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domingo, 19 de janeiro de 2014

O Levante de Varsóvia.

Com poucas armas, quase nenhuma comida e sem o apoio prometido pelos soviéticos, cerca de 250 mil poloneses morreram no levante. Isso não pode ser esquecido. O Levante de Varsóvia começou no dia 1º de Agosto de 1944 com os ânimos dos poloneses renovados pela promessa de ajuda soviética. Foi promessa apenas. Estacionadas às margens do Rio Vístula, que corta toda a Polônia, de Cracóvia ao Mar Báltico, passando por Varsóvia, as tropas do Kremlin assistiram ao embate entre alemães e poloneses por semanas, antes de entrar na batalha. A ajuda prometida pelos russos à resistência vinha do céu sob forma de barris de gordura atirados de aviões que, não raro, provocavam mais estragos do que benefícios. Enviadas pelo mesmo sistema, sem paraquedas, as armas ficavam praticamente inutilizadas. Com tais gestos, os soviéticos já davam pistas de suas verdadeiras intenções: fazer da Polônia uma extensão do império comandado pelo Kremlin.
A insurreição de Varsóvia, encerrada no dia 5 de outubro de 1944, não foi o primeiro ato da resistência polonesa. Depois da invasão do país pelas tropas de Hitler em 1º de Setembro de 1939, a nação resistiu por 35 dias, tentando anular o efeito do pacto fechado, dias antes, entre Alemanha e Rússia, que abriu o conflito. França e Inglaterra declararam guerra à Alemanha, mas retardaram ao máximo sua participação nas batalhas. Os Estados Unidos só entraram no conflito em 1941, depois do ataque japonês a Pearl Harbor.
Isolados e derrotados em seu território, os poloneses passaram a lutar no exterior, com o Exército Nacional. Internamente criaram o Estado Clandestino Polonês. Foi a esses dois grupos que o Kremlin, depois de ver seu território invadido pelos nazistas, prometeu uma ajuda que nunca seria efetivamente concedida. (Gazeta do Povo, 15/05/2005)


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