Deus nos escolheu e nos constituiu continuadores de sua vida e de sua obra. Louvado seja Deus!
Total de visualizações de página
Mínimas e Máximas
Páginas
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Homilia - Deus é amor.
Foi assim que o apóstolo e evangelista S. João definiu Deus que é uno em natureza, mas trino em pessoas. Deus é aquele que é, aquele que está sempre conosco, mas a sua essência é amor. O amor em Deus implica eu diria, na necessidade de mais pessoas em Deus, para que estas pudessem transvasar uma na outra o seu amor infinito para poderem ser infinitamente felizes. As três pessoas divinas são necessárias e suficientes para transbordarem uma na outra todo seu amor. O amor não pode ser estático. O dinamismo faz parte da sua essência. Deus ama porque é bom e o bem é difusivo por natureza. "Et bonum est diffusivum sui." O amor das três pessoas divinas seria suficiente para dar ao amor, sentido pleno. Mas, a Trindade não se conteve: quis transbordar o seu amor nas criaturas, obra de suas mãos. E aí vieram os anjos, o universo material tirado do nada e, no pequenino planeta terra, o homem e a mulher criados à imagem e semelhança de Deus. Eles foram feitos para participarem da felicidade divina e serem seus comensais. A prova de amor e fidelidade a Deus era necessária. O homem e a mulher não deveriam ceder à tentação de quererem ser como Deus e de pensar que tudo o que eram e tinham no corpo e na alma, era conquista sua. A tentação, embora grande, era vencível, mas como os anjos rebeldes, também Adão e Eva pecaram. Nos anjos maus não houve arrependimento, empederniram-se em seu orgulho e soberba e já não houve mais possibilidade de um lugar para eles no céu. O seu orgulho, ódio e rancor contra Deus que sabiam ser bom e compassivo, sempre pronto para perdoar e misericordioso porque amoroso, criaram o inferno, mais um estado de espírito que um lugar. Deus não os afastou, mas foram eles que livremente se afastaram de Deus porque não podiam mais olhar para Ele com bons olhos. No inferno os condenados, autocondenados se encontram tornando-o lúgubre e tétrico, medonho e infeliz, horrendo e fétido, asqueroso e malvado. Adão e Eva, ao contrário, deram "chances" ao perdão de Deus, embora nem um nem outro quisessem assumir a responsabilidade da culpa. Nos anjos maus, a tentação brotou do seu coração. Em Adão e Eva, a tentação veio de fora, do anjo mau, "homicida desde o princípio". A transgressão do preceito divino por parte dos nossos primeiros pais, exigia punição e reparação. Mas, como reparar ofensa e ingratidão tão grandes, pecado tão profundo que atingiu o mais íntimo do ser de nossos progenitores? Foi essa natureza humana, assim viciada que herdamos. Mas Deus é amor. Adão e Eva admitiram e reconheceram o seu erro, mas não admitiram nem reconheceram a sua culpa, foi o suficiente para que Deus amaldiçoasse o tentador e formulasse a promessa: "Porei inimizades entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Ela te esmagará a cabeça e tu tentarás morder-lhe o calcanhar". (Gen. 3,15), e o necessário castigo: Adão comerás o pão com o suor do teu rosto, a terra te será hostil. Eva, darás à luz em meio a dores e viverás sob o domínio do teu marido. E aos dois: lembrem-se que são pó e ao pó voltarão". (Gen. 3, 16-19). O diabo conquistou o coração do homem, venceu-o com a tentação, mas outro homem, descedente de Adão e Eva haveria de dar o revide, tirar o homem pecador das mãos do vitorioso tentador, mas este homem não poderia ser um simples homem por mais justo e santo que fosse, e o demônio sabia disso e, por isso, sentia-se plenamente vitorioso, achando que para o homem não haveria mais esperança de salvação.
Uma coisa jamais passou pela cabeça do tentador vencedor: que o Filho de Deus se fizesse homem, assumisse a culpa do homem pecador e assim o redimisse e o salvasse e tivesse-o de volta. Subirei ao mais alto dos céus, pensou o anjo rebelde, quero ser livre, independente, quero ser Deus, não quero depender de ninguém e a ninguém prestar contas. Jesus, ao contrário, "humilhou-se e se fez obediente até a morte de cruz..." "Não havia nele aparência humana, tão desfigurado estava; parecia um verme e não um homem" (Filip. 2,8), (Isaías 53, 2-3). Mas antes de sua paixão, Jesus providenciou um meio e um modo de ficar conosco até o fim dos tempos: Ele inventou a Eucaristia; e como nós precisávamos deste alimento!
"Quem come minha carne e bebe meu sangue tem a vida eterna, e eu lhe prometo que o ressuscitarei no último dia" (Jo. 6,54), (Lc. 22,19). Na última ceia, Jesus mostrou aos seus apóstolos de uma maneira bem prática como isto haveria de acontecer e lhes ordenou: "Façam isto em memória de mim até que Eu volte". A partir de então, Jesus passou a ser recebido pelos seus fiéis sob as espécies do pão e do vinho que os apóstolos e seus sucessores escolhidos e legitimamente consagrados abençoam, colocando-se ao dispôr de Cristo para que deles se sirva como de instrumentos. E Jesus, numa entrega total de amor, fica lá onde o deixarmos. Ele fica nos sacrários recebendo visitas ou abandonado, esquecido. Por amor Ele até aceita ser ultrajado e profanado. Mas Ele fica! E a luta entre o amigo e o inimigo do homem continua até o dia do juízo final. O homem é livre, ele deve fazer a opção. Conhecedor de tudo o que Jesus fez por ele, "humilhando-se até a morte e morte de cruz" e sabedor de que o demônio quer a sua desgraça, o homem não tem por que duvidar na escolha. Mas o homem é fraco e pode se deixar seduzir facilmente pelo tentador que lhe oferece vantagens imediatas, porém ilusórias, enquanto Jesus diz: "Quem quer ser meu discípulo, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-me". (Mt. 16,24). Mas diz também: "Venham a mim vocês que estão aflitos sob o fardo e eu os aliviarei. Tomem meu jugo sôbre vocês e recebam minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e acharão o repouso para as suas almas. Porque meu jugo é suave e meu pêso é leve". (Mt. 11, 28-30). Jesus não desiste, mesmo que haja muitos que o não aceitem ou abandonem. Ele espera pelo seu arrependimento e volta dizendo que no céu haverá muita alegria com este retôrno. Mesmo que alguém se converta nos últimos momentos de sua vida, Jesus aí está para acolher, perdoar e dizer: "Hoje mesmo estarás comigo no paraíso". (Lc. 23, 43).
