase nada pede aos seus súditos, mas quer lhes dar tudo a que anseia seu bom coração, e ainda mais. Ele apenas pede que o sigamos com fé na sua palavra, na certeza de que não seremos enganados. O ser humano é livre, e Jesus quer que todos aceitem com confiança plena as suas propostas para participarem do seu reinado. Claro, o ser humano pode não aceitar o convite, mas aí vai sofrer as consequências de sua decisão. Longe de Deus, ninguém é feliz.
4 - Cristo é rei para criar um povo real, livre de qualquer servidão, para purificá-lo e elevá-lo. Cristo é rei, libertador e salvador do homem todo e de todos os homens. - Na expectativa de que as promessas divinas se realizem, os discípulos de Cristo, os cristãos, devem trabalhar na preparação da humanidade, esforçando-se para que todos se respeitem uns aos outros e saibam dialogar e viver na fraternidade e na paz.
5 - O profeta Daniel nos diz que o povo de Deus, que é o povo dos santos, recebe o poder, entra na posse do reino depois de ter passado através da perseguição (Dn. 7, 25). Jesus, o Filho do Homem, depois de ter passado pela paixão, se apresentará nas nuvens do céu e será investido de todo poder (Mt. 26, 64 e 28,18). O mesmo destino é reservado ao povo dos santos, isto é, aos cristãos. (Mt. 24, 9 - 13). O reino de Jesus, não é um reino deste mundo, por isso, ele não é uma ameaça para os governos. A Igreja não foi feita para tomar o lugar dos poderes deste mundo, mas para agir como fermento e melhorá-los. 
Que Deus nos faça instrumentos da sua paz. (Missal Dominical).


A maternidade de Maria.

É um monumento vivo da onipotência divina. Maria foi mãe de Jesus sem perder a virgindade. Teriam Maria Santíssima e São José reduzido a pó este milagre tendo outros filhos? Assim pensam os protestantes. Maria teria sido virgem antes do parto e no parto, não porém depois do parto, tornando-se então uma mulher como as outras, mãe feliz de muitos filhos.

"Não vemos as pessoas como elas são mas sim como nós somos".

(Talmude)

Fé.

"Minha mãe era, e continua, católica praticante, meu pai era agnóstico; eu deixei a fé no bolso da minha última fatiota de calça curta e nunca mais encontrei."
(Luiz Fernando Veríssimo)

Democracia representativa e participativa.

"Na representativa os cidadãos apenas votam e transferem aos eleitos a total responsabilidade pelos destinos da comunidade. Na participativa, os eleitos e os cidadãos compartilham essa responsabilidade".

 

Criminosos.

É a sociedade que produz os seus próprios criminosos e, portanto, todos são culpados por isso. Não são os criminosos que devem ser eliminados, mas é a sociedade que precisa reconhecer os seus erros e mudar.

A violência.

De uns anos para cá está banalizada. Hoje as pessoas sentam na frente da tevê, com sua cervejinha e vêem alguém sendo morto de verdade como se estivessem assistindo a um filme de ação. A mídia pode incentivar a violência. Há uma regra adotada entre jornalistas e também seguida por policiais, de não noticiar suicídios. Já está provado científicamente que publicar notícias sôbre pessoas que tiram a própria vida encoraja outros a fazer o mesmo". (Gaz. do Povo - 08/12/002)

"A morte é o lugar de encontro de todos os mortais". (Jó, 30, 23)

Homilia - As últimas realidades.

1 - "O cristianismo é todo ele escatologia". A palavra "Eskhata" significa últimas coisas,e Eskhatologia é o estudo das últimas coisas. E quais são estas últimas coisas? Estas últimas coisas são quatro: morte, juízo, inferno e paraíso. Com a morte acontece a escatologia individual. A escatologia absoluta acontece com o fim do mundo. O desfêcho final da vida de uma pessoa é a morte. O mundo também terá o seu desfêcho quando chegar ao fim. Quando isto será? Não sabemos. Sabemos que um dia vamos morrer, mas não sabemos como, quando, e onde. Sabemos que a morte não é o ponto final da nossa vida, mas o ponto de passagem. Como será a nossa vida depois da morte corporal? Depende de como levamos a vida aqui agora. Jesus, nos santos Evangelhos nos indicou o caminho a seguir. É por ele que devemos ir para que a nossa vida terrena desemboque na eternidade feliz. "Para os que crêem, a vida não é tirada, mas transformada e, desfeito o nosso corpo mortal nos é dado no céu um corpo imperecível".
2 - O cristão constrói o futuro. Ele não espera que o futuro chegue do jeito que ele vier. Ele prepara o seu futuro do jeito que ele quer que seja, confiando nas promessas de Jesus, promessas que espera sejam realizadas. Quem em Deus confiou, jamais se enganou.
3 - A Igreja aí está para alertar as pessoas e a humanidade de sua grande responsabilidade perante Deus. As pessoas são livres e livremente devem escolher o caminho para a vida; caminho que nem sempre é fácil, não porém tão difícil de ser seguido, porque quem vai por este caminho, vai acompanhado por Deus e sente feliz a sua presença amiga que o ampara e não o deixa  cair quando sobrevêm a noite das provações.
4 - Ir por outro caminho que não seja o caminho da vida, embora pareça um caminho lisonjeiro, é perigoso e pode ser fatal se nele se persevera: é o caminho da morte e da condenação eterna. Para evitar este desastre é que o Filho de Deus se fez homem e morreu pregado na cruz.
5 - No Evangelho "Jesus nos fala de modo que saibamos viver os acontecimentos históricos na perspectiva de sua vinda". Vigiai e orai, recomenda Jesus. "Naqueles dias, depois das tribulações sofridas pelos seus seguidores, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas estarão caindo do céu, os poderes que estão nos céus serão abalados. E verão o Filho do Homem, Jesus, vindo entre as nuvens com grande glória e poder. Então ele enviará os anjos e reunirá os eleitos de todos os cantos da terra...Quando virdes coisas extraordinárias acontecerem, sabei que Jesus está próximo.
6 - O que Jesus nos pede é que estejamos sempre preparados, isto é, em paz uns com os outros e com Deus, porque "o dia e a hora, ninguém sabe, nem os anjos no céu, somente o Pai". O profeta Daniel iluminado por Deus nos diz: "Os que dormem debaixo da terra despertarão, uns para a vida eterna, outros para a vergonha, para a reprovação eterna. Os justos resplandecerão com o resplendor do firmamento, e os que tiverem ensinado a muitos o caminho do bem, brilharão como as estrelas por toda a eternidade, para todo o sempre". (Dn. 12, 2 -3).
7 - "Nossa reunião terminará, mas não queremos que termine a nossa comunhão. Deus está no meio de nós e queremos que não nos deixe mais. Demos graças por tudo que nos fez, e desejemos que a esta ação de graças se unam todas as criaturas, e assim seja até a chegada do dia eterno de Deus". (Missal dominical).

