Deus nos escolheu e nos constituiu continuadores de sua vida e de sua obra. Louvado seja Deus!

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sábado, 31 de março de 2012

Domingo de ramos - Primeiro de Abril




A liturgia deste último Domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz (que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.

Quando lemos a Bíblia, sentimos Deus tão perto de nós!

Ele nos fala e nós falamos à Ele, como se estivéssemos na frente um do outro. E quando Lhe falamos, rezando pela Bíblia, falamos com tanta confiança e até ousadia, que seria falta de educação e mesmo prepotência, não tivesse sido o próprio Deus a colocar em nossos lábios aquelas palavras.

Os deuses criados pelos homens,


além de serem simples fruto da sua engenhosa imaginação, pois mesmo assim são deuses que os homens imaginam rancorosos, impacientes, nervosos, irados e que devem ser acalmados com oferendas pacificadoras e até com sacrifícios de vidas humanas. Estes deuses não existem, a menos que sejam identificados com os demônios para os quais é uma estrondosa vitória desviarem para si o culto de adoração devido unicamente a Deus.

A gratidão é filha da humildade

Quem é bom, dá sem esperar retorno. O único retorno que o benfeitor gostaria de ter, seria saber que o benefício dado, tenha sido bem aproveitado pela pessoa que o recebeu e que seja grata a Deus pelo dom recebido. A gratidão é filha da humildade.

Quem é bom, é como o sol que asperge os seus raios de luz.

Não podemos imaginar Deus senão como alguém muito bom, boníssimo, a Bondade em pessoa, e por isso um Ser que nos ama e que nos quer todo bem. O que é bom como o sol que asperge os seus raios de luz, calor e vida por toda a parte e sobre todas as pessoas, não importando se são boas ou más. Quem é bom é assim.
Deus não pode ser senão assim, ao homem e ao infinito.

Isto é sinal de orgulho camuflado...


Quando a gente tem medo dos outros, do que eles vão pensar ou dizer de nós, isto é sinal de orgulho camuflado. É a gente que tem medo de ser arriada de suposto pedestal.

O melhor revide é esboçar um amplo sorriso para quem nos magoou.


Se formos gravemente ofendidos por alguém, o melhor revide é esboçarmos um sorriso amplo para quem nos magoou, dando-lhe quem sabe, a sensação de profunda alegria, quando na verdade lá dentro o coração está profundamente machucado e por isso, para não estourar e se arrebentar, joga pelos olhos e derrama pela face, lágrimas que outros talvez pensem sejam lágrimas de alegria.

"LER SEM REFLETIR, É COMER SEM DIGERIR".

Nunca uma pessoa é tão grande quando ela é verdadeiramente humilde.

No livro: “Quando o Papa pede perdão” de Luigi Accattoli, há um momento em que o Papa ultrapassa os limites humanos da humildade quando pede perdão pelo assassinato de vinte e quatro fiéis mártires calvinistas pelos católicos em 1967. O Papa prestou homenagem à esses mártires evangélicos, vindo, debaixo de chuva até um canto da praça da cidade antiga de Presov na Eslováquia, onde está uma lápide que lembra o massacre. Ali “o Papa ora em silêncio e pede perdão àqueles pobres cristãos que morreram pela fé, recusando-se a sujeitar-se ao papado e sendo mortos, em nome da fé, por outros cristãos que defendiam o papado”.
Lendo este trecho tive vontade de gritar: Grande Papa! De fato, diz Accattoli, é o mais humilde e o mais surpreendente dos atos ecumênicos daquele pontífice. Isso não estava no programa, foi ele mesmo que tomou essa decisão, na última hora.
O Bispo luterano de Presov, Jam Midriak que depois saúda o Papa e lhe agradece o fato de ter ido àquele lugar, depois de rezar com o Papa o Pai Nosso, assim falara aos jornalistas: Realmente achamos grandioso esse gesto. Jamais havíamos pensado que algo assim pudesse acontecer!

Não há alegria maior neste mundo, que ter um coração puro.

Se o amor passar...não foi ele que passou!

Tudo pode passar, menos o amor. “Se o amor passar, não foi ele que passou; foi ele, o demônio fantasiado de amor".

Nós com a ajuda de Deus, somos mais fortes do que esses miseráveis assaltantes.


A tentação para o pecado é como o assalto de um demônio. No caso, só é assaltado quem se expõe ou quem, mesmo não se expondo cai no conto do bilhete premiado, e o demônio leva pouco, muito ou quase tudo dos bens da vida divina e da graça que Deus nos deu. Nós, com a ajuda de Deus somos mais fortes do que esses miseráveis assaltantes; portanto, podemos sempre nos livrar deles. Acontece que esses assaltantes são danados; eles não assaltam a troco de nada; eles assaltam não apenas prometendo, mas dando imediatamente em troca algo de -pelo menos aparentemente- bom como uma grande importância em cheque, mas frio ou como um bilhete de loteria premiado, mas, falso. E é aí que se vê quem é mais esperto ou mais ganancioso.

JESUS PRECISA DE OPERÁRIOS, QUEM SE HABILITA?

O dia em que Deus Pai chorou:

A morte de seu Filho Jesus na cruz.
O dia em que Jesus chorou: sobre a cidade de Jerusalém e no Jardim das Oliveiras.
O dia em que chorou o Espírito Santo: e é quem mais tem chorado quando, no decurso da história da Igreja da qual é a Alma, muitos fiéis não se deixam guiar por suas luzes e partiram para a violência da Inquisição, das guerras de religião, das perseguições religiosas, ou se omitiram quando deveriam ter agido!
Não seremos perdoados por Deus se primeiro não pedirmos perdão aos irmãos a quem ofendemos.

Divino Espírito Santo, que sois a alma da Igreja, como permitistes tais coisa?

Ouvindo a confissão do Papa, que pede perdão pelos pecados cometidos pela Igreja ao longo de sua história, eu pergunto:
Divino Espírito Santo, que sois a alma da Igreja, como permitistes que estas coisas (inquisição, guerras de religião, cismas, cruzadas, condenações injustas...) acontecessem na Igreja que Jesus fundou e confiou aos vossos cuidados?
O que pode o Espírito Santo fazer, quando o fanatismo cega as pessoas tornando-as perigosas e até assassinas?

Devemos procurar dar o perdão.


O Papa João Paulo II deu o exemplo de como devemos procurar e também dar o perdão. Ele procurou  pessoas e comunidades para pedir-lhes perdão por pecados que ele não cometeu, mas por pecados cometidos no passado por membros até eminentes da sua Igreja.
O Papa quis antes, que neste Novo Milênio, cada cristão, membro da Igreja da qual é chefe visível, procure os seus irmãos não apenas para pedir perdão, mas também para dá-lo de coração à quem precisar.