Cercamos de muita poesia a festa do Natal de Jesus. As cidades se enfeitam, as casas também. Com a arte de que cada qual é capaz, monta o seu presépio. Isto é bom!
Mas, o primeiro Natal, lá na gruta de Belém, não foi bem assim. Sim, os anjos compuseram um verso e o cantavam repetidas vezes aos pastores: "Glória a Deus no mais alto dos céus, paz na terra aos homens por ele amados!"
Podemos imaginar as emoções de Maria e José naquela noite: - Onde nascerá o menino?
- Acabaram numa gruta. Tristeza! Ninguém virá adorá-lo? - Sim, vieram os pastores...Lágrimas enxugadas. - Só eles? Ninguém mais? - Parece que não.
A ninguém Maria e José declararam: - O menino que nasceu é o Salvador do mundo, o Filho de Deus!
- Ninguém iria acreditar. Iriam até zombar.
Mas, alguns dias depois, veio gente importante do Oriente para adorá-lo e ofertar-lhe presentes. Que alegria!
A Mãe guardava tudo em seu coração. Mas, na mesma noite, um aviso:
- Fujam para o Egito! Herodes quer matar o menino! - Que tristeza, quanta angústia e quantos sobressaltos.
Assim foi a vida de Jesus, o "Deus de amor que pobrezinho nasceu em Belém". Jesus nasceu para ser vítima de expiação, pelos pecados da humanidade, no altar da cruz.
Em Belém, aos cantos angélicos de "Glória a Deus", esta vítima começa a ser preparada. Maria, sua Mãe, participava ativamente dessa preparação.
A salvação que Jesus trouxe não deve ser por ninguém menosprezada. O seu preço foi alto!
É necessário que vejamos o lado doloroso do Natal. Para a humanidade, sim, é festa de grande alegria: a salvação chegou! Mas, para Jesus e Maria, inicia-se um longo calvário de 33 anos, até o desfecho final da Sexta-Feira Santa e da sepultura, mas também da ressurreição!
Por isso, Feliz Natal!
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