Urgência do dízimo.

Dentre as doze tribos de Israel, a de Levi não pagava o dízimo, antes, o recebia das demais porque era a encarregada pelo culto e pelo cuidado da Casa de Deus, o templo. As outras onze tribos pagavam o dízimo que se destinava à conservação do templo, manutenção do culto e aos levitas e suas famílias. Naquele tempo eles ainda não tinham o compromisso missionário. Imagine-se o sentido e a urgência do dízimo hoje.

Missa.

Deve-se ir à Missa, não pela igreja, não tanto pelo povo que a frequenta, nem pelo padre. Deve-se ir à Missa pela Missa, que aqui, ali e em toda parte é o mesmo Jesus que se sacrifica e oferece. A fé deve superar todas as aparências.

Para certas pessoas...

A vida é feita de desnecessárias cabeçadas. Seria diferente se soubessem ouvir e acatar alguns conselhos.

Somos peregrinos do absoluto.

Não devemos parar nessa caminhada, mesmo quando fazemos uma festa ou participamos da sua alegria, não devemos esquecer que somos peregrinos e, portanto, não devemos parar. Devemos fazer com que estes momentos sejam santificados de modo a não perdermos tempo. Quem caminha livra-se de todo pêso inútil, só leva o essencial. Dos pêsos, o mais inútil e prejudicial é o pecado.

Recolhimento.

Devemos andar sempre num estado, numa situação, numa espécie de recolhimento.

Para Deus as primícias e não o que sobra, se é que sobra!

Homilia - A religião de quem dá sem medida.

1 - É mais fácil a gente dar do que tem, do que dar o que a gente é. Dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, dar uns trocados a quem pede uma esmola, são obras de caridade fáceis. Jesus promete recompensar a quem as praticar, e outras semelhantes, como feitas a ele mesmo. "Tudo o que fizeres ao menor dos meus irmãos é a mim que o fazes" (Mt. 25, 40). É mais difícil a gente dar aos outros aquilo que a gente é. É evidente que se damos aos outros aquilo que a gente é, devem ser coisas boas e não ruins. O apóstolo Paulo escrevendo aos efésios (4, 31-32) diz as coisas que devemos evitar de dar aos outros porque são más: "Toda amargura, ira, indignação, gritaria e calúnia sejam desterradas do meio de vós, bem como toda malícia". Se estas coisas não prestam para os outros, também não prestam para nós e, para o nosso bem não convém guardá-las em nosso coração. Em seguida o apóstolo diz o que devemos dar aos outros: "Sede uns com os outros bondosos e compassivos. Perdoai-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo". É aí que a gente mostra aos outros o que a gente é. É aí que a gente se revela também a si próprio. As coisas boas que a gente deve ser, são resulatdo por vezes, de muita luta,  para se conquistar. Todos nós precisamos da caridade e da compreensão uns dos outros, porque se não precisamos dos outros, das obras de misericórdia corporais, precisamos todos das espirituais e entre estas últimas constam: Perdoar as injúrias e sofrer com paciência as fraquezas do próximo.
2 - Na carta aos Gálatas o mesmo apóstolo Paulo escreve (5, 19-22): "As obras da carne, ou as coisas ruins que não devemos transmitir aos outros, são: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes". Estas são obras da carne, obras más, e a gente pode ser algumas dessas coisas, mas não deve dar essas coisas aos outros. Devemos nos esforçar para sermos bons, para dar aos outros as coisas boas que somos. A pessoa que se deixa guiar pelo Espírito Santo, recebe dele as coisas boas que são: caridade, alegria, paz, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança". Quando damos um prato de comida, damos o que temos; se damos afabilidade, bondade, brandura, damos o que somos. O apóstolo Paulo conclui, dizendo que "os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne com as paixões e concupiscências". Ele termina assim: "Não sejamos ávidos da vanglória. Nada de provocações, nada de invejas entre nós". (Gal. 5, 24-26).
3 - A viúva do Evangelho (Mc. 12, 38-44) que depositou no cofre do Templo tudo o que tinha - eram duas moedinhas,  isto é, um quadrante que era: "uma moeda de bronze de três gramas, equivalia a um quarto de asse ou dois leptos". Levando-se em conta que dezesseis quadrantes era o salário habitual por um dia de trabalho, e supondo que o salário de um dia fosse cem reais, a oferta que a viúva colocou no cofre do Templo, seria por volta dos seis reais, mas era tudo o que ela possuía. (Dicionário de Jesus e dos Evangelhos; Ed. Santuário). Jesus disse aos seus discípulos: "Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos, todos, os que ofereceram moedas ao Tesouro do Templo, pois todos os outros deram do que lhes sobrava. Ela, porém, na sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver". A doação que as duas viúvas, de Sarepta e a do Evangelho fizeram, eram sinal do que elas eram em seu coração: mulheres desprendidas, mulheres de grande fé e de grande confiança em Deus.
4 - No Evangelho, Jesus previne os seus discípulos para que não sejam como os escribas que gostam de aparecer, circulando com togas, gostam de ser saudados por todo mundo para que vejam que são benquistos, que gostam de ocupar os primeiros lugares nas sinagogas e lugares de honra nos banquetes. É um mau exemplo, sinal do vício do orgulho que não deve ser imitado por ninguém. Outra recomendação de Jesus: não devemos dar a Deus o que sobra. Jesus sentou-se no Templo à frente do cofre das ofertas. A multidão que constava de gente simples, lançava pequenas moedas e, muitos ricos lançavam muitas moedas; todos davam do que lhes sobrava. Mas uma pobre viúva, deu mais do que todos juntos, porque ofereceu tudo o que tinha para viver.
Devemos dar a Deus, não o que nos sobra. Devemos fazer as nossas ofertas com um coração generoso porque Deus não se deixa vencer em generosidade.

