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segunda-feira, 1 de junho de 2015

O QUE ACONTECE AO HOMEM APÓS A MORTE?



Eis o que escreveu um pastor adventista (Irineo E. Koch):

Sem preconceitos, sem fórmulas pré-concebidas, creio sem dúvida que a Bíblia foi inspirada pelo nosso Criador. Ela possui textos claríssimos sobre o que acontece ao homem após a morte. Note como a verdade é simples e clara:

- A Bíblia diz que os mortos não sabem coisa nenhuma. (Eclesiastes 9,5)
- Diz também que eles não têm nenhum tipo de recompensa. (Ecl. (9,5)
- Não têm memória de nada. (Ecl 9,5)
- Os mortos não têm sentimento algum. ( Ecl. 9,6)

- Os mortos não sabem de nada do que acontece debaixo do sol. (Ecl.9,6)
- Após a morte, não existe obra, nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma. (Ecl. 9,10)
- Os mortos não adoram a Deus. (Sl. 115,17)


O ser humano é mortal, e o estado do homem na morte é comparado ao sono, a exemplo da ressurreição de Lázaro descrita em João 11,11-14:
Disse Jesus:
- Nosso amigo Lázaro dorme, mas vou despertá-lo.
Os discípulos responderam:
- Senhor, se ele está dormindo, se salvará.
Eles julgaram que falasse do repouso do sono. Então Jesus lhes falou claramente:
- Lázaro morreu. Onde o colocastes?
- Senhor, vem e vê.
Diante do túmulo, Jesus gritou em alta voz:
- Lázaro, vem para fora! – e o morto saiu...  - Desatai-o e deixai-o ir.


Os adventistas afirmam que a crença na imortalidade da alma é verdadeira falsificação luciferiana. O que para nós é imortal, para eles é a “respiração” ou o “fôlego” de vida, como dizem, de tal maneira que quando uma pessoa para de respirar quando morre, morre tudo o que ela é. Para os adventistas, afirmar que a alma humana é imortal é um pecado luciferiano no qual caíram todas as Igrejas Cristãs.


Como é que o católico vai sair dessa? Muito simples, usando também a Bíblia:
- Eclesiastes 12,7: “Lembra-te do teu criador nos dias da mocidade... antes que o pó volte à terra de onde veio e o sopro volte a Deus que o concedeu”. O pastor ficou no capítulo 9 e esqueceu-se de ir um pouquinho mais a adiante.
- Salmo 118,17: “Jamais morrerei, eu viverei para contar as obras de Deus”.
- Eclesiástico 8, 6: “Grande é a aflição que pesa sobre o ser humano porque NÃO SABE O QUE VAI ACONTECER” e ninguém diz “COMO VAI SER”.  (Devemos lembrar que o livro do Eclesiástico não é aceito pelos protestantes em geral.) 
- Salmo 115,17: “Os mortos já não louvam a Deus, nem os que descem ao lugar do silêncio.”.  
 - Gênesis 25-8: A Bíblia fala de pessoas que morrem e vão unir-se aos seus antepassados em Abraão.
- Gênesis 49,33: “Depois Abraão expirou: morreu numa velhice feliz, idoso e saciado de dias, e foi reunido aos seus.”.
- Deuteronômio 32,50: Anúncio da morte de Moisés: “Morrerás no monte em que tiveres subido e irás reunir-te aos teus pais.”.
- l Reis 2,10: “Davi adormeceu com seus pais e foi sepultado na cidade de Davi.”.
- 2 Macabeus 12,43-45: Sacrifício pelos mortos: Judas Macabeu fez uma coleta em dinheiro e reuniu duas mil dracmas de prata, enviando-as a Jerusalém para que se oferecesse um sacrifício pelos mortos em guerra. Era santo e piedoso o seu modo de pensar. “Mandou oferecer esse sacrifício pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado.” Os livros de Macabeus também não são aceitos pelos protestantes.
- Lucas 23, 42-43: O bom ladrão: “Jesus, lembra-te de mim quando vieres com teu reino. Ele respondeu: Em verdade, eu te digo, hoje estarás comigo no paraíso.”.
- Mateus 17,3: Na transfiguração de Jesus, no monte Tabor, “junto a ele aparecem Moisés e Elias”.
- Mateus 22,32: “Eu sou o Deus de Abraão, Isaac e Jacó. Ora, Deus não é Deus de mortos, mas sim de vivos.”

- Lucas 16,23-24: Parábola do rico Epulão e do pobre Lázaro. Ambos morreram. O rico na mansão dos mortos vendo ao longe Lázaro no seio de Abraão, suplica: “Manda que Lázaro venha molhar minha língua...”
- Filipenses 1,23-24: O apóstolo São Paulo deseja morrer para estar com Cristo.
- 2 Coríntios 5,1-2: “Sabemos, com efeito, que se a nossa morada terrestre, esta tenda, for destruída, teremos no céu um edifício, obra de Deus, morada eterna.”.
- Apocalipse 6,9: “Quando abriu o quinto selo, vi sob o altar as almas dos que tinham sido imolados por causa da Palavra de Deus”.
- Apocalipse 14,1-5: “Tive depois esta visão: Eis que o Cordeiro estava de pé sobre o Monte Sião com os cento e quarenta e quatro mil que traziam escrito na fronte o nome dele e de seu Pai.”
- João 14,2: “Na casa de meu Pai há muitas moradas... vou preparar-vos um lugar... a fim que estejais comigo”.

- 1 Sm 28,3-15: Saul e a feiticeira de Endor. Samuel tinha morrido. Saul pediu que lhe trouxessem uma mulher que praticasse a adivinhação.
- Jó 19,25-26: “Eu sei que o meu Defensor está vivo e que no fim se levantará sobre o pó, quando tiverem arrancado esta minha pele, fora de minha carne verei a Deus.”.
    


SCHEOL - Lugar além- túmulo no qual os judeus colocavam a morada dos defuntos numa espécie de vida diminuída, inativa, na escuridão. É mencionado muitas vezes no A.T., por exemplo, em Isaías 5,14, Provérbios 1,12 e 30,16. Era imaginado como um lugar debaixo da terra ou debaixo das águas ou sob as águas do oceano (Jo 26,5). Os últimos Livros do A.T. vão abrindo maiores perspectivas, que Cristo, finalmente, esclarecerá.
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COM A MORTE inicia-se uma sequencia de surpresas, boas ou más. Elas dependem do caminho que agora, em vida peregrina, a gente tomar, o certo ou o errado. Se alguém pensa que a vida termina na gaveta de uma sepultura, está atrasado. Precisa atualizar-se. “Que alegria quando ouvi que me disseram: vamos à casa do Senhor!” (Sl 122, 1);  “A minha alma tem sede de Deus. Quando terei a alegria de ver a face do Senhor?” (Sl 42, 3).

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