Ninguém deve desprezar o amor de Deus. Ninguém deve desconfiar da sua bondade e do seu perdão.
Deus precisa de nós.
Assim como precisou de Abraão, Moisés, de Elias e Eliseu, de Isaías e Jeremias, de Ezequiel e Daniel, de Joel, de Habacoc, de Zacarias, assim como precisou da Virgem Maria e São José; assim como precisou dos apóstolos de ontem, de hoje e de amanhã para enviá-los a todo mundo.
"Deus que te criou sem ti, sem ti não te salvará". (S. Agostinho)
A salvação nossa e da humanidade é uma obra solidária. Trata-se de caminhar juntos, de mãos dadas, rumo ao Reino dos Céus.
Ver Deus
A cada dia que passa, mais perto eu estou de me encontrar pessoalmente, face a face com Deus.
O sacerdote deve ser um adorador perene da Eucaristia.
Receber Jesus no coração pela santa Comunhão e não lhe dar atenção, é uma enorme falta de educação; sinal de uma enorme falta de fé na presença real de Jesus, no Pão consagrado que se recebe. Por isso, alerta o apóstolo São Paulo:
- Examine-se cada um e veja como está recebendo a pessoa de Jesus, o Senhor. Não aconteça que, recebendo-o indignamente, coma e beba a própria condenação.
O sacerdote deve ser o guardião da Eucaristia, ele deve morar perto dela.
Jesus Eucarístico, precisa sentir-se seguro.
O homem verdadeiramente homem, é senhor das suas paixões.
O homem é verdadeiramente homem, quando sabe dominar e orientar com acêrto seus instintos e paixões e procura ser compreensivo e perdoar, promover a paz e ser humilde, amar o trabalho e cumprir o seu dever, ter uma boa e justa apresentação, ser desapegado, moderado e alegre.
Ilusão das riquezas.
"Por que temer os que confiam nas riquezas e se gloriam na abundância de seus bens?
Ninguém se livra de sua morte por dinheiro, nem a Deus pode pagar seu resgate. A isenção da própria morte, não tem preço, não há riqueza que a pessoa adquira, nem dar ao homem uma vida sem limites e garantir-lhe uma existência imortal.
Morrem os sábios e os ricos igualmente; morrem os loucos e também os insensatos, e deixam tudo o que possuem aos estranhos; os seus sepulcros serão sempre as suas casas...mesmo se deram o seu nome a muitas terras.
Não dura muito o homem rico e poderoso; é semelhante ao gado que se abate".
(Sl. 48 (49), 6-13)
Maria é nossa mãe na Ordem da Graça.
Nós não duvidamos disto. Ela é mãe dos santos e dos pecadores e se preocupa mais por estes do que por aqueles. Maria é também mãe dos drogados, mãe dos viciados, mãe dos traficantes, mãe dos assaltantes, mãe dos ladrões e assassinos que, todos, consequentemente, são nossos irmãos e irmãs.
Como é que Nossa Senhora olha para essa gente? Como é que nós devemos olhar?
Com os olhos dela!
O que ela quer que façam,os por eles?
Deus nos fez diferentes uns dos outros.
No céu não falaremos porque a linguagem será desnecessária, uma vez que veremos e sentiremos os pensamentos uns dos outros sem confusão. Então, para que servirão as cordas vocais? - Para cantar, a milhares de vozes os louvores de Deus, a sua grandeza, a sua bondade, a sua misericórdia, o seu amor, pelos séculos sem fim.
Deus nos fez diferentes uns dos outros porém afinados segundo o seu diapasão para que, executando cada qual a sua missão, mas unidos, formemos uma bela harmonia.
Maria.
"A mais pura manifestação da Santidade de Deus refletida numa pessoa humana".
(Luciano Duarte).
Os hospitais são santuários da saúde.
Neles deve reinar o respeito, o silêncio. Os médicos são os sacerdotes que restauram os santuários abatidos, alquebrados, machucados, fraturados, atingidos por inúmeras doenças; santuários que são os corpos humanos. Todas as outras pessoas, dos enfermeiros até as que fazem a limpeza, colaboram silenciosamente, direta ou indiretamente no restauro destes santuários, obra das mãos de Deus.
O trabalho que se realiza nos hospitais, é divino.
Vida - Obra de arte.
Precisamos fazer da nossa vida uma obra de arte, caprichando ao máximo na perfeita execução dos nossos deveres e de tudo o que fazemos. As dores, angústias, tristezas, venham elas de onde vierem, sim, são sombras na nossa vida, mas saibamos utilizá-las para realçar a obra de arte que vamos fazendo. Ninguém pode substituir-nos na execução desta obra, dado que cada qual deve estar empenhado na realização da sua própria. É verdade que podemos e devemos influir no embelezamento da obra artística de outros. Esta atitude embeleza também a nossa. Mas a obra tem que ser nossa, tem que levar a nossa marca, tem que ser uma coisa original, tem que levar as nossas características peculiares que nenhum outro tem.
No fim da nossa vida, apresentaremos a nossa obra de arte a Deus para ser por Ele admirada e colocada na sua galeria para visitação dos anjos e santos.