"Vagueia o povo como um rebanho, sofrendo por falta de pastores" (Zac. 10, 2)

Palavra falada - cantada.

Há situações em que as palavras são insuficientes para exprimir o que pensamos e sobretudo o que sentimos. Precisaríamos então cantar para dar-nos a conhecer, mas aí nos tornamos mistério. Se os outros nos entenderem, muito bem. Se não, pelo menos desabafamos o que não tinhamos mais condições de conter em nós.

Oração.



Vive-se como se reza e reza-se como se vive. A oração era a vida de Jesus. A vida de Jesus era uma vida de oração. Toda vez que em sua pregação havia oportunidade, Jesus voltava-se públicamente a Deus Pai em oração de louvor, de ação de graças, de súplica.

O Espírito Santo falará por você.




Se você for fiel a Deus e ao Evangelho e um dia estiver diante de um tribunal, não se aflija, o Espírito Santo falará por você. Quando diante de você aparecer um problema aparentemente insolúvel, não se aflija, porque o Espírito Santo dará a solução.

sábado, 24 de novembro de 2012

Respeito a Deus.

"Vivei respeitando a Deus durante o tempo de vossa migração neste mundo". 
(1 Pd. 17, 18)

Jesus é pontífice.







Pontífice é quem faz ponte. Que ponte fez Jesus? - Do céu à terra para que por ela subamos so Pai.

Evangelização.

Fizeram uma pesquisa popular em São Paulo. Os pesquisadores de uma T. V. perguntaram: Você sabe quem foi Jesus? - Ninguém sabia. Um velhinho respondeu: é um mito que anda por aí. Veja-se como a evangelização é necessária.

O terror é uma árvore, não adianta colher os seus frutos e aprisioná-los para que desapareça.

Precisamos de vocações.



De leigos, religiosos, sacerdotes, mas...cuidado! Não é o grande número que converte, mas o empenho, o zêlo, o ardor missionário. Não é o grande número, mas a qualidade. Lembre-se de Gedeão. 
(Juízes, 7, 7).

"No amplo pórtico do sofrimento, todos acabam por encontrar-se".

(Raul Pompéia).

Homilia - O caminho da fé.

1 - A fé é um dom de Deus. Ninguém pode dar o dom da fé à ninguém. Pode, isto sim, preparar uma ou mais pessoas para que recebam de Deus o dom da fé. A fé recebida como dom de Deus é chamada virtude teologal, juntamente com a esperança e caridade. Chama-se teologal porque tem Deus como objetivo direto. Eu creio em Deus e em tudo o que ele me revelou e está contido na Sagrada Escritura e ensinado pela Igreja. Muitas dessas revelações são promessas que, tenho esperanças, serão cumpridas porque Deus não engana e cumpre o que prometeu. E creio nesse Deus que é amor, que me ama e quer que eu ame todas as pessoas. O que é a fé? A fé é um modo de já possuir aquilo que se espera; "É um meio de conhecer realidades que não se vêem" (Hb. 11, 1).
2 - "Deus chama a todos os homens e mulheres. Aproxima-se. Mas quer que o homem e a mulher vão ao seu encontro". (Paulo VI). Quanto mais uma pessoa aproxima-se de Deus, pela prática do bem, pelo cumprimento do dever, pela oração, tanto mais ela entra na luz; quanto mais se afasta, tanto mais ela entra nas trevas da escuridão.
3 - Deus está sempre atrás do pecador que se afasta dele. "Deus não quer a morte do pecador, e sim que se converta e viva". Deus deu liberdade ao homem, mas quando o homem livremente se afasta dele, ele vai à sua procura como o pastor vai atrás da ovelha tresmalhada, até encontrá-la e solicitar-lhe que, livremente volte para ele que é seu criador e pai e não perde nenhum de seus filhos. Deus não desiste de ir atrás dos seus filhos que lhe deram as costas desobedecendo as suas leis e mandamentos. Ele persevera nos seus convites para que voltem atrás porque indo por onde vão, perder-se-ão eternamente. As vezes Deus se obriga a castigar com uma grande dor estes filhos rebeldes quando este é o único caminho para fazê-los voltar. Se mesmo assim eles não se convertem e assim perseveram até o fim de suas vidas e morrem nesta situação, as promessas de Deus, que é Pai, não poderão ser cumpridas. Tais pessoas cairão nas trevas do desespêro do inferno que é eterno. "Ali haverá chôro e ranger de  dentes", como disse Jesus.
4 - "Somos todos chamados à conversão". Converter-se é deixar os caminhos errados que nos afastam de Deus, fazer meia volta e, tomar o caminho que nos conduz à ele. Deixar o caminho do pecado "é a libertação de uma escuridão humilhante, é a redescoberta de uma alegria antes esquecida, é o sentirmos de novo cercados pelos braços amorosos do pai que nos acolhe outra vez em seu amor. O trabalho da conversão é iniciativa gratuita proveniente de Deus". Portanto, a pessoa que se converte não precisa se envergonhar porque é Deus que  está atuando nela.
5 - "O cego do Evangelho (Mc. 10, 46-52), representa a pessoa no caminho da fé. Ela como o cego, não vê Jesus mas tem a intuição da sua presença no que está acontecendo ao seu redor, e começa a exprimir a sua fé, entregando-se à iniciativa de Deus que salva. Ela se sente como o cego do Evangelho, objeto da atenção de alguns que lhe revelam o chamado de Deus, o encorajam e o convidam a levantar-se ou ressuscitar, e lançar fora o manto, ou despojar-se do velho homem, situação criada pelo pecado. O cego, à beira do caminho, grita: "Jesus! Filho de  Davi, tem compaixão de mim!" Pedem-lhe, ordenam-lhe que se cale. Mas ele grita mais forte ainda. Jesus ouve, e manda chamá-lo e pergunta: "Que queres que eu te faça?" E o cego: "Que eu possa ver novamente!" Jesus lhe disse: "Vai, a tua fé te curou". "A vista é restituída ao cego como uma visão recompensa da sua fé, que o engaja imediatamente no seguimento de Jesus. "No mesmo instante ele recuperou a vista e seguia-o pelo caminho".
6 - E a nossa fé, como vai? - Enxergamos bem? - Seguimos Jesus e trabalhamos na transmissão dos ensinamentos dele, contidos nos santos Evangelhos? - Lemos e estudamos a Bíblia para conhecer melhor  a Deus e o que ele espera de nós? Se a visão da nossa fé está com problemas, peçamos a Jesus que nos cure. Que ele tenha também compaixão de nós.

