Deus nos escolheu e nos constituiu continuadores de sua vida e de sua obra. Louvado seja Deus!

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Mínimas e Máximas

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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Domingo do Senhor.

"O Pai faz nascer o sol sobre os bons e os maus e faz chover sobre os justos e os injustos" (Mt. 5, 38-48)
(Palavras do Monsenhor na homilia da Santa Missa de hoje).
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Eu diria que a oração do terço

em grupo deveria ser baixinho quase murmurada para poder ser meditada.


Não rezar com força na voz. Rezar alto não favorece a meditação.

As testemunhas de Jeová

e certos adventistas, afirmam, baseados na Bíblia, que, quando uma pessoa morre, morre mesmo toda ela: corpo e espírito. Dela não sobra nada porque o corpo morto vira pó, e a pessoa que morre "entrega nas mãos de  Deus o seu espírito" como Jesus fez na  cruz. O próprio Jesus, portanto, ficou três dias aniquilado pela morte. Deus o ressucitou ao terceiro dia, e assim acontecerá tambem conosco, dizem.
Mas, quando se trata de condenar o culto católico dos santos, em particular à intercessão deles em favor dos homens, aludem à parábola do rico epulão e do pobre Lázaro que, na passagem bíblica, um é condenado e o outro, salvo, no "seio de Abraão". Aí, contraditoriamente, aceitam a verdade da vida logo após a morte, para poderem servir-se das palavras de Abraão que diz, pondo um ponto final no diálogo, ao rico condenado que pedia fosse Lázaro à terra avisar seus irmãos para que não viessem acabar, como ele, naquele lugar de sofrimento. Abraão lhe responde: "Eles, lá na terra tem a lei e os profetas; que os sigam".
os católicos nunca pediram e não pedem que Deus mande um ou mais santos à terra para converter os pecadores. Isto devemos fazer nós, agora, pela pregação do Evangelho. Pedimos, isto sim, que os santos, de lá onde estão junto de Deus, que orem pela conversão dos pecadores para que se salvem. Pedimos aos santos que eles, que estão na presença de Deus intercedam em nosso favor para que possamos evangelizar  também os pecadores para que, enquanto estão vivos, mudem de vida para poderem ser salvos.
Nós católicos, não pedimos aos santos que venham converter os pecadores, mas que nos ajudem a obter de Deus a graça de convertê-los.
Nossa Senhora, em Fátima não veio converter ninguém, mas veio para pedir aos pastorinhos que orassem, fizessem penitências e oferecessem sacrifícios pela conversão dos pecadores. Ela não ordenou que, em suas orações pedissem a Deus que enviasse do céu um santo para fazer trabalho que é nosso.
"Estais enaganados e não conheceis nem as Escrituras, nem o poder de Deus". (Mt. 22,29).
Onde é que os adventistas encontraram que os católicos oram aos santos para que venham à terra para alertarem os pecadores a mudarem de vida? Equívocos, malentendidos, invenções.

O cristianismo dá valor

ao homem, e é nele que o homem se realiza de maneira integral, encontrando e vivenciando a verdadeira felicidade que conta inclusive, com a própria dor e o sofrimento.

"É feliz quem a Deus se confia, quem não segue os que adoram os ídolos".

(Sl. 39(40), 5)