Oxalá possamos ouvir:
"Muito bem, servo bom e fiel"!
Religião em primeiro lugar.
É necessário colocar mais religião na vida para que a vida tenha sentido e seja gostosa de viver no seu verdadeiro sentido. Do contrário, a vida será uma busca do material imediato, prazeroso, descartável, insaciável.
Ideal da Paróquia Renovada.
1- Ela é evangelizadora pela palavra e pelo exemplo.
2- Ela é comunidade de comunidades.
3- Formadora de pessoas.
4- Educadora da fé.
5- Encarnada na realidade.
6- Integrada à Igreja Particular.
7- Celebra a vida.
8- Organizada.
9- Participativa.
10- Corresponsável.
"Esta é a vitória que derrota o mundo: a nossa fé."
(Bartolomeu, Patriarca Ecunênico de Constantinopla).
"A missão de evangelização da Igreja, não se cumpre com estratégias feitas a partir de planificação das cúpulas."
Como primados ortodoxos, temos um grande tesouro nas nossas Igrejas, que são as almas dos simples, "taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos." (Ap. 5,8).
As pessoas simples, aqueles que oferecem anônimamente o martírio, são o grande e interminável tesouro que devemos usar adequadamente para a reforma das nossas Igrejas, porque "esta é a vitória que derota o mundo: a nossa fé."
sábado, 14 de julho de 2012
Devo por isso, cumprir o meu dever.
"Quantas vezes assistia a Matinas com vertigens e fortes dores de cabeça. Ainda posso andar, costumava dizer; devo, por isso, cumprir o meu dever".
(Santa Teresa do Menino Jesus).
Homilia - O Profeta fujão.
É conhecida a história do profeta Jonas chamado por Deus para os ninivitas alertar de seus caminhos maus e injustiças.
Jonas,
porém, não aceita a missão e foge preferindo que se condenem os
ninivitas porque achava não serem dignos da condescendência divina
aqueles que um dia os perseguiram e maltrataram, além disso eram pagãos.
Mas
Deus não quer a morte do pecador e sim a sua conversão. Não quer que
ninguém morra, mas todos tenham vida e vida em plenitude que Ele veio
trazer em Jesus Cristo, nosso Salvador. Para que dos maus caminhos se
afastassem os ninivitas, Jonas foi escolhido por Deus como seu profeta
para alertá-los de seu próximo fim. Se não houvesse conversão, o castigo
viria e Nínive seria destruída dando-lhes um prazo de quarenta dias.
Jonas
apressadamente como que a fugir de Deus pensando que isto era possível e
Deus não o encontraria em alto mar, desceu até o porto de Jope, pagou a
passagem e embarcou em navio que zarpava para Tarsis. Seguro de si e
longe de seu perseguidor, Jonas desce ao fundo do navio e cansado,
adormece em sono profundo, tanto que em sobrevindo furiosa tempestade
Jonas entretanto nem se mexe. O comandante do navio manda jogar ao mar
toda sua carga para o peso aliviar. Os marinheiros desesperados clamam
aos seus deuses e a borrasca não dá sinais de parar. Havia, entretanto,
ainda, um lastro inútil no navio que era necessário às águas atirar e
que em meio a tanto barulho foi necessário acordar Jonas que dormia em
sono profundo. O comandante sacode-o e uma vez desperto lhe pergunta:
Como
pode dormir em meio a tanto barulho? Vamos! levanta-te! e invoca os
teus deuses, talvez eles te atendam porque os nossos tem-se mostrado
impotentes para a fúria do mar dominar. Jonas rezou? Pediu ao seu Deus
que acalmasse o mar? A Bíblia não o diz. Como é que Jonas poderia
invocar o seu Deus se dele fugia? Mas, Deus foi atrás dele que se
recusava e como palavras não o convenciam passou às vias de fato:
Mandou-lhe um sinal para lhe mostrar que não estava brincando e uma nova
recusa poderia lhe ser fatal como presente sinal já lhe parecia. Na
verdade Jonas preferia morrer a ser o profeta de Deus junto ao povo de
Nínive. Era realmente cabeça-dura como todo Israelita naquele momento
histórico, ferrenho nacionalista até a raíz dos cabelos. Para fugir de
Deus, para não pregar a vonversão aos ninivitas, Jonas estava disposto a
tudo, até a morrer. Eles não mereciam o perdão de Deus, assim pensava.
Enquanto isso, os marinheiros resolveram tirar a sorte para descobrir
quem era o culpado daquela tormenta igual à qual jamais viram. A sorte
caiu sôbre Jonas e então lhe pediram explicações como responsável
causador daquela grande tempestade:
-Quem és? Donde vens? Qual é o teu povo? Qual a tua profissão? Para onde vais? Com que finalidade?
Acuado, sem ter como mentir ele diz a verdade:
-Sou hebreu e adoro o Senhor Deus que fez o céu, a terra, o mar. Eu sou
o culpado de toda esta desgraça porque me recusei de ouvir a sua voz
para ser o seu profeta junto de Nínive, e estou fugindo dele. Percebo
que ele me alcançou e me mandou este terrível sinal que põe em perigo
não só a minha vida, mas a de todos vocês também. Percebo que de Deus
nem eu nem ninguém pode fugir porque Ele é onipresente e sobranceiro a
toda vicissitude. Os marinheiros ficaram apavorados com ele:
-Como é que você teve coragem de proceder assim? E agora, o que é que
vamos fazer? O que é que você vai fazer para que o mar se acalme, pois
ele se enfurece cada vez mais?
-Joguem-me no mar, disse-lhes Jonas e a bonança virá porque o culpado de toda essa tragédia sou eu.
