Vivemos hoje num mundo de inversão de valores. Hoje há qualidades que se tornaram defeitos, há virtudes que se tornaram vícios; tornaram-se para muitos, coisas ridículas e até burrice, como por exemplo, a castidade, a virgindade, a unidade indissolúvel do casamento e o respeito pela vida concebida.
Quem acredita hoje nas pessoas? Quem confia na sinceridade delas, no cumprimento da palavra dada e nos compromissos assumidos?
Hoje ninguém mais acredita em palavra empenhada, e os que confiam nos outros dão-se mal, amargando decepções e prejuízos.
Se você faz um empréstimo em dinheiro ou uma compra a prazo, você tem que empenhar não a sua palavra porque nela ninguém mais acredita, mas o que você tem: casa, terreno, automóvel e outros bens.
Não se acredita mais na palavra, porque a palavra perdeu o crédito, e as pessoas vão se distanciando uma das outras e o mundo vai se tornando menos habitável.
É uma pena!
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