Quando Jesus falou

que não veio trazer a paz mas a espada e quando disse que os piores inimigos de uma pessoa serão os seus próprios parentes (Mt. 10,36), talvez ele se tenha referido também à sua própria Igreja. A Igreja-Mãe instruiu os seus filhos, mas às vezes são filhos mais e melhor por ela instruídos que lhe dão mais dor de cabeça, voltam-se contra ela e até saem dela e passam a persegui-la. Um exemplo: Lutero. Se a Igreja não lhe tivesse dado toda aquela instrução que ele assimilou e desenvolveu, inicialmente para o bem da Igreja através de aulas em universidades e pregações. Levado pelo seu talento oratório, fortalecido pela simpatia de seus auditórios, ele resolve olhar para a Mãe Igreja e nela observar as fraquezas, as máculas que, como instituição também humana ela, aqui ou acolá, sempre teve, tem e terá e, abandonando-a por achá-la uma prostituta, inventada tão somente na fé em Jesus Cristo Salvador e na Bíblia, porque também ele acha que o homem não tem remédio, ele é mau, ele é ruim, ele é um pecadoer que, por mais que não queira, só sabe fazer pecados. Assim foram também outros filhos privilegiados da Mãe Igreja. Seria melhor, então, deixá-los na ignorâncioa para não correr este risco?
Jesus, com a sua palavra nos diz que não. Apenas nos adverte dessa possibilidade e nos orienta como agir e como devemos nos comportar.

A nossa sociedade,

o nosso mundo estão em decadência porque as pessoas que habitam este planeta, a grande maioria, afastaram-se de Deus, e aí vemos os frutos maléficos dessa situação. Somos assaltados e roubados não apenas por pessoas que nos agridem com violência física, mas somos assaltados e roubados também diplomaticamente por governos corruptos. Falta o respeito a Deus e à sua Lei. A educação, para ser completa precisa da religião vivida, praticada. Não consigo entender e se entender não aceitaria por ser um caso esdrúxulo, uma pessoa, um cristão, cristão porque batizado, com curso universitário porém ignorante da sua fé. As contas que tais pessoas deverão prestar a Deus serão muito sérias. Educação sem religião é falha. Para haver honestidade tem que haver moralidade, e esta não existe sem fé em Deus e aceitação dos seus Mandamentos.

A casa.

Eu amo a minha casa. A minha casa são as pessoas que estão dentro dela com as quais eu moro. São elas que dão sentido à casa e a tornam feliz. Por sua vez a casa é feliz se os que moram nela vivem em harmonia. Sem elas, a casa é triste porque vazia. Até a casa, assim, se preocupa e se pergunta: quem vai cuidar de mim? Uma casa desabitada imprime um sentimento de tristeza até em quem passa diante dela. Uma casa vazia de gente, parece habitada por fantasmas. Uma casa pode se gastar pelo uso, mas ela se desgasta mais pela falta de uso.

Sem a Lei de Deus

não há lei humana que subsista por muito tempo. A eficácia das leis humanas está na Lei de Deus e na própria Lei natural impressa por Deus no coração das pessoas.

A Palavra de Deus

"viva e eficaz", muitas vezes, não é capaz de nos arrancar do nosso comodismo. Somos mais fortes que Ela, não nos submetemos a Ela. Na criação do mundo, a natureza foi obedecendo docilmente à Palavra de Deus. O homem, porque livre, pode lhe oferecer resistência. Foi assim que aconteceu com o primeiro pecado e, depois dele, tantos outros!

Certas pessoas tem olhos de lince e faro de abutre para, equivocadamente descobrir sujeira nos outros, mas são toupeiras para ver seus próprios defeitos.


A fé é o fundamento

do amor. Sem fé não há verdadeiro amor e, se algum amor existe, é mera filantropia ou amor interesseiro. Sem o verdadeiro amor, também a fé é falsa, estéril. É verdade que há pessoas que, não conhecendo a Jesus Cristo, procuram amar o próximo fazendo-lhes o bem, desinteressadamente, por amor à própria criatura na qual vêm, de certo modo, a imagem de Deus.

Se os pais

não criarem seus filhos para um dia louvarem a Deus no céu, estão perdendo tempo. Para onde irão e o que farão tais pais e tais filhos na eternidade?

Você ouviu alguém falar bem...

de um padre? Você já ouviu alguém falar mal? - Não se assuste nem se escandalize. É assim mesmo. Se o grupo dos fariseus falava mal de Jesus, e se Judas Iscariotes traiu o próprio mestre, tudo é possível e ninguém pode fazer coisa pior. Pena é que ainda hoje existam descendentes desta gente. Como seria bom, melhor, e mais proveitoso um diálogo sereno para localizar o erro, a falha, o pecado e identificar a verdade, com o desfecho maravilhoso do perdão, da paz, harmonia e retomar a caminhada juntos.