O inglês William Both.

Pastor da Igreja Metodista, pregava todos os dias para marginais na região do East End, em Londres. Pediu que a sua Igreja admitisse aquelas pessoas, mas os metodistas se recusaram. Foi aí que Both resolveu criar a sua própria Igreja. O Exército da Salvação surgiu em 1878. Os salvacionistas, como são chamados seus seguidores, não praticam os sacramentos, como o batismo e a eucaristia. Para demonstrar a "luta do bem contra o mal", Both adotou a hierarquia militar. O chefe mundial da Igreja é o general, passando por recruta, soldado, sargento, major e coronel.
(Gaz. do Povo 12/04/2002)

Escândalo.

Há moças que se vestem escandalosamente e ainda dizem: a minha intenção é inocente, os outros é que maliciam. Diz o apóstolo São Paulo: "Se a comida serve de ocasião de queda a meu irmão, jamais comerei carne, para não ser para o meu irmão uma ocasião de queda". (1Cor. 8, 13).

Diálogo em família.

Uma família do bairro Novo Mundo, em Curitiba incorporou à rotina doméstica um hábito que os especialistas clamam para que volte: o diálogo. "Criar os filhos é sempre estar presente para conversar e acompanhá-los de perto em cada fase. Ser pai é doar-se, diz a mãe, pedagoga, 33 anos, que já abdicou de uma promoção no trabalho para continuar mais tempo próxima dos cinco filhos. É comum, diz a mãe ver o marido relatar à família o que faz durante o trabalho. O mesmo ocorre com os filhos adolescentes. Quando saem, diz a mãe, cobramos o horário de retôrno, mas quando eu e meu marido atrasamos no trabalho também ligamos para avisar. Na hora de dizer um "não", a ordem deve vir acompanhada de uma explicação. Esta atmosfera de diálogo e distribuição de tarefas ajudou nos planos da família. Estamos construindo uma casa nova e todos puderam palpitar no projeto. Assim se dá aos filhos oportunidade para se sentirem responsáveis e contribuir com algo que vai influenciar suas vidas. Nós, pais, temos que ser modelos para os filhos não só pelo que a gente fala, mas pelo que faz".
(Gaz. do povo, 08/12/2002).

domingo, 18 de novembro de 2012

"O maior herói é o que faz do inimigo um amigo!"

Maria, Mãe descartável?

Assim pensam muitos protestantes: Deus usou de Maria para gerar o seu Filho como Filho do homem, garantindo para tanto uma mãe virginal, da qual precisou até sair de casa por volta dos 30 anos, descartando-a simplesmente depois, não permitindo mais interferências suas em sua vida como demonstrou, segundo eles, os protestantes, nas bodas de Caná e, segundo eles ainda, manifestando certo desdém nos elogios que faziam certas pessoas à sua mãe. Maria serviu a Deus enquanto dela precisou. Depois devolveu-a a José com quem teve diversos filhos, voltando a ser uma mulher comum que viveu, a partir de então, e morreu como o comum dos mortais. Ficamos tristes com a maneira como muitos protestantes tratam a Mãe do Senhor. Da nossa parte dirigimo-nos a ela, dizendo:
                                                                
Salve Rainha!
Rainha do céu, alegrai-nos!
Ave Rainha dos céus!                                
Toda bela és Maria
Ave Maria! Cheia de graça!
Bendito é o fruto do teu ventre!
Ave, estrela do mar!
Salve Mãe do Redentor!
Toda pura és, Maria!
À vossa proteção recorremos!
Bendita és tu entre as mulheres!

Os bilhões de dólares.

