No livro: “Quando o Papa pede perdão” de Luigi Accattoli, há um momento em que o Papa ultrapassa os limites humanos da humildade quando pede perdão pelo assassinato de vinte e quatro fiéis mártires calvinistas pelos católicos em 1967. O Papa prestou homenagem à esses mártires evangélicos, vindo, debaixo de chuva até um canto da praça da cidade antiga de Presov na Eslováquia, onde está uma lápide que lembra o massacre. Ali “o Papa ora em silêncio e pede perdão àqueles pobres cristãos que morreram pela fé, recusando-se a sujeitar-se ao papado e sendo mortos, em nome da fé, por outros cristãos que defendiam o papado”.
Lendo este trecho tive vontade de gritar: Grande Papa! De fato, diz Accattoli, é o mais humilde e o mais surpreendente dos atos ecumênicos daquele pontífice. Isso não estava no programa, foi ele mesmo que tomou essa decisão, na última hora.
O Bispo luterano de Presov, Jam Midriak que depois saúda o Papa e lhe agradece o fato de ter ido àquele lugar, depois de rezar com o Papa o Pai Nosso, assim falara aos jornalistas: Realmente achamos grandioso esse gesto. Jamais havíamos pensado que algo assim pudesse acontecer!
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