Uma coisa é certa: a união na Igreja vem de Deus; a desunião é vantagem para o demônio.
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Jesus, além de anunciar a Boa-Nova da salvação para todos, também fazia milagres que causavam muita admiração: curava os doentes que eram trazidos à sua presença; curava-os à distância; multiplicava pães e peixes para alimentar as multidões que o seguiam, ressuscitava mortos e expulsava demônios. Mas sempre havia alguém que, por ciúme ou inveja, queria ofuscar o brilho de Jesus: "Ele expulsa demônios com a força não de Deus mas de Belzebu, o príncipe deles! Ele viola o sábado! Não é boa gente! Deve ser evitado! Se não o for, nós daremos um jeito nele!"
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O apóstolo Paulo escrevendo aos Coríntios, uma comunidade cristã por ele formada mas cheia de problemas e difícil de governar, desabafa: "Até agora passamos fome, sede, frio e maus tratos; não temos lugar certo para morar; e nos esgotamos trabalhando com nossas próprias mãos. Somos amaldiçoados e abençoamos; perseguidos e suportamos; caluniados e consolamos. Até hoje somos considerados o lixo do mundo, o esterco do universo". (1Cor. 4,11-13).
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Na segunda carta aos mesmos Corintios, o mesmo apóstolo conta os perigos que teve de enfrentar no cumprimento de sua missão: "...fadigas, prisões, açoites, perigos de morte, flagelações, apedrejamentos, naufrágios, perigos nos rios, perigos dos ladrões, dos irmãos de raça, dos pagãos, perigos na cidade, no deserto, no mar, perigos por parte dos falsos irmãos.
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Mais ainda: morto de cansaço, muitas noites sem dormir, fome e sede, muitos jejuns, com frio e sem agasalho. E com todos estes contratempos, a minha preocupação responsável é a atenção que tenho por todas as igrejas. Se é preciso gabar-se, diz ele, "é de minha fraqueza que vou me gabar". (2Cor. 11, 21-30)
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E o apóstolo continua contando outras peripécias de sua vida como evangelizador, as graças que recebeu de Deus, dando aos coríntios, com  suas palavras, uns bons puxões de orelha. Mas, ele chora, desespera, desanima e desiste diante de todos estes percalços na missão que lhe foi confiada? Muito pelo contrário! Veja o que ele diz: "Eu estou cheio de consolo, transbordo de alegria em todas as tribulações"! (2Cor. 7,4).
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Assim foi como os profetas de todos os tempos, assim é hoje e será no futuro. Mas, não seja você o agente de desabafos azedos contra os seus sacerdotes, nem coloque lenha neste fogo que não é de amor e caridade. A melhor coisa, no caso, é o silencio diante de quem fala mal e enterrar na sepultura  do esquecimento o que se ouviu e rezar pelos que tem brasas na língua, porque o de que eles precisam muito é da nossa oração e compreensão.
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Por isso, se você ouvir alguém falar mal de um sacerdote, não se assuste, não se espante, não se escandalize; houve uma pessoa santíssima, Jesus, e outras como o apóstolo Paulo que também foram mal falados, caluniados, perseguidos e até mortos. Hoje, graças a Deus, vivemos tempos melhores. Mas, diante do que sofreram Jesus e o apóstolo Paulo e tantos outros, a gente fica até envergonhado.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Domingo do Senhor.


