Deus nos escolheu e nos constituiu continuadores de sua vida e de sua obra. Louvado seja Deus!

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domingo, 10 de novembro de 2013

Domingo, dia do Senhor - (Lc 20,27-38)

"Os casais que se casam com as bênçãos do Senhor são verdadeiramente unidos e, após a separação pela morte, lá no céu se reencontrarão, na ressurreição, unidos agora com o amor de  irmãos". 
 (Monsenhor Estanislau) frase da homilia.

O amor, se é verdadeiro

nunca acaba. Se um dia acabar, não foi verdadeiro, foi qualquer outra coisa, menos amor. O casal que se separa dizendo que o amor acabou está confessando sua ignorância a respeito; fizeram da sua vida até então uma brincadeira inadmissível em pessoas adultas. O amor verdadeiro, o que vem de Deus, e é somente este o que devemos admitir entre os seres humanos, este amor, garante-nos o apóstolo Paulo, jamais passará.

Os protestantes

não aceitam a intercessão de Nossa Senhora, nem dos anjos e dos santos, mas aceitam a dos pecadores.

Se vivermos a nossa vida

sob o constante olhar de Deus que é Pai e nos ama, e se soubermos que, a qualquer instante Ele pode nos chamar, a morte não nos assustará, nem nos causará surpresas. Vamos ao encontro do Pai.

Precisamos ser uma comunidade

que a ninguém escandalize, uma comunidade que se entende, que trabalha unida, uma comunidade cujos membros se amem ternamente e que depois das obrigações familiares e profissionais colocadas logo depois das obrigações para com Deus e os interesses que devem ser também nossos, nos empenhemos no bem estar da Igreja -Reino de Deus- e no seu desenvolvimento: a evangelização e o preparo adequado das pessoas para esta missão o bem material e sobretudo espeiritual, a salvação de todos, a glória de Deus.

Falamos em união das Igrejas cristãs,

mas nós mesmos, cristãos católicos, leigos e também padres, andamos tão desunidos!
Como vamos pregar o ecumenismo se não o vivemos entre nós? Ousadia descabida! Pretensão ambiciosa! A Igreja Católica é Igreja de Jesus Cristo, mas nós, os seus membros, pela falta de entusiasmo pela santidade, dificultamos a sua caminhada.

Antes de querer mudar os outros

mude-se primeiro você a sí mesmo. Assim o trabalho fica mais fácil quando os outros perceberem que você está enxergando bem tendo tirado todas as traves dos seus olhos. Assim verá os defeitos dos outros não distorcidos ou aumentados, mas em toda a sua clareza e perceberá que são leves palhas que os outros deixarão você tirar de seus olhos porque você enxerga bem e lhe serão gratos por isso.

Conhece-se a honestidade

de um governo pelos impostos que cobram do povo, pela simplicidade de vida dos próprios governantes e pelo bem estar do povo.

A eternidade para nós já começou

e dia a dia vamos formando a sua textura. O que queremos nós? Uma eternidade feliz na companhia de Deus ou uma eternidade infeliz longe dele? Pensemos muito bem no rumo que damos à nossa vida. Em outros assuntos procuramos tomar sempre o rumo certo. Seria tremenda loucura não fazermos o mesmo em assunto tão sério como é o da nossa salvação.

Jesus veio para nos dizer a todos

que Deus é nosso Pai também, que nos adotou como filhos, e por isso pede que vivamos na paz, fruto do verdadeiro amor que encontra a sua felicidade fazendo felizes os outros. Procedendo assim, diz-nos Ele, vocês estarão demonstrando que me amam o que me deixa muito feliz.

A nossa Igreja é essencialmente

comunhão, isto é, Eucaristia. É por causa da Eucaristia que a Comunidade se reune. Não é membro efetivo dela quem da Eucaristia não participa com as devidas condições. Quem participa deve já ter chegado ao início do desprendimento total de si mesmo, despojando-se de tudo o que divide, mas dividindo com os outros tudo aquilo de bom que tem.

Deus é generosíssimo

na recompensa a seus filhos e filhas. Fazemos o menor bem a alguém que não nos custou lá muito esforço e Deus o avalia como pedrinha, sim, mas preciosa, e de grande valor e paga por ela uma fortuna. Por um pouco de sofrimento suportado por seu amor, um pêso de glória. 
É evidente que devemos servir a Deus por amor e não esperando recompensas, mas, mesmo assim, Deus, na sua generosidade desmesurada, quer que saibamos que vai recompensar aqueles que O amam. "Os olhos jamais viram..."

Como vamos testemunhar aquele

e aquilo que não vemos? Só lemos! Só ouvimos falar! Como acreditarão em nossa pregação se não fomos testemunhas oculares e de ouvidos daquele que anunciamos e da sua  mensagem? Esta pessoa e esta mensagem não podem ter sido deturpadas no trajeto de quase 2.ooo anos desde a sua origem até nós? A própria história humana às vezes tem falhas!
Ou Deus acompanha cada pregador sincero do Evangelho - e, sem dúvida Ele o faz - ou, na Comunidade dos que creem Ele estabelece uma autoridade à qual dá perene assistência - e isto Ele o fez quando disse: "Ide...anunciai...Estou convosco todos os dias"...E a Pedro, em especial: "apascenta meus cordeiros e minhas ovelhas...tú és Pedro... as portas do inferno não prevalecerão...tudo o que ligardes ou desligardes na terra será confirmado no céu".

sábado, 2 de novembro de 2013

Homem terrestre - Homem celeste.

Jesus veio nos mostrar e provar que o homem terrestre que somos pode subir à condição de homem celeste. Nestas palavras está embutida a ideia de ressurreição.
Naturalmente voltamos à terra e ali o nosso corpo se desfaz e, ponto final, assim pensam muitos. Tal desfecho da vida seria dramático para o homem que é um ser racional e, por ser racional, não admite o aniquilamento total.
No Antigo Testamento não se pensava em ressurreição, mas pensava-se que uma pessoa, ao morrer, deixando seu corpo, ia para determinado lugar onde se encontravam já seus pais e antepassados. Deste lugar nada se sabia  senão que lá estavam as pessoas que morriam na amizade de Deus.
"Acreditava-se no lugar chamado 'Sheol', sombria mansão dos mortos, onde não se podia louvar a Deus. Todavia, aqui e ali, nos Salmos, encontram-se aspirações que são como que antecipação de uma vida feliz, junto de Deus". (Dic. Bíblico A. Vincent).
Podemos ir nos transformando agora em pessoas celestes se fizermos o nosso corpo participar na prática do bem, do que é certo, justo e agradável a Deus.
Como ressuscitam os mortos?
Com que corpo?
Eram perguntas que faziam ao apóstolo Paulo, e ele respondia, primeiro com imagens que conseguem dar uma vaga ideia. Mas havia uma certeza: não podemos ressurgir assim como somos, é necessária uma transformação. Se alguém quer saber mais do que isto, a fé lhe diz: Por nossa solidariedade com Adão no pecado, herdamos a corrupção; mas por nossa solidariedade com Cristo, teremos a sua vida, vida que não acaba.
Jesus é agora o homem celeste e este é o nosso destino. Seremos como ele, ressurgiremos como ele, com um corpo glorioso como o seu.