Por
que "joguem-me no mar"? Por que não se atirou ele ao mar? Atirar-se
Jonas ao mar poderia parecer suicídio desesperado e condenado. Seria
assim uma espécie de vingança de Deus que Jonas não lhe dava outra
alternativa. Humanamente falando atirar-se ao mar sobretudo naquelas
condições era atirar-se para a morte. Joguem-me no mar, disse Jonas aos
marujos, é melhor que morra um homem para que os outros se salvem. Foi o
que fizeram. Pegaram-no pelas mãos e pelos pés e um, dois, três lá se
foi Jonas desaparecendo sob as águas que envolvendo como túmulo o seu
corpo de enfurecidas que estavam, começaram a pouco e pouco se acalmar e
uma tranquilidade misteriosa começou a reinar. A
tripulação percebeu e foi tomada de profundo sentimento de terror para
com o Deus de Jonas, oferecendo-lhe um sacrifício e fazendo promessas.
Um grande peixe abocanhou o profeta fujão e em seu interior Jonas
permaneceu três dias. Lá dentro ele rezou não sabendo o que dali pra
frente lhe aconteceria. Em vez de uma oração de arrependimento e pedido
de perdão, a sua oração foi de esperança e louvor em ação de graças:
"Em
minha aflição invoquei o Senhor, clamei por ele da morada dos mortos.
Ele me lançou ao abismo das águas. Estou rejeitado pelo Senhor. Será que
poderei ver seu santo templo? Quando estava para desfalecer, pensei no
Senhor, minha oração chegou até ele. Se ele me salvar, oferecer-lhe-ei
um sacrifício com cânticos de louvores e cumprirei a promessa que agora
faço. Do Senhor vem a salvação, nele eu confio". Obediente à voz de Deus, o grande peixe assim como engoliu o profeta, assim também o vomitou na praia de Nínive. Jonas
entretanto ainda teimava. Se o Senhor insistir em me mandar, eu irei,
mas será inútil, tempo perdido, esse povo não vai se converter, aliás,
não podem nem deve, eles tem os seus deuses, que os adorem. Nós temos o
nosso Deus que é só nosso. Calmamente o Senhor falou à Jonas:
-"Jonas, vai a Nínive e passa-lhes a mensagem que você já sabe".
Resmungando
e a contragosto ele foi. Nínive era uma cidade muito grande, eram
necessários uns três dias para percorrê-la. Jonas foi e começou a gritar
pelas ruas de maneira displicente, mais com a bôca do que com o
coração, nem falava em mudança de vida e conversão, mas tão somente:
"daqui a quarenta dias, a cidade vai ser destruída". A notícia foi se
espalhando e o povo, mais sensível a dar crédito começou a jejuar,
vestindo roupas de penitência. Até o rei ficou sabendo e também ele, por
via das dúvidas, porque poderia ser falsa a mensagem como também
verdadeira, humilhou-se, descendo do trono, cobrindo-se ele também com
vestes de penitência, sentou-se sôbre cinzas e baixou um decreto:
"Homens
e animais, gado graúdo e miúdo, não provarão nada. Eles não pastarão e
não beberão água. Homens e animais cubram-se de sacos e invoquem a Deus
em alta voz, deixem seus maus caminhos, convertam-se da violência que há
em suas mãos. Quem sabe Deus se arrependa e renuncie a nos perder". O
que Jonas deveria ter feito e não fez, o rei cumpriu com sabedoria. Não
apenas decretou penitência e conversão, mas ele próprio deu o exemplo. A
mensagem lacônica transmitida ao povo por Jonas feita de má vontade,
produziu os efeitos que ele não esperava e não queria que acontecessem.
Ficou profundamente indignado e irritado com o Senhor dizendo-lhe:
Senhor, era bem isso que eu pensva antes de querer fugir da vossa
presença! Sois bom demais! Sois por demais compassivo, clemente,
generoso e rico em bondade, sempre pronto a renunciar ao castigo! Eu não
aceito isso! Prefiro morrer!
Jonas
pensava que estava com a razão e Deus é que estava errado. Amuado,
Jonas saiu da cidade e encontrou um lugar que lhe pareceu bom para
descansar. Fez ali uma cabana sentou-se à sua sombra esperando que Deus
pensasse bem no que lhe havia dito. Sentou-se para assistir a destruição
de Nínive pois o prazo de quarenta dias já estava esgotado. Jonas
estava mau humoraddo. Para curá-lo de seu mau humor, o Senhor fez
crescer um rícino -espécie de mamona para dar-lhe sombra. Jonas
alegrou-se com esta nova sombra e o seu mau humor passou. Mas, no dia
seguinte, bem de manhã um verme roeu a raiz do rícino e ele secou.
Quando veio o sol, a cabeça de Jonas começou a esquentar e mais uma vez
desabafou: prefiro a morte à vida! O Senhor vendo a irritação de Jonas,
disse-lhe:
-Você acha que fez bem irritando-se por causa do rícino que secou? Jonas respondeu petulante:
-Sim! tenho razão de me irar até a morte!
Pela
última vez o Senhor fala a Jonas que havia se queixado porque o rícino
no dia anterior estava vivo e, no dia seguinte murcho:
-Jonas, você teve compaixão de um rícino e não vou eu ter compaixão da
grande cidade de Nínive onde há mais de cento e vinte mil seres humanos
que não sabem distinguir entre o bem e o mal? Não terei pena até dos
próprios animais?
Notas:
- O Livro de Jonas é uma espécie de parábola para mostrar a bondade de
Deus e a sua misericórdia, que quer a salvação de todos, mesmo dos mais
empedernidos pecadores. Para tanto, Ele preparou um povo para ser o
arauto dessa boa-nova. Israel, o povo de Deus, acabou pensando que o seu
Deus era só para sí, sua propriedade particular. Durante a sua
existência, desde o chamado de Abraão até Jesus Cristo, o povo sentia,
de maneira clara, a presença de Deus em seu meio com constante proteção e
também com acontecimentos dolorosos quando deixava de ser fiel. Jesus
confirma o procedimento do Pai e ele mesmo demonstra ter os mesmos
sentimentos:
- "Perdoai e sereis perdoados".