"Aprovados pelo Congresso norte-americano após a destruição terrorista das tôrres do World Trade Center, na Ilha de  Manhatan, em New York, para as medidas de reparação e retaliação não seriam, talvez, sido necessárias se tivessem antes sido destinados a combater as mortes, a miséria e as doenças de  povos famintos e o genocídio decorrente do não preenchimento das necessidades fundamentais dos povos em estado de miséria tal que se confundem com ruínas de permanentes ataques. A absurdidade é pensar que tal emoção pode levar à retaliação desmedida contra um inimigo oncógnito e apátrida...Os estados Unidos precisam rever sua postura de autosuficiência e independência cultural alicerçadas na riqueza, e que soam com arrogância e prepotência aos olhos do resto do mundo em permanente "apartheid"...Uma sociedade que se pretende  ideal não pode deixar que coexistam países com condições de vida tão desiguais". (Cassiana Lúcia de Lacerda em Gaz. do Povo 15.09.001).

O Pai sabe do que precisam os filhos, mas ele prefere e gosta que lhe peçam.

Homilia - Salvos por sua morte.

1 - "O Filho do homem - Jesus - veio para servir e dar sua vida em resgate por muitos". Com estas palavras Jesus anuncia a razão da sua morte. Quando uma pessoa é sequestrada, o sequestrador pede à família em geral, uma grande quantia em dinheiro pela sua libertação. As vezes, pessoas são sequestradas livremente, sem o saber, mediante falsas promessas nas quais acreditam. Somente depois é que elas percebem que foram enganadas. Assim foi com Adão e Eva que em vez de acreditar na palavra de Deus, deram crédito às falsas promessas do demônio que lhes dizia: "Sereis como deuses". Quando deram conta já era tarde, a troca já tinha sido feita, perderam tudo, e viram que estavam nús. Nem a roupa do corpo, que era a inocência lhes ficou. Eles sentiram-se despojados no corpo e na alma. O pecado de Adão e Eva foi pecado de orgulho. Eles se encantaram com a idéia de ser como deuses completamente livres, sem ter que prestar contas a ninguém. A prova a que Deus os submeteu não era difícil porque era necessário que eles reconhecessem a sua dependência de Deus. Superada a prova, seriam confirmados no bem, mas o mal já estava feito. No momento em que o demônio fazia suas promessas sedutoras Eva lembrou a ordem de Deus mas cedeu à tentação e levou também Adão ao pecado. O pecado atingiu profundamente o seu corpo físico e espiritual, daí que toda a sua descendência nasce com um grande pendor ao pecado - Todo pecado é um crime e todo criminoso precisa ser julgado e condenado. O homem finito comete um crime contra Deus infinito. Por mais arrependimentos que tivesse e por mais penitências que fizesse, o homem não poderia reparar a falta cometida.
2 - Quando Lúcifer e seus anjos pecaram, eles o fizeram com plena lucidez; o pecado partiu de dentro deles; eles não foram tentados por nenhuma força exterior. O seu pecado foi muito grande e irretratável. Eles estavam dispostos a não aceitar o perdão de Deus. Com isto, em seu tolo orgulho eles queriam mostrar que eram superiores a Deus. Deus não mandaria neles e assim, criaram para si próprios o inferno onde sofrem muito mas não dão o braço a torcer e isto por toda a eternidade. Adão e Eva se arrependeram e Deus prometeu mandar-lhes um salvador que outra pessoa não seria senão o seu próprio Filho. "Deus amou o mundo tanto, que deu o seu Filho para todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. Deus mandou seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo". (Jo. 3, 16-17).
3 - Fomos salvos por Cristo crucificado. - "Os Evangelhos proclamam que não fomos salvos só pela vida e pela ressurreição de Cristo; fomos salvos também por morte. Mas, como a morte de alguém pode salvar? É um mistério, mas podemos ter uma intuição do que significa. É o amor que se exprime no sofrimento. Deus Pai não queria a morte para seu Filho. Nós somos a causa de semelhante morte. A morte de Jesus foi seu supremo ato de amorosa obediência. Assim ela nos mereceu efetivamente o perdão. Neste sentido, a morte de Jesus faz parte da vontade do Pai. O fato de que precisamente aí estejam presentes sofrimento e morte, esconde um grande mistério que ninguém pode sondar. Poderia parecer inconcebível que Deus, habitando em luz inascessível, nos mostrasse seu amor desta maneira. Mas ele o fez em Jesus seu Filho". (Missal dominical).
4 - Não podemos ficar indiferentes diante do sacrifício de Jesus por nossa salvação, não devemos. Jesus morreu para que tivéssemos vida, para que não morressemos nós. Fazer o pecado e, sobretudo, viver nele é a maior ofensa que podemos fazer, é a maior tristeza que podemos dar a Deus depois de tudo o que ele fez para nos salvar. "Não há maior amor do que dar a vida por aqueles que se ama". "Fomos resgatados não com dinheiro, ouro ou prata, mas com o precioso sangue de Jesus o Filho de Deus".
(Jo. 15, 13 -  3 Pd. 1, 19).

É difícil viver castamente num mundo libertino, o que faz subir o preço da virtude e o seu valor.

Moralmente aleijado.

Pelo indivíduo "moralmente aleijado" deve-se ter maior compaixão do que pelo aleijado fisicamente.

São José.





Santa Teresa de Ávila dizia de São José: Não me recordo de lhe ter feito um pedido que não me tenha concedido".

"Todas as minhas simpatias pertencem ao homem que trabalha conscienciosamente, quer o patrão esteja ou não".

O casamento cristão.

