Muitos se perguntam diante da cruz: por que Deus permite tanto sofrimento neste mundo exatamente para os que não tem culpa e nada devem, como os pobres, os inocentes e sobretudo as crianças? E Deus é interpelado e condenado pelo seu silêncio e por sua omissão diante do mal e da dor que atinge tanta gente que não pode se valer por si mesma e que não tem quem lhe queira valer de modo eficaz. Sabe-se que dois terços da humanidade passa fome, e muitos ficam doentes e morrem por subnutrição. Quem é o culpado por essa situação? É um problema aparentemente sem solução possível, que se arrasta praticamente desde que o homem foi criado. Mas quem é o culpado? Muitos dizem que é Deus porque não castiga os culpados ou então, ignorando os culpados Ele, com sua sabedoria e onipotência, poderia resolver facilmente a questão.
O próprio Deus toma a sua defesa: "Eu não fiz a morte! O sofrimento, a dor, a fome e a perda dos vivos não me dá prazer" (Sab. 1, 13). Eu criei tudo para a vida. A Adão e Eva eu disse e repito-o para cada um de vocês: Não queiram experimentar o sabor da insubordinação contra seu Criador, Senhor, e sobretudo Pai! Não queiram experimentar o gosto da desobediência e sobretudo do orgulho que é coisa péssima! A ordem das coisas exige, e o bom senso também, que todo filho seja submisso a seu Pai! Se eu lhes dei os Mandamentos é porque eles são necessários para o bem-estar de vocês e para a felicidade de vocês neste mundo. Aceitem! É para o bem de vocês! Se os julgarem pesados eu os ajudarei e, além do mais, eles valem para agora, para o tempo de peregrinação, por uns poucos anos. Não serão necessários para depois, na eternidade. Depois desse breve período de provação na Terra, eu os confirmarei no bem. Mas, deixem-me lhes fazer também umas perguntas: O que vocês fizeram com o meu Filho? Alguém tomou a sua defesa na Paixão e toda vez que Ele foi menosprezado e injuriado? Todos com seu silêncio e omissão foram coniventes na sua condenação e morte na cruz. Imaginem só se eu os castigasse por isso como devia! Mas eu o ressuscitei, porque o mal e a morte, não tem a palavra final. A palavra final é minha e é palavra de perdão, de paz, de amor e salvação, de vida e ressurreição. Eu quero que todos os que me hostilizam se covertam a mim; que todos aqueles que me ofenderam com seus pecados se arrependam, que eu sou bom e misericordioso. Eu os quero todos meus comensais no banquete do Reino. Assim diz o Senhor.
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