"Quantas vezes devo perdoar?...Até setenta vezes sete".
"Sede misericordioso como vosso Pai celeste é misericordioso".
"Haverá no céu mais alegria por um pecador que se arrependa do que por noventa e
nove justos que não precisam de arrependimento".
"Aos seus verdugos no calvário Jesus pede: "Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem".
-
Jonas é a imagem do povo de Israel, fechado em si mesmo, não entendendo
que o plano de Deus era estender a todos os povos o convite a pertencer
a este povo. O único requisito, naquele momento, era o que Jonas
deveria ter anunciado, o que fez o rei de Nínive: "Homens e animais
cubram-se de sacos, jejuem, e invoquem a Deus em alta voz, deixem seus
maus caminhos, convertam-se da violência que há em suas mãos. Quem sabe
Deus se arrependa e renuncie a nos perder".
-
Que fim levou Jonas? Permaneceu cabeça-dura até o fim? Jonas falava o
que pensava ser o certo mesmo contrariando a palavra de Deus. Ele era
sincero e coerente com seu modo de pensar e Deus deve ter levado isso em
consideração.
Somos gratos ao povo judeu porque dele nasceu Jesus, nosso Salvador.
Era o ano de 1981.
Naquela tarde particular, os seis videntes de Medjugorje se encontravam juntos na Igreja aguardando a aparição de Nossa Senhora. A Igreja estava repleta e uma grande multidão se concentrava do lado de fora do templo, uma vez que muitos peregrinos tinham vindo de outros países. Sendo tão grande multidão, os videntes se sentiam muito felizes, e quando Nossa Senhora apareceu, comentaram com ela sôbre o quanto ela devia estar feliz naquela tarde devido à presença de tanta gente. Nossa Senhora, porém, respondeu:
-"Crianças, há tantas pessoas rezando neste momento quanto os dedos que vocês têm em suas mãos".
Eu rezaria para retornar para minha família e viver em paz.
Um jornalista perguntou uma vez a um soldado croata o que ele faria se, de repente, se visse diante de um sérvio; ele o mataria ou o faria prisioneiro? O soldado respondeu: "Sabe?...Eu rezaria para que ele voltasse para casa e vivesse em paz com sua família, para que também eu pudesse retornar para minha família e viver em paz".
Não haverá motivo para se usar a força.
"Se o dinheiro e o poder estiverem envolvidos numa guerra, é a força bruta que é usada. Se a razão e a ética forem usadas, não haverá motivo para usar a força".
Católicos ateus -É possível?
Poderiamos dividir os católicos batizados em alguns grupos distintos, pela maneira com que praticam sua fé.
-1º Católicos de nome ou de rótulo. -Parece que são, mas não são. São como aqueles que dizem jogar numa agremiação esportiva mas não comparecem nem nos treinos, nem nos jogos.
Com o título de católicos, estão mentindo, não são sinceros. Se houvesse um templo só para eles, estaria abandonado e cercado de mato.
-2º Católicos ateus. -É possível? São aqueles que foram batizados mas, depois, na adolescência e juventude, não entendendo certos acontecimentos relacionados com a Providência divina e outras afirmações bíblicas e dogmas de fé, por falta de um conhecimento melhor através do estudo que não querem fazer, chegam à conclusões de que Deus não existe. Estes são como um templo desmoronado do qual só restam os destroços.
domingo, 8 de julho de 2012
É o conjunto harmonioso das pétalas que faz a flor.
A flor se compõe de diversas pétalas simétricamente dispostas, cada qual com seu matiz.
Ninguém admira a pétala; todos admiram a beleza da flor.
É o conjunto harmonioso das pétalas que faz a flor. O seu perfume vem do conjunto e não de uma só.
Homilia - São Pedro e São Paulo Apóstolos.
1. "No século IV, que vai do ano 301 ao 400 já se celembravam três missas em memória dos apóstolos Pedro e Paulo: uma na igreja de São Pedro no Vaticano, outra na igreja dedicada a São Paulo fora dos muros de Roma e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde provavelmente estiveram escondidos por algum tempo os corpos dos dois apóstolos", - Pedro, casado, um simples pescador da Galiléia (com este trabalho ele mantinha a família) e Paulo, formado na Escola Superior de Jesrusalém, discípulo do afamado professor Gamaliel, fariseu fanático, perseguidor dos cristãos, conivente no assassinato do diácono Estevão. Por fim derrubado do cavalo por Jesus Cristo, quando se dirigia a Damasco, converte-se, depois de ter ouvido a resposta à sua pergunta:
Quem és Senhor? - Eu sou Jesus a quem tu persegues!
2. A Pedro Jesus escolhe como seu sucessor quando um dia, na região de Cesaréia de Filipe, ao final de um breve diálogo, Jesus lhe diz em resposta à sua profissão de fé: Jesus tu és o Ungido, o Filho do Deus vivo! - E eu te digo: "Tu és Pedro e sobre esta pedra (que és tu), eu edificarei a minha Igreja e as potências do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus. Tudo que ligares na terra será ligado nos céus; e tudo que desligares na terra será desligado também nos céus". (Mt. 16, 18-21). - A Pedro, Jesus lhe dá plenos poderes; poderes sobrehumanos. Como isto será possível diante da fragilidade humana? Jesus prometeu dar a ele assitência especial: Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas eu roguei por ti para que a tua confiança não desfaleça; e tu, por tua vez confirma os teus irmãos". (Lc. 22, 31-32). "Eu estou convosco todos os dias". (Mt. 28,20) e além do mais o "Espírito Santo te iluminará e fortalecerá". (Lc. 24,49). e (Atos, 1,4). Jesus disse que estará com a sua Igreja até o fim dos tempos. O tempo ainda não chegou ao fim, e Pedro foi martirizado algum tempo depois.