É um contrato de amor quando duas pessoas, um homem e uma mulher doam, mutuamente, aquilo que de mais precioso tem: as suas pessoas. A doação é doação, portanto gratuita e, uma vez feita, não volta atrás. Isto só existe no Cristianismo, em especial na Igreja Católica, para a qual o casamento é um sacramento. As autoridades civis controlam e regulamentam os consórcios matrimoniais e os consideram sob o ponto de vista material, supondo um possível divórcio ou separação, visando proteger ambas as partes, sobretudo a mulher, de possíveis prejuízos materiais. Tanto é verdade que o casamento civil procura proteger os bens materiais do casasl, que o casamento-contrato é feito ou com comunhão universal ou parcial de bens ou com a separação dos mesmos. Portanto, casar só no civil é fazer, é aceitar conviver mas fazendo uma espécie de seguro de proteção e garantias sobre os bens materiais. Quem se casa só no civil pode pensar em tudo menos no amor, e se acham que o tem, nada mais é que egoísmo. Não é da alçada do juíz ultrapassar a parte material do casamento; ele apenas registra a decisão de um casal conviver um com o outro com as coisas que tem, tanto que numa separação ou num divórcio ele não pensa nas pessoas, mas nas coisas das pessoas, que estas coisas sejam divididas com justiça. Casamento só no civil é muito pouco para um cristão; é um casamento que acontece mais por isntinto que por amor, sem medir as consquências.

 
 Jesus, querendo explicar da melhor maneira o seu amor para conosco e para com a humanidade, Ele diz que se casou conosco, levando a sério esta união porque foi por verdadeiro e total amor, e quer que os que se casam procedam como Ele procedeu, isto é, que os cônjuges se amem como Ele amou a sua Igreja até o fim, sem tergiversações dando por Ela a sua vida, fazendo da sua união com a Igreja e da união dos casais cristãos um sacramento, uma fonte de bênçãos.

domingo, 4 de novembro de 2012

O universo todo vagueia pelo espaço infinito.

"O céu é visto do mesmo jeito, com as mesmas constelações no mundo inteiro. A posição das estrêlas e constelações mudam de acôrdo com a hora e o local de observação. Também existem constelações no hemisfério norte que, nunca veremos no hemisfério sul e vice-versa".

Homilia - Festa de todos os Santos.

1 - Todas as nações honram os seus heróis. A Igreja honra os santos seus heróis. Praticamente em cada dia do ano a Igreja presta homenagem a um ou a um grupo de seus santos, mas eles são muitos a maior parte desconhecidos de nós. Daí que a Igreja faz festa para eles, todos os anos, no primeiro domingo de novembro. Diz-nos o apóstolo João no Livro do Apocalipse 7, 9: "Vi uma agrande multidão que ninguém podia contar de todas as nações, tribos, povos e linguas." Como é bom saber que os santos e santas foram gente como a gente. Mas a diferença é que eles foram gente decidida. Não disse Jesus: "Quem quer ser meu discípulo, tome a sua cruz todos os dias e me siga?". (Mt. 16,24). "Se vocês guardarem a minha palavra, vocês de fato serão meus discípulos".(Jo. 8,31). "Conhecerão a verdade e a verdade libertará vocês". - A verdade que liberta é aceitar a vida nova trazida por Jesus, que relativisa tudo aquilo que antes parecia absoluto: riqueza, poder, idéias, estruturas. A liberdade só é possível quando se rompe com uma vida injusta que impede a experiência do amor de Deus através do amor ao próximo. - É através do amor ao próximo que amamos a Deus. O caminho para chegarmos ao amor de Deus é o amor ao próximo. Disse ainda Jesus: "Eu dou a vocês um mandamento novo: amem-se uns aos outros. Assim como eu amei vocês, vocês devem amar uns aos outros. Se vocês tiverem amor uns para com os outros, todos reconhecerão que vocês são meus discípulos". (Jo. 13, 34-35). Ao seu povo no Antigo Testamento Deus falou: "Vocês foram sacrificados e se tornaram santos porque eu sou santo". (Lev. 11, 44). "Sejam santos porque eu, o Deus de vocês, sou santo". (Lev. 19, 2). "Santifiquem-se e sejam santos, porque eu sou o Deus de vocês". (Lev. 20, 7). "Sede santos para mim porque eu, vosso Deus sou santo" (Lev. 20, 26). Por sua parte, disse Jesus: "Amem os seus inimigos e rezem por aqueles que perseguem vocês. Assim vocês se tornarão filhos do Pai que está no céu...Se vocês amam somente aqueles que os amam que recompensa vocês terão?...Sejam perfeitos como é perfeito o Pai de vocês que está no céu". (Mt. 5, 44 - 48).
2 - Se não formos santos assim como explica Jesus nos Santos Evangelhos, não entraremos no Reino de Deus. Estamos neste mundo para nos santificar e santificar a família, o ambiente de trabalho, a sociedade em que vivemos. É difícil o caminho da santidade? Não é dificil, mas exige certas renúncias e um pouco de boa vontade e esfôrço. Quanto ao mais Deus ajuda. Para sermos santos porque Deus é santo, não precisamos fazer milagres. Basta viver a caridade e o amor a Deus e ao próximo, amor que, como diz o apóstolo São Paulo, é "paciente, prestativo, não é invejoso, não se ostenta, não é orgulhoso, nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade, tudo desculpa, tudo crê, rudo espera, tudo suporta. O amor jamais passará". (1Cor. 13, 4- 8). A fé tem que ser vivida com o amor e deve-se viver o amor com fé.
3 -  Perguntaram um dia a Jesus: "Quem é o maior no Reino do céu? - Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse: Eu lhes garanto: se vocês não se converterem e não se tornarem como crianças, vocês nunca entrarão no Reino do Céu. Quem se abaixa e se torna como essa criança (na sua inocência, na sua simplicidade-confiante, na ausência da maldade), esse é o maior no Reino do céu. E quem recebe em meu nome uma criança como esta, é a mim que recebe". (Mt. 18, 1- 5).
4 - "A comunidade cristã, não é a reprodução de uma sociedade que se baseia na riqueza e no poder. Nela, é maior e mais importante aquele que se converte, deixando todas as pretensões sociais, para pertencer a um grupo que acolhe fraternalmente Jesus na pessoa dos pequeninos, fracos e pobres". Bem-aventurados os desapegados das coisas da terra; bem-aventurados os mansos, os misericordiosos, os de coração puro, os que promovem a paz; bem-aventurados os que são perseguidos por causa de Jesus, do Evangelho e da Igreja, e forem injuriados e injustiçados. Alegrem-se e se regozijem, conclui Jesus, porque grande será a sua recompensa nos céus.
Alegremo-nos todos no Senhor celebrando a festa de todos os Santos. (Curitiba, 03.11.2012)

