*Felipe I, antes de morrer, chamou seu filho e disse-lhe, entregando-lhe o terço:
"Tome este terço. Eu o recebi do seu avô, Imperador. Se você quiser ter paz e governar bem, traga-o sempre com você e reze-o".
*O celebre compositor Haydn (Joseph) revelou:
"Quando eu estou compondo uma obra e sinto que a inspiração me foge, pego no terço e começo a rezar. Logo me vem à mente as melodias, em profusão, e por vezes com tanta abundancia que nem tenho condições de anotar todas".
*Finlay (Carlos Juan) chegara a sua casa altas horas da noite. Esgotado, dispunha-se a dormir, quando se deu conta de que ainda não havia rezado o terço, o que fazia diariamente. Começou, então, a rezá-lo, devotamente. Um mosquito teimoso esvoaçava o tempo todo a volta de sua cabeça, obrigando-o, por vezes, a desviar para ele a sua atenção. De repente, como que iluminado por Nossa Senhora, que ele se encontrava invocando naquele momento, Finlay teve a intuição da teoria que o haveria de imortalizar: o mosquito era o agente transmissor da febre amarela! Terminava ali uma longa serie de esforços, trabalhos e pesquisas que pareciam não ter fim.
*Ozanan, enquanto incrédulo, entrou por acaso numa igreja, em Paris. Em frente a um altar, um ancião rezava o terço, Ozanan aproximou-se. Qual não foi o seu espanto quando reconheceu o seu professor Ampere (André) - o inventor do telégrafo.
"O terço de Ampere" -diria mais tarde, já convertido- "fez-me um bem maior do que todos os livros e todos os discursos".
*Miguel Ângelo rezava o terço com grande fervor. Muitas vezes, ele o rezava diante de seu quadro "Descida da Cruz".
*Mozart atribuía ao terço todos os seus êxitos.
*Gluck (Christoph Willibald - compositor alemão) nem um só dia deixava de rezá-lo.
*Um jovem universitário entrara no compartimento de um trem e sentara-se ao lado de um senhor de idade. Por entre os dedos do idoso, deslizava as contas de um grande terço, enquanto seu rosto demonstrava profunda devoção.
Intrigado, o jovem perguntou-lhe:
"Parece que o senhor ainda acredita nessas coisas do passado, não é?".
"Sim", respondeu-lhe o senhor. "E você, não acredita?". O estudante soltou uma forte gargalhada e Ihe disse: "Eu? Se o senhor quiser seguir o meu conselho, atire isto pela janela e leia o que diz a nova ciência".
"A nova ciência?", comentou o senhor idoso. "Não consigo compreender essa ciência. Talvez você me pudesse ajudar".
"Dá-me o seu endereço", disse o rapaz, cheio de importância, "e eu Ihe enviarei alguns livros que podem ajudá-lo, realmente".
O senhor, ainda com o terço na mão, tirou do bolso um cartão de visita e entregou ao rapaz. Liam-se nele as seguintes palavras:
"LOUIS PASTEUR, INSTITUT DE RECHERCHES SCIENTIFIQUES, PARIS".
O jovem baixou a cabeça e não disse uma só palavra. Agora, ele sabia diante de quem estava!
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