A sucessão no governo da Igreja era necessária, bem como a autoridade de Pedro e as promessas feitas por Jesus deviam continuar nos seus sucessores; a lógica das palavras de Jesus nos levam a crer que o Papa é o sucessor de Pedro que retém em si as promessas e prerrogativas confiadas a Pedro. - Não foi à toa que Jesus disse a Pedro que as potências inimigas haveriam de hostilizar profundamente a Igreja, mas não haveriam de prevalecer.
É o que tem acontecido na sua longa peregrinação de quase dois mil anos. São Pedro foi pregado numa cruz de cabeça para baixo.
3. O apóstolo São Paulo, de grande perseguidor de Cristo, porque perseguia os cristãos, tornou-se o seu grande defensor. Por Cristo pelos cristãos, pela Igreja ele deu a vida, enfrentando todos os obstáculos viessem donde viessem. Na 2Cor. 11,21-30, ele desabafa depois de na 1ªCor. 4,3-5 ter-lhes dito ironicamente que "eles já estavam fartos do apóstolo, eram ricos, reinavam sem ele, Paulo, como se dele não precisassem: "Muitas vezes vi a morte de perto, cinco vezes recebi dos judeus quarenta açoites menos um, três vezes fui açoitado com varas, uma vez apedrejado, três vezes naufraguei, passei por perigos nos rios, perigo de assaltantes e da parte dos meus concidadãos, perigos dos pagãos, perigos na cidade e no deserto, perigos no mar e entre os falsos irmãos; cansaços, vigílias, fome e sêde, jejum, frio e sem agasalho. Além de tudo isso, as preocupações que me davam as comunidades. Em Damasco, o governador do rei Aretas guardava a cidade para me prender. Mas num cesto desceram-me por uma janela da muralha - assim escapei de suas mãos. Se importa me gloriar, eu me gloriarei da minha fraqueza. O Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo que é bendito pelos séculos, sabe que não minto".
4. Eu acho que qualquer um de nós no lugar do apóstolo Paulo, desanimaria, quem sabe até mudasse de religião, o que fazem muitos católicos por muito menos. O apóstolo se queixa também de auxiliares que o abandonaram e quando esteve preso, ninguém foi visitá-lo. - Por amor a Jesus ele infrentava tudo, e tudo suportou até a morte por decapitação.
5. Quem hoje se habilita, como os apóstolos, a deixar tudo para ser o anunciador da salvação em Jesus Cristo? Quem se habilita a dar pelo menos um pouco do seu tempo para este apostolado? Cristãos acomodados é que não podemos ser. Levaríamos uma vida contraditória. Um belo dia, a nossa vida neste mundo termina e compareceremos diante de Deus que nos perguntará: Como é que você gastou os anos de vida que eu lhe dei?
No dia de São Pedro e São Paulo, comemoramos também o dia do Papa e não poderia ser diferente pois ele é o 265º sucessor de Pedro. A coleta, chamada "Óbolo de São Pedro" é uma oferta que os católicos de todo o mundo oferecem ao Papa, que a distribui pelo mundo às comunidades e instituições de caridade que precisam de socorro.
Que Deus conserve o nosso Santo Padre Bento XVI, que Deus lhe dê saúde, o faça feliz e o proteja dos inimigos.
Deus aguarda a sua volta por mais em farrapos que esteja.
Deus espera até o fim de sua vida a volta do pecador, por maiores que sejam seus pecados, por mais horríveis e brutais. Deus é o esposo fiel, muitas vezes traído por sua esposa, a alma pecadora. Deus aguarda sua volta por mais em farrapos que esteja, por menos tempo de vida, que lhe sobre. O que Deus espera é a volta do pecador mesmo que seja no último instante da sua vida. "Haverá no céu mais alegria por um pecador que se converte do que por todos os justos que não precisam de conversão. A alegria dos santos é um pálido revérbero da alegria de Deus".
Quem é Jesus Cristo?
"Hoje, para muitos que se dizem católicos, Jesus Cristo tornou-se um homem mais ou menos especial ao qual se deve respeito e admiração, mas só um homem.
Foi "censurado" o aspecto divino de sua pessoa".
Inferno
"A Bíblia deveria se lida integralmente; não só aqueles trechos do Evangelho mais correspondentes com a nossa sensibilidade moderna. Jesus falou também do inferno e do perigo para o homem de acabar indo para lá. Mas isto nunca é lembrado e as pessoas esquecem. Desta forma ninguém se lembra que cada um de nós tem uma responsabilidade pessoal sôbre a própria vida eterna e que a dignidade do homem é medida sôbre esta responsabilidade".
Qual a verdadeira Igreja de Jesus Cristo?
No meio de tantas "Igrejas" que se dizem cristãs, qual é a verdadeira IGREJA fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo? Se todas as "Igrejas" cristãs fossem a verdadeira de Jesus Cristo, elas estariam unidas pelo amor. Não seriam mais "todas", seriam uma só, teriam "um só coração e uma só alma" (At. 4,32). Vemos, entretanto, que isto não acontece. Há falta de entendimento entre elas, embora algumas procurem o abençoado diálogo; há outras indiferentes às demais, e há aquelas que agridem verbalmente e por escrito. Embora todos sobracem, empunhem e até abram a Bíblia para ler e anunciar o que Deus escreveu, são poucos os que a entendem corretamente e corretamente a traduzem em suas vidas. Por isso, por causa dessa falta de consciência, "o nome de Deus é blasfemado entre os pagãos". (Rom. 2, 24). Jesus proclama como lei suprema o amor, enquanto pretensos seguidores seus degladiam entre si. Não há consenso, não há compreensão mútua porque não há humildade e muito menos, amor. Mas, com tudo isso e apesar de tudo, entre tantas deniminações cristãs, qual é a verdadeira Igreja de Jesus?