O futebol - escola.

É um dos esportes mais bonitos e completos. Por isso exerce um fascínio tão grande em milhões de expectadores de todas as idades. Como qualquer outro esporte, o futebol pode ser uma verdadeira escola de autênticos valores humanos, particularmente adequado ao aperfeiçoamento moral e à formação humana. Um dos perigos do futebol atual é o de se tornar somente um negócio econômico, uma indústria e não mais um esporte...

Todos precisamos dos outros.

Num canto a vozes, é a primeira voz ou melodia que deve sobressair, as outras vozes não. A melodia é como uma rainha, as outras lhe formam o cortejo, embelezando-a, exaltando-a. As outras vozes são como que anônimas, embora se lhes chame contraltos, tenores, baixos que, a rigor, não tem melodia e, sozinhas, mesmo com as outras vozes que não a melodia, não têm graça. Por incrível que pareça é a própria melodia que as faz aparecer aqui e ali com graça e emoção para todas e para os ouvintes.

Os Santos praticaram as virtudes em grau heróico. Vamos ter um pouco de vergonha e vamos praticá-las pelo menos em grau normal.

Homilia - Felizes os que morrem no Senhor.

Nós, católicos elevamos a Deus preces pelos nossos mortos, por aqueles que a Igreja chama de "fiéis defuntos". A palavra "defunto, de origem latina, significa pessoa que cumpriu a sua função, a sua missão. Em português, a palavra "defunção" significa falecimento, óbito, mas o sentido primeiro da palavra latina "defunctio" significa ação de se desempenhar, de satisfazer aos seus deveres (Dic. Saraiva). Portanto, defunta é a pessoa que, ao morrer, cumpriu a sua missão aqui na terra. Os que morrem, deixam neste mundo o seu corpo que por natureza é mortal, e voltam para Deus que os criou. Não somos o nosso corpo, que nasce, cresce, envelhece e morre. Mas o corpo é nosso, ele nos pertence, por ele somos identificados. Deve ser respeitado, cuidade com zelo para que se mantenha saudável, porque ele é também um instrumento de trabalho, evitando tudo o que ponha em perigo sua integridade. A Bíblia nos ensina que o nosso corpo é Templo do Espírito Santo que está em nós e nos foi dado por Deus. (1Cor. 6, 19-20). Jesus prometeu ressuscitá-lo no último dia para participar da vida eterna, com a condição de que nele acreditemos, acolhendo com amor os seus ensinamentos.
O destino do homem após a morte é ou a salvação eterna ou a eterna condenação. Deus quer a salvação de todos, mas nem todos aceitam a salvação de Deus. Uma característica essencial do ser humano é que ele é livre e pode tomar atitudes perigosas, arriscadas. É verdade que é Deus que julga as intenções dos corações, e o seu juízo é sempre bondade, misericórdia, perdão. Deus não despreza um coração arrependido. (Sl. 50-5,19).
Mas há um lugar intermediário, provisório, ao qual chamamos de lugar de purificação. O amor da criatura por seu Criador manifesta-se sempre em "fazer a sua vontade". Pessoas que morrem neste estado terão a vida eterna porque amaram a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, mesmo que anteriormente tenham sido grandes pecadoras.
Pessoas há que amam a Deus, mas, com um amor que não é puro, porque às vezes se apresenta como egoísta. Tais pessoas estão salvas, mas como não estão totalmente purificadas, e morrem neste estado, precisam limpar-se de seus egoísmos para poderem entrar na visão de Deus, que as tornará eternamente felizes. Nesse trabalho de purificação podem valer as súplicas da Igreja na terra, as orações e boas obras de caridade de seus fiéis.
Todo bem que faz uma pessoa que ama a Deus tem o seu valor e o seu merecimento; o mérito das boas obras praticadas com reta intenção pode ser atribuído às pessoas que estão no purgatório e abreviar-lhes o tempo de espera para entrar na glória de Deus.
Todos os anos, no dia dois de Novembro, a Igreja Católica quer lembrar aos seus fiéis esta caridade por seus irmãos falecidos.
Diz-nos a Bíblia que Judas Macabeu saiu vitorioso numa guerra contra Górgias, combate no qual morreram alguns de seus soldados. Então ele fez uma coleta que rendeu cerca de duas mil moedas de prata, que foram enviadas a Jerusalém para que no templo se oferecesse um sacrifício pelos mortos e assim "fossem absolvidos de seus pecados". Puseram-se também em oração suplicando a Deus que os pecados dos mortos em combate fossem cancelados (2 Mc 12, 32-45).
Numa parábola, Jesus pede que todos se reconciliem com quem ofenderam enquanto estão a caminho nesta vida. Do contrário, se morrerem sem reconciliação, serão condenados pelo juíz e colocados na prisão até pagarem o último centavo. Para tais pessoas há salvação, mas terão que pagar pelo seu pecado já que em vida não aceitaram pedir perdão.
O apóstolo Paulo, na primeira Carta aos Coríntios 3, 13.15, escreveu: "No dia do julgamento a obra ficará conhecida, pois o julgamento vai ser através do fogo, e o fogo provará o que vale a obra de cada um. Aquele que tiver sua obra queimada, perderá a recompensa. Entretanto se salvará, mas como alguém que escapa de um incêndio. O purgatório não é diretamente considerado aqui, mas este texto, juntamente com outros, serviu de base à explicação de tal doutrina da Igreja". (Bíblia de Jerusalém).


