A verdadeira caridade tem olhos, ouvidos, mãos, tem pés, inteligência, determinação, tem coração.
Quem tem verdadeira caridade não espera que venham pedir; ele vai ao encontro de quem precisa.
Há pessoas que tem caridade, tem olhos, ouvidos, que têm até coração, mas não têm pés nem mãos.
Há caridades que têm tudo, mas faltam-lhes os olhos, a inteligência e a prudência. Andam por aí a esmo. Pessoas, fazendo caridades a torto e a direito, às vezes para quem não precisa e até se aproveitando da ingenuidade de uma caridade assim.
Há caridades vaidosas, orgulhosas, interesseiras, soberbas. Na verdade, são simulacros de caridade, porque dela nada têm, apenas usurpam-lhe o nome.
O amor que se externa na caridade é, segundo o Espírito Santo que fala e escreve por São Paulo, "paciente, prestativo, não invejoso, não se ostenta, não se infla de orgulho, nada faz de inconveniente; não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Este amor jamais passará." (1Cor.13,4-8)
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