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sábado, 8 de março de 2014

Os Mandamentos da Lei de Deus (II).

Só a Deus prestarás culto.

As virtudes teologais - fé, esperança e caridade - dão forma concreta às virtudes morais e lhes dão vida. A virtude da religião nos dispõe a darmos a Deus aquilo que enquanto criaturas lhe devemos.

Devemos adoração.

É o primeiro ato da virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecer o "nosso nada". É por Deus que existimos. Adorar a Deus é também louvá-lo, exaltá-lo e agradecer. A adoração nos liberta de nos fecharmos em nós mesmos, na escravidão do pecado e na idolatria do mundo.

Devemos oração.

É a elevação em espírito para Deus. A oração pode ser de louvor, de ação de graças, de intercessão e de súplica. É na força da oração que teremos condições para obedecer aos mandamentos da Lei de Deus.

Devemos sacrifício.

É sacrifício toda ação feita para unir-se a Deus em santa comunhão. O sacrifício exterior deve ser expressão do sacrifício espiritual. O único sacrifício perfeito é o que Cristo ofereceu na cruz em total oferenda a Deus Pai e para nossa salvação.

Devemos promessas e votos.

Em várias circunstâncias somos convidados a fazermos promessas a Deus. O Batismo, a Crisma, o Casamento e a Ordenação sacerdotal sempre as contêm. No Batismo e na Crisma fazemos as promessas de renunciar ao demônio, às suas obras e às suas seduções, e afirmamos a nossa fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo (1). 
Os noivos quando se casam fazem, diante de Deus, promessas mútuas de amor e fidelidade por toda a vida. Na ordenação sacerdotal o Neo- sacerdote promete obediência e reverência ao seu bispo.
Os religiosos fazem os votos de pobreza, castidade e obediência. 
Pode-se também fazer promessas de peregrinação a um santuário, de dar esmolas...
O cumprimento das promessas é a manifestação de respeito a Deus que é fiel.
O voto é a promessa livre de um bem possível e melhor feita a Deus, no qual a pessoa se consagra a si mesma ou lhe promete uma boa obra. As promessas e votos devem ser cumpridos. Em certos casos a Igreja pode dispensar os votos e promessas ou comuta-las por outras boas obras.

O dever social da religião e o direito à liberdade religiosa.

Todas as pessoas estão obrigadas a procurar a verdade, sobretudo aquela que diz respeito a Deus e à sua Igreja, e depois de conhece-la, abraça-la e pratica-la. Este dever decorre da própria natureza humana, e não contraria um "respeito sincero" para com as diversas religiões, e a tratar com amor, prudência e paciência as pessoas que vivem no erro ou na ignorância a respeito da fé.
Evangelizando sem cessar os homens, a Igreja trabalha para que eles possam penetrar de espírito cristão as mentalidades e os costumes, as leis e as estruturas da comunidade em que vivem. Os cristãos são chamados a ser "luz do mundo".
Em matéria religiosa ninguém seja obrigado a gir contra a própria consciência, nem impedido de agir de acordo com ela, em particular em público, só ou associado a outrem.
O direito à liberdade religiosa não significa nem a permissão moral de aderir ao erro, nem um suposto direito ao erro, mas um direito natural da pessoa à liberdade civil, à imunidade de coação externa nos justos limites em matéria religiosa da parte do poder político. Este direito natural deve ser reconhecido como um direito civil.
(Catecismo da Igreja católica, nºs 2095 a 2109 - Resumo).

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