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quarta-feira, 13 de junho de 2012

O vento.


Leve, abre a porta e entra silencioso, refrescando o ambiente.
Às vezes ele está nervoso, entra pela janela e sai pela porta que encontrar aberta, fechando-a com força barulhenta, que até assusta as pessoas. Outras vezes ele se torna furacão que em todos mete medo.
Pior quando ele na sua violência, briga com outro, rolando pelo chão e pelos ares trazendo pânico, destruição e morte por onde passa.
Como a água, o vento, o fogo, a chuva são inocentes e inofensivos quando pequenos, os quais podemos controlar e dos quais precisamos nos servir mas, quando estes elementos resolvem vir com toda sua força, não há quem lhes resista.
Que podem fazer os bombeiros e agentes da defesa civil diante de uma inundação, senão salvar as pessoas? Que poderão fazer eles num incêndio quando chegam tarde para debelar as chamas, quando o fogo quase tudo queimou? Que poderão fazer eles diante de um tornado senão avisar as pessoas que se abriguem em lugares seguros, o que eles também fazem, deixando os seus esconderijos só depois que ele passou, para verificar os estragos e começar os trabalhos de reconstrução.
O homem aproveita-se das forças da natureza, domestíca-as, mas, quando elas resolvem se enfurecer, é bom que ninguém lhes queira se opôr porque levará a pior.
O homem é um ser inteligente, mas também frágil.

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