É Jesus quem através do Papa

conduz a nossa Igreja, a sua Igreja, a sua barca. Poucas vezes o mar é manso, poucas vezes tripulação e passageiros estão em paz. Muitas vezes há tempestades, borrascas; segmentos de pessoas não se entendem, provocam desordens, reclamam. Há diferentes posições sobre o rumo do navio. Mas, todos estão na barca sujeitos à mesma sorte. De repente alguém acha que embarcou em barca errada e, mesmo correndo grande perigo, se lança ao mar à procura de outra a cuja tripulação pede acolhida. Mas também há os de outros barcos que também se sentem em lugar errado, procuram e encontram segurança no barco da Igreja Católica porque nela, apesar de tudo encontram Jesus Cristo, quem sabe a dormir, mas Ele ali está.
Igreja em forma de Barco na cidade de União da Vitória.

A vida sacramental já é a eternidade iniciada.

(François Mauriac)

Nós temos que levar alguma coisa

desta vida para a outra. Não podemos, ou melhor, não devemos comparecer diante de Deus "de mãos vazias" (Dt. 16,16). 
Por isso as nossas mortes são decepcionantes, os nossos enterros sem graça e as Missas de sétimo dia puros convencionalismos. Se agora não temos tempo para Deus e sua Igreja, se estamos tão atarefados que não temos tempo para uma oração tranquila e prolongada, para uma Missa dominical bem participada, não teremos também tempo para o exercício da caridade, através do qual estaremos demonstrando o nosso amor a Deus. Correndo apenas atrás das coisas materiais comida, bebida, vestuário, descanso, bens móveis e imóveis, trabalho para ganhar o dinheiro para pagar tudo isto e algumas coisas mais. 
Nada disso levaremos para a outra vida. Quais serão os nossos sentimentos na hora da morte quando nos sentiremos "de mãos vazias" porque gastamos a vida correndo atrás de quimeras e ilusões? A vida hoje é propícia para tais desilusões. A Igreja continuamente nos propõe o exemplo dos santos para que ninguém diga: é muito difícil! é impossível!
Então de que deveremos nos prover? Qual  é a solução sábia?

"Naqueles dias os filhos de Israel

tornaram a fazer o mal na presença do Senhor e ele entregou-os nas mãos dos filisteus durante 40 anos" (juízes 13,1).
Alguém poderia concluir: este povo não é mais o povo de Deus. Entretanto, mesmo se seus filhos "abandonarem minha lei e deixarem de andar pelos caminhos da Aliança; se pecando, violarem minhas justas prescrições, e se não obedecerem aos meus santos mandamentos; eu, então, castigarei os seus crimes com a vara, com açoites e flagelos punirei as suas culpas. Mas não hei de retirar-lhes minha graça e meu favor e nem hei de renegar o juramento que lhes fiz. Eu jamais violarei a Aliança que firmei e jamais hei de mudar o que meus lábios proferiram. Eu jurei uma só vez, por minha própria santidade, e portanto, com certeza, a Davi não mentirei: Eis que a sua descendência durará eternamente e o seu trono ficará à minha frente como o sol; como a lua que perdura para sempre, sempre firme pelos séculos e no alto firmamento é testemunha verdadeira" 
(Sl. 88(89), 31-38).
Nós mudamos, mas Deus não muda, é sempre o mesmo. Entre os homens, quem quebra uma aliança desobriga a outra parte e paga por isso. Com Deus, mesmo que quebremos a aliança, ele é fiel, ele não muda e aguarda que nos arrependamos do mau negócio e arrependidos voltemos a ele; e não cobra nada.

Como teria sido bom,

como tudo teria sido diferente se Lutero em vez de se fixar na passagem da carta do apóstolo Paulo aos 
 Romanos 1,17 "O justo vive da fé" repousasse os olhos do  seu coração angustiado em tantos outros textos e passagens cheios de esperança e confiança na misericórdia do Deus da bondade como por exemplo em 

1ª Cor 13, 1-13: "O amor tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta"..."No presente permanecem estas três coisas: fé, esperança e amor; mas, a maior delas é o amor".

1Jo. 3,18: "Filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas com obras e de verdade".

Tiago 2,14-26: "Meus irmãos, o que adianta alguém dizer que tem fé, se não tiver obras? Poderá a fé salvá-lo?...Assim como o corpo sem o espírito está morto, também a fé sem as obras é morta".

