Como é belo conhecer uma pessoa que viveu uma vida toda consagrada a Deus, à Igreja, aos irmãos. Como é bela a vida de quem renuncia ao casamento para estar totalmente livre para amar, amar sem reservas, amar a todos, amar mesmo que não haja a recíproca de ser amado. Como é belo o celibato por amor do Reino dos céus!
Quem não gosta disso, porque tem inveja, é o demônio e todos aqueles que têm os mesmos sentimentos que ele. Nem todos entendem, disse Jesus, mas somente aqueles a quem é dado entender.
Mas é necessário que aqueles que foram chamados a esta doação total vivam o seu celibato com aquela alegria serena, e não constrangidos, com o rosto abatido, ou procurem outras compensações e tomem a sua defesa, criticando a Igreja por lhes impor uma "lei desumana", quando não é bem assim.
A Igreja não impõe nenhuma "lei". É a pessoa que livremente faz a opção, porque no trabalho de evangelização a Igreja precisa de pessoas totalmente disponíveis. A preparação necessária dessas pessoas é longa, dura anos, e é só ao fim dessa preparação que os votos ou as promessas são feitos, quando o candidato tem toda a liberdade de voltar para sua casa e seguir outro caminho.
Deve-se distinguir os votos dos religiosos e religiosas das promessas dos padres diocesanos. Os votos são feitos a Deus e são irrevogáveis: pobreza, castidade, obediência e vida em comunidade, ao passo que os sacerdotes diocesanos submetem-se à lei da Igreja, que pode ser reformada e até dispensada em casos especiais.
Na foto abaixo, Padre Haroldo Rahm que completou 100 anos com legado de caridade, novo livro e planos para o futuro: um programa de TV.
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