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domingo, 8 de julho de 2012

Qual a verdadeira Igreja de Jesus Cristo?

No meio de tantas "Igrejas" que se dizem cristãs, qual é a verdadeira IGREJA fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo? Se todas as "Igrejas" cristãs fossem a verdadeira de Jesus Cristo, elas estariam unidas pelo amor. Não seriam mais "todas", seriam uma só, teriam "um só coração e uma só alma" (At. 4,32). Vemos, entretanto, que isto não acontece. Há falta de entendimento entre elas, embora algumas procurem o abençoado diálogo; há outras indiferentes às demais, e há aquelas que agridem verbalmente e por escrito. Embora todos sobracem, empunhem e até abram a Bíblia para ler e anunciar o que Deus escreveu, são poucos os que a entendem corretamente e corretamente a traduzem em suas vidas. Por isso, por causa dessa falta de consciência, "o nome de Deus é blasfemado entre os pagãos". (Rom. 2, 24). Jesus proclama como lei suprema o amor, enquanto pretensos seguidores seus degladiam entre si. Não há consenso, não há compreensão mútua porque não há humildade e muito menos, amor. Mas, com tudo isso e apesar de tudo, entre tantas deniminações cristãs, qual é a verdadeira Igreja de Jesus?
Não há como negar que a Igreja Católica é a mais antiga e teve seu ponto de partida em Jesus Cristo e nos doze apóstolos com Matias no lugar de Judas Iscariotes. A Igreja Católica começou ali, pecadora, sim, mas santa também. Pecadores foram os próprios apóstolos que tinham idéias muito materialistas e egoístas a respeito de Jesus e de sua missão e da missão deles no futuro; pecadores foram quando abandonaram o Mestre na hora em que mais precisava pelo menos da presença deles; um, sob juramento, negou conhecê-lo; outro o traiu e depois, desesperado, cometeu suicídio; os demais, covardemente o abandonaram. Mas depois, com a ressurreição de Jesus e a vinda do Espírito Santo, todos mudaram radicalmente e sairam a pregar a Boa-Nova a toda gente, deixando sucessores para continuar a obra até o fim dos tempos.
A Igreja Católica (=feita para todos), Apostólica (=confiada por Jesus aos Apóstolos e por estes transmitida a seus sucessores), Romana (=porque o apóstolo Pedro fixou em Roma a sua última residência e ali morreu), a Igreja Católica vinha de uma caminhada de 1.500 anos, com todos os sobressaltos de uma comunidade de pecadores mas também de santos, quando apareceram: na Alemanha Martinho Lutero, frade católico; na Suíça Ulrico Zwinglio, sacerdote diocesano e pároco; na França João Calvino, leigo católico, quase padre. A eles aderiu depois o rei católico da Inglaterra, Henrique VIII. Todos eles resolveram mudar o rumo do cristianismo. Para eles a Igreja de Roma vinha por um caminho errado.
É verdade que a Igreja Católica naqueles tempos, parecia mais pecadora que santa e precisava de uma boa reforma sobretudo no clero, o que foi feito no Concílio de Trento, mas os reformadores protestantes tomam uma decisão radical: separam-se de Roma e fundam uma nova "Igreja", o que gerou também muita confusão e desentendimento entre eles que, pregando a justiça ou salvação das pessoas somente pela fé em Jesus Cristo, e o Livre Exame, isto é, cada fiel interpreta a Bíblia a seu modo, como a entende, sem depender de ninguém porque o Espírito Santo o orienta, propiciaram o surgimento de seitas independentes que, no correr do tempo foram se multiplicando às dezenas.
A Igreja Católica superou as tempestades da Reforma Protestante perdendo muitos de seus fiéis que, em alguns casos, como na Inglaterra de Henrique VIII eram obrigados a aderir à nova fé. Tal acontecimento, em parte, lhe fizeram bem porque, abrindo os olhos para a triste realidade fez a Contra-Reforma, convocando os bispos para um Concílio, o de Trento, e de lá até hoje a Igreja Católica navega em águas relativamente tranquilas.
Qual é, pois a verdadeira Igreja fundada por Nosso senhor Jesus Cristo?
Não se nega que as denominações protestantes não tenham coisas boas. Os seus fiéis são sinceros na prática da sua fé, amam a Bíblia e a Jesus como também, nós, Católicos amamos. Mas a divisão entre cristãos continua para escândalo de muitos.
"A Reforma", diz o historiador protestante Courvoisier, "não é um movimento organizado, nascido no espírito dum homem, em estritas relações uns com os outros, que se tivesse desenvolvido segundo um plano de antemão estabelecido e que tivesse todas as alavancas de comando na mão dum chefe. É um movimento em que os homens se limitam mais a seguir do que a conduzir..."
(Daniel Rops, História da Igreja de Cristo, Vol IV, pág. 386).

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