1 Jo. 3,20: "Se o nosso coração nos acusar, maior do que o nosso coração é Deus, que sabe tudo".

1 Jo. 4,17: "Nisto consiste a perfeição do amor: que tenhamos plena confiança no dia do julgamento".

1Pd. 4,8: "Cultivai entre vós um amor intenso, porque o amor cobre uma multidão de  pecados".

Mt. 25,31-46: "O rei dirá aos que estiverem à sua direita: vinde, abençoados por meu Pai. Tomai posse do Reino preparado para vós desde a criação do mundo. Porque tive fome e me deste de comer..."

A fé é, sim, o fundamento da caridade, mas, sem a caridade a fé não salva porque não vale nada.

Trabalho infantil.

Não se resolve o problema do trabalho infantil criando uma lei que o impeça e penalizando os responsáveis. Por que certos pais submetem seus filhos crianças a trabalho remunerado mesmo com valor ínfimo?
Porque ínfimo é o salário dos próprios pais. É só dar condições de vida digna as famílias pobres que o problema desaparece. É uma questão de justiça social. Os governantes deveriam ter vergonha de querer um aumento em seus salários enquanto houver uma família que se obrigue a colocar seus filhos pequenos no trabalho.

É preciso observar bem



a serviço de quem estamos: de Deus ou do demônio. 
É pela nossa reação diante dos problemas, obstáculos ou tentações que podemos perceber a que senhor servimos: Quando a nossa reação é de revolta, azedumes, críticas acerbas, vinganças, amuos como normalmente acontece em nossa vida, podemos ter certeza que não estamos servindo a Deus.

Não podemos estar unidos a Cristo

se não estivermos unidos a nossos irmãos. É condição "sine qua non". Impossível pensar e proceder de outra maneira. 
Em que lugar eu me encontro no Corpo Místico? Sem duvida não estou junto à cabeça; quem sabe esteja bem longe, mas isto pouco importa. Para que eu esteja unido a Cristo Cabeça é necessário, primeiro, que eu esteja vivo e que todos aqueles que me ligam a Cristo estejam também, e é do meu interesse que assim seja, do contrário, o meu relacionamento com Cristo será interrompido. Por minha vez eu devo dar a outros as mesmas condições; é do interesse deles que eu esteja vivo. E, se algum membro estiver doente ou morto, é do interesse de todos os demais que seja curado ou ressuscitado. É a comunhão com  os outros que me propicia a união com Jesus. Os outros são o meu caminho a Jesus. Para chegar a Jesus eu preciso dos caminhos abertos dos outros. Daí que devo amar os outros e ser-lhes grato.

Se as casas dos católicos

e suas igrejas estão cheias de ídolos é porque cheias estão deles as cabeças de muitos crentes que, de maneira precipitada e sem caridade alguma (caridade que é a quem verdadeiramente salva) atiram pedras contra os católicos. Os erros, falhas, defeitos, pecados e outros ídolos que alguém vê nos outros são manifestação orgulhosa, e portanto estulta dos erros, falhas, defeitos, pecados e outros ídolos que consigo carrega. Acusamos como feito pelos outros o mal que praticamos.

O homem é verdadeiramente homem

se faz do dinheiro o seu servo e não o seu patrão. O homem é verdadeiramente homem quando não se prostra diante do dinheiro, mas diante dele permanece em pé, não se deixando cativar pelas suas tentações. O homem que vence essa tentação, com mais facilidade vencerá as outras. O homem é homem pelo que é e não pelo que tem. Jesus foi tentado por este demônio: "O mundo, com suas glórias, tudo será teu se, prostrado, me adorares".

domingo, 2 de fevereiro de 2014

A nossa vida deve ser uma tradução atualizada e fiel dos originais do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

"O Santo Sudário é um Evangelho permanente". (Devoções Católicas)

A abstração quer se impor à realidade.

