é tão firme, consistente e substancioso que dele procede uma pessoa, a do Espírito Santo. Como o Pai e o Filho são eternos, eterno é também este amor e eterna é esta pessoa. O amor entre marido e mulher deve ter como modelo este amor entre as Pessoas da SSma. Trindade. Ele se manifesta de modo substancial nos filhos. O amor é, por sua natureza, fecundo; ele faz o outro ser. Os filhos são um transbordamento do amor de seus pais. Mesmo entre os cristãos, religiosos ou leigos, que vivem o celibato por amor do Reino do céu, o seu amor, para ser verdadeiro, deve ser fecundo, isto é, deve fazer o outro ser. É nesse trabalho de amor que a pessoa que ama se realiza. Para tanto, ela precisa do outro. Onde uma pessoa se realiza mais e melhor? No matrimônio ou no celibato? Tanto faz num estado como no outro. Realiza-se mais e melhor aquele que mais e melhor ama, o que é possível tanto no celibato quanto no casamento. Aí deve haver uma santa rivalidade.
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