Vivemos um cristianismo diluído, um cristianismo que não tem mais
a força do fermento, um cristianismo que se adapta facilmente às idéias do
mundo pelo qual Jesus não rezou. Isto faz que cristãos leigos ou padres
não tenham fibra cristã, e se tornem facilmente adaptáveis às condições do
mundo. O sacramento da confissão não é mais o canal da graça do perdão; hoje,
indiscriminadamente, "todo mundo" vai receber a Sagrada Comunhão. O
pecado não existe. Hoje, todos devem ser acolhidos sem alguma exigência,
enquanto o mundo faz as suas.
O dia mais importante da história do mundo foi a morte de Jesus na
Cruz. Depois, o "sim" de Maria. Abriu-se para todos o caminho da
salvação. Mas a vinda do Filho de Deus ao mundo dependeu do "sim" de
Maria. Foi Jesus quem nos salvou, mas foi Maria quem abriu a porta para a vinda
do Salvador.
Algo de errado em tudo isso? Deus sempre quis contar com a
colaboração de pessoas na realização de seus maiores planos. Deus quer
parceiros. Ele quer dividir a alegria das maravilhas que realiza, embora seja
sempre ele o autor principal, e não podia ser de outra forma. Se uma pessoa se
coloca à disposição de Deus como serva, ela realiza maravilhas que superam as
possibilidades humanas.
A Deus nada é impossível.
Pode uma simples mulher, jovem mulher ser Mãe de Deus? Pode o Filho de Deus, em
tudo semelhante ao Pai, se tornar um ser humano? Posso dizer que Jesus é o meu
Rei? Pelo modo como eu trato este Rei ou pelo modo como me comporto em minha
vida, este Rei pode ser:
- Um Rei a quem não dou atenção e valor.
- Um Rei que facilmente substituo por outros.
- Um Rei ridicularizado.
- Um Rei do qual me envergonho.
- Um Rei por cuja defesa não combato.
- Um Rei condenado, diante do qual me calo.
- Um Rei sem exército, porque seus soldados não têm tempo.
- Um Rei da boca pra fora.
- Um Rei a quem me recuso a servir.
- Um Rei que não ocupa o primeiro lugar em minha vida.
- Um Rei...
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