"A utopia , conhecida no ambiente rarefeito dos gabinetes intelectuais, padece do mal da abstração. Perfila um homem impecável, um sistema irretocável. Depois, ao topar com o homem real, com suas grandezas e misérias, não admite a evidência das limitações teóricas. Brota, então, o delírio persecutório, a síndrome da conspiração. Radicaliza-se o sonho. A abstração quer se impor à realidade. E o humanismo inicial cede espaço ao obscurantismo" (Oscar Wilde)

"O sonho racionalista projetou poucas luzes e muitas sombras".

"Frequentemente, salienta Oscar Wilde com boa dose de argúcia, "as melhores intenções produzem as piores obras" A Revolução francesa, por exemplo, não gerou apenas um magnífico ideário. A utopia de 1789, em nome da "igualdade", da "fraternidade" e da "liberdade", desembocou no terror da guilhotina.
- A 2ª Guerra Mundial não foi acionada por gatilhos religiosos. O holocausto do povo judeu, fruto direto da insanidade de Hitler, teve alguns de seus pré-requisitos na filosofia da morte de Deus. Nietzsche, o orgulhoso idealizador do super-homem, está na raiz imediata dos campos de concentração e de extermínio programado. E não foi a religião que desencadeou o Arquipélago Gulag do stalinismo. Feitas as contas, com isenção e honestidade intelectual, é preciso reconhecer que o sonho racionalista projetou poucas luzes e muitas sombras.
Afinal, lembrando o personagem de Dostoiévski, "se Deus não existe, tudo é permitido". Até mesmo a eliminação da vida. Até mesmo a supressão da liberdade" 
(Carlos Alberto Di Franco - Gaz. do Povo, 31-01-2005)

Não é muita instrução

que faz eficiente uma pregação mas muita oração. Por que os pecadores não se convertem, por que os cristãos ditos praticantes são tão indolentes, por que os mais fervorosos são tão desunidos?  Sem oração e muita oração não se aprende a ser humilde, a ter verdadeira caridade, a evangelizar.

Padre se você se sente solitário e abandonado, vá fazer companhia a Jesus no sacrário, que pode estar sofrendo o mesmo problema. Duas solidões se anulam.

Píxide de marfim (Séc. IV-VI). Tesouro da Catedral de Pesaro.

Espiritualizar a vida.

Se levamos uma vida materializada, isto é, mais atenta às coisas materiais que espirituais, dando-lhe todos os dias, no máximo alguma  tinturinha de espiritualidade com uma oração apressada e desatenta e, nos fins de semana uma missa com participação distraída, é evidente que, ao sentirmos que estamos chegando ao final dos nossos dias na terra, nos estremeçamos com a ideia de partir. Mas, se espiritualizamos a nossa vida terrena, ao sentirmos a a aproximação daquela hora, sentir-nos-emos felizes porque se  aproxima um dia de grande festa e alegria: veremos a Deus e com Ele sempre estaremos, na companhia da Virgem Maria, dos Anjos e dos Santos.

Não podemos desprezar

um ser que Deus ama, sobretudo os indefesos, os pobres, os pequeninos. Deus ama todos os homens e mulheres que criou. São seus e em Jesus Cristo os adotou como filhos. O filho pode ser mau, mas a mãe o protege e defende, haja visto a mãe do quase assassino do Papa João Paulo II, o turco Alli Agka que a mãe pediu ao papa que intercedesse junto às autoridades para que não aplicassem a pena de morte a seu filho.

O pior inimigo de você

está em você mesmo, dentro de você; esteja atento para não cair em suas esparrelas. Não tenha receio de dizer "não" a você mesmo quando perceber que certas ideias propostas ou sugestões são fáceis demais. Esteja atento para não perder a guerra. Planeje boas estratégias e execute-as. O seu inimigo aconselha-o a fechar-se em si mesmo para não ter aborrecimentos com os outros. Não pense que cada qual é dono de seu nariz, e fim de papo. Abra as portas e janelas do seu coração. Saia e permita que os outros entrem. Saia, abre bem os olhos da sua mente e do seu coração e veja quem precisa de você. Todos precisamos uns dos outros. Por isso, esteja disposto a ajudar, ajudar rindo, ajudar chorando, ajudar ouvindo, ajudar fazendo.

