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segunda-feira, 1 de junho de 2015

A NOSSA CIDADE...

A vida termina com a morte. E daí? O que vai acontecer?

- “É fato que os homens devem morrer uma só vez, depois do que vem um julgamento” (Hb.9,27).
Quando deixarmos este mundo, separando-nos do nosso corpo, compareceremos diante de Deus - diante de quem ficaremos imensamente encantados -, para sermos julgados. É o assim chamado juízo particular.

Sobre o que versará o julgamento?
– Sobre a maneira como vivermos na terra, sobretudo no nosso relacionamento com o próprio Deus e com os nossos semelhantes: o bem que fizemos, o mal que praticamos, os pecados que comentemos, dos quais em vida nos arrependemos fazendo uma boa confissão que, em certo sentido, é pública, porque entramos na fila, reconhecendo-nos pecadores. Assim entraremos no julgamento sem esta carga inútil, porque lavamos os nossos pecados também com as lágrimas do arrependimento.  O sacramento da confissão nos ajuda a ser melhores.

O sacramento da confissão é uma fonte de graças da qual poucos fazem uso, embora seja o sacramento da paz e da fortaleza que nos auxilia na luta contra o mal.

Outros pecados não confessados sobre os quais não caiu o nosso arrependimento e a súplica do perdão de Deus, estes serão objeto do julgamento. Estes pecados podem ser graves ou leves, que causam a morte da graça de Deus em nós ou que são meras doenças espirituais que não causam a morte, mas prejudicam a saúde da alma.

Aí virão as lembranças postas às claras diante dos nossos olhos:  Você foi egoísta... você não perdoou... você não amou de verdade... você correu atrás do dinheiro e , com ele, atrás das coisas materiais... você profanou o seu corpo...  o corpo do seu irmão ou irmã... você profanou o seu casamento...

Uma recapitulação  da vida se faz necessária em vida. No dia do julgamento não será Deus a nos julgar. Seremos nós os juízes implacáveis de nós mesmos. Naquele dia não faremos questão de nos esconder ou de apresentar desculpas, porque saberemos que, diante de Deus, isto é impossível. Não iremos rogar a Deus piedade e clemência, porque ele no-las deu em Jesus Cristo que veio ao mundo para tirar toda culpa. Outras mesquinharias eram mais importantes. Jesus veio, mas nós o ignoramos.

A igreja não pede, ela manda que façamos a confissão pelo menos uma vez ao ano ou mais vezes se tivermos a desgraça de cair feio. Para que andarmos de cá pra lá carregando lixo? A recomendação vale também para os assim chamados pecados leves. É bom viver com o coração limpo. Deus sempre nos concede a graça do perdão: “Ainda que vossos pecados sejam como escarlate, tornar-se-ão alvos como a neve; ainda que sejam vermelhos como carne, sim, tornar-se-ão como a lã” (Is.1,18).

Podemos fazer a nossa confissão em qualquer igreja. A maior alegria que um sacerdote sente na administração deste sacramento é quando a pessoa demonstra profundo arrependimento, por maiores que sejam os pecados, sabe que ofendeu a Deus e quer o seu perdão. Ela o recebe, sente-se purificada e feliz, e oferece um sacrifício de ação de graças.


“A nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transfigurará nosso corpo humilhado, conformando-o ao seu corpo glorioso” (Flp.3,20-21).

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