Como é bom a gente ser acolhido por alguém a quem nos dirigimos por um motivo especial.
Diz-nos São Bernardo: "Conhecemos uma tríplice vinda do Senhor. Entre a primeira e a última há uma vinda intermediária. Aquelas são visíveis, mas esta não. Na primeira vinda o Senhor apareceu na terra e conviveu com os homens. Foi então, como ele próprio declara, que viram-no e não o quiseram receber. Na última vinda, 'todo homem verá a salvação de Deus' (Lc 3, 6) e 'olharão para aquele que transpassaram' (Zc 12, 10). A vinda intermediária é oculta e nela somente os eleitos o veem em si mesmos e recebem a salvação. Na primeira, o Senhor veio na fraqueza da carne; na intermediária, vem espiritualmente, manifestando o poder de sua graça; na última, virá com todo o esplendor da sua glória.
Diz-nos São Bernardo: "Conhecemos uma tríplice vinda do Senhor. Entre a primeira e a última há uma vinda intermediária. Aquelas são visíveis, mas esta não. Na primeira vinda o Senhor apareceu na terra e conviveu com os homens. Foi então, como ele próprio declara, que viram-no e não o quiseram receber. Na última vinda, 'todo homem verá a salvação de Deus' (Lc 3, 6) e 'olharão para aquele que transpassaram' (Zc 12, 10). A vinda intermediária é oculta e nela somente os eleitos o veem em si mesmos e recebem a salvação. Na primeira, o Senhor veio na fraqueza da carne; na intermediária, vem espiritualmente, manifestando o poder de sua graça; na última, virá com todo o esplendor da sua glória.
Esta vinda intermediária é, portanto, como um caminho que conduz da primeira à ultima; na primeira, Cristo foi a nossa redenção; na última, aparecerá como nossa vida; na intermediária é nosso repouso e consolação".
Na primeira vinda, embora anunciado e devendo ser esperado, ele veio mas não foi acolhido. Um Messias, como restaurador do povo de Israel, nascer numa gruta? Impossível! Não é ele. "Ele veio para o que era seu, mas os seus não o acolheram" (Jo 1, 10-11). Porém, houve um pequeno grupo de pessoas que o acolheu, e Jesus sentiu-se bem no meio delas, e ficou. Ele ficaria mesmo que ninguém o acolhesse, porque teria sempre o acolhimento de sua santa Mãe e de José, seu pai adotivo.
Uma das expectativas de Jesus em sua vinda ao mundo foi sua boa acolhida, e continua a ser. Celebrar o Natal é acolher Jesus assim como ele é em suas aparências humanas, acreditar que ele é o Filho de Deus que veio para salvar toda a humanidade, a cada pessoa em particular, fazendo apenas um pedido, que deve ser aceito livremente:
"Aceite-me, por favor, eu quero ser seu amigo e companheiro na sua jornada de volta para a casa do Pai". Claro que Jesus faz umas poucas exigências que vale a pena serem aceitas, tendo em vista as realidades futuras, que superam todo o entendimento.
"A todos aqueles que o receberem, aos que creem na sua pessoa, Jesus lhes dá o poder de se tornarem filhos de Deus desde agora. Estas pessoas nasceram de Deus" (Jo 1, 12-13).
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