Nós, cristãos.

Que seguimos a pessoa de Jesus Cristo, e o temos como nosso Deus, mestre, senhor e salvador, que aceitamos os seus ensinamentos compendiados nos Santos Evangelhos, temos que viver pessoalmente, em casa, no trabalho, na sociedade, no mundo, um "novo modelo de vida".

Deus não castiga mas corrige, quando necessário. As correções de Deus são doídas, mas são para o nosso bem.

Filho pródigo.

Você pode escrever um livro sobre a  história do filho pródigo do Evangelho, mas, você também pode, se for capaz e tiver o dom de pintar, colocar num quadro toda a históra do livro, permitindo aos que o virem ter, num relance de olhar toda a história do tresloucado jovem. Depois, diante do quadro, você pode esmiuçá-lo e intimamente ir lendo toda aquela dolorosa e bonita história em todos os seus inesgotáveis pormenores desde o abandono da casa do Pai até a volta, o abraço, a festa.

Os protestantes.

Todos eles, tem que voltar para sua casa, e, a sua casa é a Igreja Católica. Da parte deles bastaria uma coisa só: que nos perdoem, que perdoem os nossos escândalos, que  conosco lamentem por isso, mas que não se assustassem e que entendessem um pouco as razões da nossa fé, da qual seus ancestrais comungavam. Isto seria a vitória não da Igreja Católica, mas da uniddae e de Jesus Cristo que tanto a desejou para a sua Igreja. Enquanto estivermos separados uns dos outros na fé e divididos, escandalizamos os pequeninos e o Reino dos céus sofre prejuízos. Como poderemos converncer as pessoas que pouco ou nada sabem de Jesus que nele está a salvação, se nós mesmos não estamos ainda, de fato, convencidos disto, porque levamos ainda uma vida tão tibia e discorde com a mensagem - caminho traçada por Jesus? Nós cristãos somos responsáveis pelos que se perdem. Sim, devemos levar em conta a liberdade das pessoas e respeitá-la, mas não podemos nos omitir do trabalho de anunciar o Senhor Jesus Salvador.

Igraja.

Uma casa especial no meio das outras onde mora Deus. É para ali que os fiéis acorrem para visitá-lo, ouví-lo, falar-lhe, recebê-lo em seus corações e levá-lo para suas casas tornando-as também templos de Deus.

O canto também litúrgico.

Executado com fé, devoção e amor eleva as pessoas que cantam e as que ouvem o canto. Também para Deus, é instrumento de paz e até de conversão. Cantos de louvor a Deus Uno e Trino, cantos ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, à Virgem Maria aos Anjos e Santos nossos irmãos, cantos de adoração, louvor e ação de graças.
No canto se colocam sentimenros que de outra forma não se poderiam exprimir.

Deus nos deu a vida.

Para semearmos o bem na terra e prepararmos uma eternidade feliz para os outros e para nós. Das coisas da terra, não devemos ter mais que o necessário. Para longe o pecado e até as imperfeições, e vida no amor e fraternidade. Deus merece o melhor de suas criaturas.

Falar bonito não é suficiente. É necessário trabalhar bonito.

(O. A. Batista)

Há muita gente culta que ainda não descobriu o verdadeiro Deus

Há muita gente culta e entendida que, apesar da sua cultura ainda não descobriu o verdadeiro Deus. Mas, como tal gente precisa de Deus para dizer que acredita nele e que tem uma religião, tal gente cria um Deus à sua imagem e semelhança e lhe oferece um culto que lhe pareça rezoável. Tais pessoas dizem, entre outras afirmações, que não vão ao culto dominical, mas rezam em casa e fazem caridades. Tais pessoas não saem de sua toca, quando é necessário pôr-se à acaminho à procura da verdade. Só ficam a observar da janela de sua toca os religiosos, os fiéis, a Igreja, para sobre eles tecer os seus juízos, superficiais é claro, e tirar as suas erradas conclusões.

Vivemos num mundo desumano.

Por mais que as Igrejas e Instituições de caridade ou filantrópicas se esforcem, não conseguem torná-lo mais humano. Imagine se estas instituições não existissem! Os pobres, os pequeninos, os abandonados não teriam direito à vida. Por outro lado, numa sociedade materialista, onde só pudessem viver os que têm, valeria o princípio de Hobes: "Homo homini lupus" em que sepre haveria um "lupus" mais fraco, vencido pelo mais forte que cairia na miséria e seria eliminado da vida. A desconfiança seria geral e formar-se-iam grupos de "lupus" de mútua defesa em que alguma segurança seria dada aos seus componentes, onde, a tentação para se aproveitar dos outros seria uma constante. Tal vida seria um inferno!

Deus é um pai.

Desprezado por muitos, por poucos amado. Para a maioria, alguém diante de quem se fica indiferente, que pode servir para alguma coisa em determinados momentos. Alguém, em suma, descartável; um Deus inócuo, quando não interfere quando deve, um pobre Deus. - mas, apesar de todos esses desabonos, Deus não desiste e é Ele sempre o primeiro a dar o passo ao encontro do indiferente e do pecador.