Palavras de dois papas preocupados com abusos na Missa
Segundo João Paulo II, recentemente canonizado, na Encíclica "Ecclesia de Aucharistia"nº52, "A Liturgia nunca é propriedade particular de alguém, nem do celebrante, nem da comunidade onde são celebrados estes mistérios."
O Papa manifesta tristeza por ver que há abusos de invenções locais como se a comunidade fosse dona da Missa e pudesse mudá-la a seu bel prazer.
João Paulo II cita o apóstolo Paulo aos coríntios, que se insurgiu contra o desrespeito às celebrações já no início da Igreja, onde cada qual dava um jeito de viver a Missa à sua maneira, como se fosse sua. e lembra as palavras "skísmata" = divisões e "airéseis" = grupo separados.
Finalmente o Papa diz com palavras vigorosas: "A ninguém é permitido aviltar este mistério que está confiado às nossas mãos; é demasiado grande para que alguém possa permitir-se de tratá-lo a seu livre arbítrio, não respeitando o seu caráter sagrado, nem a sua dimensão universal. Qualquer mudança tem que passar pelas autoridades para tal constituídas."
O Santo Padre Bento XVI, por ocasião do encerramento do 50º Congresso Eucarístico Internacional da Irlanda, no dia 17 de junho de 2012, disse o seguinte:
"A renovação das fórmulas litúrgicas externas desejada pelo Concílio Vaticano II, visava tornar mais fácil a penetração na profundidade íntima do mistério; o seu verdadeiro objetivo era levar as pessoas a um encontro pessoal com o Senhor presente na Eucaristia e, portanto, com o Deus vivo, de modo que, através deste contato com o amor de Cristo o amor mútuo dos irmãos e irmãs também pudesse crescer.
Todavia, não raro, a renovação das formas litúrgicas manteve-se a nível exterior, e a participação ativa foi confundida com agitar-se externamente. Por isso há muito a fazer na senda duma real renovação litúrgica."
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O Papa manifesta tristeza por ver que há abusos de invenções locais como se a comunidade fosse dona da Missa e pudesse mudá-la a seu bel prazer.
João Paulo II cita o apóstolo Paulo aos coríntios, que se insurgiu contra o desrespeito às celebrações já no início da Igreja, onde cada qual dava um jeito de viver a Missa à sua maneira, como se fosse sua. e lembra as palavras "skísmata" = divisões e "airéseis" = grupo separados.
Finalmente o Papa diz com palavras vigorosas: "A ninguém é permitido aviltar este mistério que está confiado às nossas mãos; é demasiado grande para que alguém possa permitir-se de tratá-lo a seu livre arbítrio, não respeitando o seu caráter sagrado, nem a sua dimensão universal. Qualquer mudança tem que passar pelas autoridades para tal constituídas."
O Santo Padre Bento XVI, por ocasião do encerramento do 50º Congresso Eucarístico Internacional da Irlanda, no dia 17 de junho de 2012, disse o seguinte:
"A renovação das fórmulas litúrgicas externas desejada pelo Concílio Vaticano II, visava tornar mais fácil a penetração na profundidade íntima do mistério; o seu verdadeiro objetivo era levar as pessoas a um encontro pessoal com o Senhor presente na Eucaristia e, portanto, com o Deus vivo, de modo que, através deste contato com o amor de Cristo o amor mútuo dos irmãos e irmãs também pudesse crescer.
Todavia, não raro, a renovação das formas litúrgicas manteve-se a nível exterior, e a participação ativa foi confundida com agitar-se externamente. Por isso há muito a fazer na senda duma real renovação litúrgica."
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