Não há como negar que a Igreja Católica é a mais antiga e teve seu ponto de partida em Jesus Cristo e nos doze apóstolos com Matias no lugar de Judas Iscariotes. A Igreja Católica começou ali, pecadora, sim, mas santa também. Pecadores foram os próprios apóstolos que tinham idéias muito materialistas e egoístas a respeito de Jesus e de sua missão e da missão deles no futuro; pecadores foram quando abandonaram o Mestre na hora em que mais precisava pelo menos da presença deles; um, sob juramento, negou conhecê-lo; outro o traiu e depois, desesperado, cometeu suicídio; os demais, covardemente o abandonaram. Mas depois, com a ressurreição de Jesus e a vinda do Espírito Santo, todos mudaram radicalmente e sairam a pregar a Boa-Nova a toda gente, deixando sucessores para continuar a obra até o fim dos tempos.
A Igreja Católica (=feita para todos), Apostólica (=confiada por Jesus aos Apóstolos e por estes transmitida a seus sucessores), Romana (=porque o apóstolo Pedro fixou em Roma a sua última residência e ali morreu), a Igreja Católica vinha de uma caminhada de 1.500 anos, com todos os sobressaltos de uma comunidade de pecadores mas também de santos, quando apareceram: na Alemanha Martinho Lutero, frade católico; na Suíça Ulrico Zwinglio, sacerdote diocesano e pároco; na França João Calvino, leigo católico, quase padre. A eles aderiu depois o rei católico da Inglaterra, Henrique VIII. Todos eles resolveram mudar o rumo do cristianismo. Para eles a Igreja de Roma vinha por um caminho errado.
É verdade que a Igreja Católica naqueles tempos, parecia mais pecadora que santa e precisava de uma boa reforma sobretudo no clero, o que foi feito no Concílio de Trento, mas os reformadores protestantes tomam uma decisão radical: separam-se de Roma e fundam uma nova "Igreja", o que gerou também muita confusão e desentendimento entre eles que, pregando a justiça ou salvação das pessoas somente pela fé em Jesus Cristo, e o Livre Exame, isto é, cada fiel interpreta a Bíblia a seu modo, como a entende, sem depender de ninguém porque o Espírito Santo o orienta, propiciaram o surgimento de seitas independentes que, no correr do tempo foram se multiplicando às dezenas.
A Igreja Católica superou as tempestades da Reforma Protestante perdendo muitos de seus fiéis que, em alguns casos, como na Inglaterra de Henrique VIII eram obrigados a aderir à nova fé. Tal acontecimento, em parte, lhe fizeram bem porque, abrindo os olhos para a triste realidade fez a Contra-Reforma, convocando os bispos para um Concílio, o de Trento, e de lá até hoje a Igreja Católica navega em águas relativamente tranquilas.
Qual é, pois a verdadeira Igreja fundada por Nosso senhor Jesus Cristo?
Não se nega que as denominações protestantes não tenham coisas boas. Os seus fiéis são sinceros na prática da sua fé, amam a Bíblia e a Jesus como também, nós, Católicos amamos. Mas a divisão entre cristãos continua para escândalo de muitos.
"A Reforma", diz o historiador protestante Courvoisier, "não é um movimento organizado, nascido no espírito dum homem, em estritas relações uns com os outros, que se tivesse desenvolvido segundo um plano de antemão estabelecido e que tivesse todas as alavancas de comando na mão dum chefe. É um movimento em que os homens se limitam mais a seguir do que a conduzir..."
(Daniel Rops, História da Igreja de Cristo, Vol IV, pág. 386).
(Daniel Rops, História da Igreja de Cristo, Vol IV, pág. 386).
O ciúme.
"É fruto do egoísmo que deseja a posse total e exclusiva, sem querer dividir ou repartir nada".
(Anselmo Fracasso)
Quem ama não peca.
"O segrêdo de uma vida cristã coerente e alegre, isto é, moral, está em um amor sincero, pessoal e profundo por Cristo.
Só se houver fé num Deus pessoal, pode-se saber o que é pecado".
(João Paulo II)
Maria.
De todos os que a buscam e procuram não retém ninguém consigo. Todos os que vão ao seu encontro são por ela convidados a irem até Jesus para vê-Lo, contemplá-Lo, amá-Lo.
O apostolado da Virgem Maria é este e é o mais gratificante ao coração do Filho e também para o coração da Mãe.
"Estar com Cristo em qualquer lugar, ainda que seja no Inferno, é estar no Paraíso. (Pe. Antonio Vieira).
Bem que Jesus gostaria de ir ao inferno e lá, aos condenados, pregar a libertação, mas Lúcifer não Lhe permite entrar.
Os condenados, empedernidos no seu orgulho e soberba não dão oportunidade à vitória do amor de Deus. Este troféu, orgulhosamente bobos -porque o orgulho é burrice- eles o querem ter por toda a eternidade. Desta vitória que os torna eternamente infelizes, eles não abrem mão, sentindo-se pelo menos nisto, superiores a Deus, não Lhe dando "chance" de salvá-los. Mistério da iniquidade!
Fraternidade Lefebvriana São Pio X
"A Igreja tem necessidade da obediência de seus filhos", e quando deve atualizar algumas posições -logicamente não a dos dogmas- pede justamente aos fiéis mais rigorosos e mais seriamente tradicionais, compreensão e orações...
Em 1994, assisti em Nice uma belíssima missa da Fraternidade Lefebvriana São Pio X, e aprecio muito a seriedade de muitos sacerdotes e irmãs do movimento. Mas peço com fervor que se recomponha a unidade, mesmo com sacrifício"
(Andreotti)
A mãe de um sacerdote.
Tem muita coisa em comum com Nossa Senhora. Ela aceitou ser mãe de seu filho padre embora, naquele momento não soubesse nada do seu futuro. Como o de Nazaré, o seu lar foi também um pequeno seminário. O seu menino também ia crescendo em estatura, idade e graça.
