desta vida para a outra. Não podemos, ou melhor, não devemos comparecer diante de Deus "de mãos vazias" (Dt. 16,16).
Por isso as nossas mortes são decepcionantes, os nossos enterros sem graça e as Missas de sétimo dia puros convencionalismos. Se agora não temos tempo para Deus e sua Igreja, se estamos tão atarefados que não temos tempo para uma oração tranquila e prolongada, para uma Missa dominical bem participada, não teremos também tempo para o exercício da caridade, através do qual estaremos demonstrando o nosso amor a Deus. Correndo apenas atrás das coisas materiais comida, bebida, vestuário, descanso, bens móveis e imóveis, trabalho para ganhar o dinheiro para pagar tudo isto e algumas coisas mais.
Nada disso levaremos para a outra vida. Quais serão os nossos sentimentos na hora da morte quando nos sentiremos "de mãos vazias" porque gastamos a vida correndo atrás de quimeras e ilusões? A vida hoje é propícia para tais desilusões. A Igreja continuamente nos propõe o exemplo dos santos para que ninguém diga: é muito difícil! é impossível!
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