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quarta-feira, 4 de julho de 2012

"É trato, não pode falar!"...

Num Cursilho em que o Pe José Ribolla trabalhou em Juiz de Fora, uma senhora, aliás, uma médica, transmitia a mensagem sôbre a espiritualidade e a oração e contou como ela, o marido e os filhos faziam.
Dizia ela que nunca discutia qualquer problema com o marido a não ser na oração: iam diante do Sacrário ou então em casa mesmo, diante de um crucifixo, ajoelhavam-se e aí, o marido dizia a Jesus tudo o que queria dizer à esposa. E ela ficava calada, ouvindo. Depois, ela dizia a Jesus tudo o que queria dizer ao marido e ele ficava calado, ouvindo. Depois ficavam uns minutos em silêncio, rezando, e saiam daí com o trato: não se tocava nos assuntos rezados, a não ser novamente em oração. Falava que com este método, acabaram muitas brigas do casal.
E contava a doutora que faziam isso também com os três filhos. De vez em quando, iam todos diante do crucifixo e aí, os filhos, um por um, diziam a Jesus tudo o que queriam dizer aos pais.
Contava a mãe que ouviam "cada uma"...Depois os filhos calavam-se e o pai e a mãe diziam a Jesus tudo o que queriam dizer aos filhos, e eles ouviam calados.
E contava com muita graça a doutora-esposa-mãe, que o molequinho do meio, muito vivo e briguento, às vezes queria comentar uma ou outra coisa, e aí então o menorzinho levantava o dedo em ríste e advertia: "É trato, não pode falar!"...
A tal médica não me cobrou a receita e nem eu vou cobrar.
Experimentem aplicar a receita dessa "oração tira-teima"; quem sabe poderá servir.
(De: O Recado")

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