Jesus deixou o lar por volta dos trinta anos; o futuro-padre deixa com menos e até com 12-13 anos. O sacerdote como Jesus, é sinal de contradição e êle também sofre com isso e sua mãe, como Maria, participa deste sofrimento. Mas, as alegrias do céu serão diferentes. Os anjos terão pelos pais de um sacerdote uma deferência especial com a qual com mais intensidade cantarão os louvores de Deus.
Uma pessoa é feliz, quando vive no estado de vida a que foi chamada.
A vocação é chamado. Quem chama é alguém outro. Ninguém pode chamar-se a si mesmo. Portanto, ninguém pode dizer: "Eu tenho vocação para este estado de vida ou aquele" ou, "eu não tinha vocação"!
Não há um sacerdote que não tenha sido chamado. Se foi chamado é porque tinha qualidades de exercer a função a que foi chamado.
Uma pessoa é feliz quando vive no estado de vida a que foi chamada. É muito importante acertar o caminho, sabendo que todo caminho tem também suas cruzes.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Uma sociedade pode tornar-se inumana.
"Defrontamo-nos hoje com um fato, a saber, que uma sociedade pode tornar-se inumana, muito embora preservando todas as vantagens técnicas de uma civilização que se proclama adiantada".
"Certas coisas não merecem que por elas se lute". (Id)
"É trato, não pode falar!"...
Num Cursilho em que o Pe José Ribolla trabalhou em Juiz de Fora, uma senhora, aliás, uma médica, transmitia a mensagem sôbre a espiritualidade e a oração e contou como ela, o marido e os filhos faziam.
Dizia ela que nunca discutia qualquer problema com o marido a não ser na oração: iam diante do Sacrário ou então em casa mesmo, diante de um crucifixo, ajoelhavam-se e aí, o marido dizia a Jesus tudo o que queria dizer à esposa. E ela ficava calada, ouvindo. Depois, ela dizia a Jesus tudo o que queria dizer ao marido e ele ficava calado, ouvindo. Depois ficavam uns minutos em silêncio, rezando, e saiam daí com o trato: não se tocava nos assuntos rezados, a não ser novamente em oração. Falava que com este método, acabaram muitas brigas do casal.
E contava a doutora que faziam isso também com os três filhos. De vez em quando, iam todos diante do crucifixo e aí, os filhos, um por um, diziam a Jesus tudo o que queriam dizer aos pais.
Contava a mãe que ouviam "cada uma"...Depois os filhos calavam-se e o pai e a mãe diziam a Jesus tudo o que queriam dizer aos filhos, e eles ouviam calados.
E contava com muita graça a doutora-esposa-mãe, que o molequinho do meio, muito vivo e briguento, às vezes queria comentar uma ou outra coisa, e aí então o menorzinho levantava o dedo em ríste e advertia: "É trato, não pode falar!"...
A tal médica não me cobrou a receita e nem eu vou cobrar.
Experimentem aplicar a receita dessa "oração tira-teima"; quem sabe poderá servir.
(De: O Recado")
Não era isto que o povo esperava.
O Povo escolhe democráticamente os seus representantes para estes depois o governarem ditatorialmente.
Não era isto que o Povo esperava.
É esta a chamada democracia em que vivemos. Os governantes pouco se interessam em ouvir o Povo, ou pelo menos, adivinhar os seus anseios. Vão fazendo aquilo que lhes dá na cabeça e, mais ainda, aquilo que interessa aos seus bolsos.
Os governantes exploram o Povo, roubam o Povo, enquanto este sofre calado as consequências.
Os quadros de anjos enfeitavam os quartos de dormir.
Os "ídolos" que entusiasmavam crianças e jovens antigamente, eram os santos cujas vidas eram lidas e cujos quadros enfeitavam o quarto de dormir.
Hoje os tempos são outros e os "ídolos" também: jogadores de futebol, artistas, cantores etc. atrás dos quais se corre para conseguir um autógrafo e cujas fotos, "posters" enchem as paredes do quarto de dormir.
Antigamente estimava-se a virtude: a justiça, a verdade, a sinceridade, o respeito pelos velhos, as boas maneiras, a fidelidade; hoje exalta-se o vício: a esperteza em enganar os outros, apropriação indébita, mentira, infidelidade, falta à palavra empenhada, roubos, assaltos, falta de educação...É o progresso! mas, no sentido errado.
Homilia - Cristãos - Pagãos, é possível?
Em tese, não, mas na prática, sim. Há certos absurdos possíveis como estes.
Não que o absurdo seja possível por si, que ele aconteça naturalmente; mas certas pessoas os tornam possíveis. Um desses absurdos por exemplo, é um Católico espírita ou vice-versa.
O que é absurdo? É algo contrário à razão, ao bom senso, é uma contradição, é algo sem pé nem cabeça.
O que é ser cristão? - É ser batizado em nome da SS. Trindade e, a partir daí, ser seguidor de Jesus Cristo, pautando a vida pelos seus ensinamentos contidos nos Santos Evangelhos.
O que é ser pagão? - É acreditar em deuses falsos, inventados ou fabricados pelo homem, pela sua fantasia e prestar-lhes culto.
O que é ser cristão-pagão? - É ser batizado em nome do Deus verdadeiro mas seguir princípios que, muitas vezes contradizem os Evangelhos. Cristão-pagão é o homem ou a mulher que foram batizados quando crianças, mas depois que se tornam adultos, não rompem declaradamente com sua Igreja, mas vivem a religião a seu modo, fabricam deuses à sua imagem e semelhança, e a seu gosto dizendo: o meu deus tem que ser assim como eu quero, porque é exatamente assim que eu o amo. Ele tem que ser assim como eu penso e que melhor se enquadra comigo e com minhas idéias a respeito dele.
Na verdade este deus não existe, porque é fruto de divagações humanas. Mas muitos cristãos o seguem como a uma miragem, pensando que nele ou neles encontrarão a salvação; deuses que não desmancham seus prazeres, que abençoam o divórcio, o abôrto, o sexo livre, o homossexualismo e "così via".
Assinar:
Postagens (Atom)