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Mínimas e Máximas

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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A peleja dos Mandamentos das Leis de Deus, no jogo dos condenados


O diabo procura dificultar a nossa vida cristã e, com facilidade caimos em suas armadilhas; e o pior é que elas são tão sutís que nem percebemos.
Isto acontece sobretudo com referência aos Mandamentos das Leis de Deus e as nossas obrigações religiosas e de fé.
Começamos por achar mínimas as transgressões e omissões e acabamos por julgá-las coisas normais, inofensivas: é o primeiro tempo do jogo pela vida eterna no qual o demônio vence por 1 a 0.
No segundo tempo, ele passa a nos convencer que as faltas graves não são lá essas coisas e, devagarinho, ele não é bôbo, vai tirando nossos escrúpulos e nós entramos na dele porque, além do mais, tudo nos parece tranquilo, tão bom e gostoso que não há mais o que desejar; e o demônio faz mais um ponto: 2 a 0.
Na prorrogação é só jogar para manter essa vitória com esses pontos ganhos que já são suficientes. Não é necessário tentar mais porque a pessoa já está mesmo perdida para Deus.
Eventualmente, como penalidade máxima, poderá marcar-se mais um tento para que a afunde de uma vez; ela porém, não deve perceber que está nas profundezas, para que não clame por Deus e Ele venha salvá-la.
É necessário, assim pensa o diabo, que a pessoa sinta que está ganhando, pois tudo lhe corre bem, e assim vá até ao fim da partida -vida-.
Na hora da morte, quando se aperceber de que foi lograda pelo anjo das trevas, ouvindo suas estridentes gargalhadas, caia em desespêro, agora vendo que habita, para sempre, no estádio tenebroso do inferno estreando como titular da seleção demoníaca, no jogo dos condenados.

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