Se não fazemos o mal

talvez não fazemos o bem, bem feito, cumprindo um tanto contrariados ou de maneira distraída ou simplesmente rotineira os nossos deveres pessoais, profissionais, de comunidade na sociedade e na Igreja e, sobretudo os nossos deveres de vocação matrimonial, religiosa ou sacerdotal. É necessário dar valor àquilo que fazemos e fazer bem o que fazemos o que implica certo esforço que não cansa, porque o que o demônio pretende é o nosso relaxamento. A cada uma de nossas boas ações um soco nocauteador estaremos dando a nosso inimigo sempre a cochichar em nosso ouvido: "Não seja bobo! Aproveite a vida"! Se você não pensar em você, quem o fará? - Não dê ouvidos  a tais sugestões. Uma vez nocauteado, o inimigo nos dará sossego por algum tempo. Mas, cuidado! Refeito do soco que o estonteou e fez perder a consciência, voltará às melosas propostas e ardilosas agressões. Os poltrões e os covardes, que não estão dispostos a aceitar a continuidade da luta, porque o danado apanha mas não desiste, caem em suas artimanhas. Aí o vitorioso será ele e os nocauteados, nós. Portanto, a luta é sem tréguas enquanto se vive neste vale de lágrimas. Luta até o fim contra o inimigo da tua salvação. Um dia verás que valeu a pena o trabalho, o esforço a luta, porque a recompensa será escandalosamente grande, muito maior do que tudo que tiveres feito de bom neste mundo. A nossa recompensa será a grande alegria de sabermos que fomos fiéis a Deus e que Deus foi glorificado em nossa vida.

Pentecostes invertido.

Grupo de pessoas em geral pequeno mas muito aguerrido, que se põe a falar, espalhando por onde passam a boa nova, assim pensam, e se sentem felizes por isso, a boa nova dos presumidos erros, defeitos, pecados alheios, impulsionadas também por um espírito, mas que não é o santo.

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Bode expiatório: Pessoa sobre a qual outras pessoas jogam os seus pecados e depois a levam para o sacrifício.

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Ninguém se salva sozinho.

Se no dia da nossa morte quando estivermos indo para comparecer na presença de Deus, não virem ao nosso encontro todas aquelas pessoas que pensamos ajudar a salvar, compareceremos sós e...seremos salvos?

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A confissão é o sacramento da cura e até da ressurreição espiritual que tem seus reflexos na saúde corporal causando bem-estar.

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Na hora da morte fechamos os olhos para este mundo e despertamos para outra realidade, outra vida que preparamos enquanto pela terra peregrinamos.

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Devemos nos preparar para a morte como se prepara uma pessoa que se muda de um país para outro longínquo. Ela leva consigo o que de melhor e mais precioso tem. Não vai levar coisas inúteis ou que vão atrapalhar. A pessoa que faz um pecado atrás do outro enche a sua mala de esterco e é o que levará para a outra vida.

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Quando morrermos todos teremos que comparecer perante o tribunal de Deus, que é Pai, mas também é justo. Os de nota 10 serão imediatamente aprovados, os de nota zero, condenados. Os de nota 1 a 9 terão que voltar para a escola para aprenderem a amar de uma maneira perfeita não através de reencarnações mas através de aprendizagem purificatória não na terra, não no inferno, mas em outro lugar porque, afinal de contas muito pouco, mais ou menos ou com quase todo o coração eles amaram a Deus mas não foi com todo ele.

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Quais são os maiores criminosos: Os que fabricam e vendem os instrumentos de morte, ou os que os compram e utilizam? (Robert Scherwood)

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Vivemos magoados uns com os outros, e, se não perdoamos assim morremos. Morrer assim não é morrer em paz. Como poderemos, então entrar no Reino da Paz?

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