Uma postura até certo ponto comum, diante do anseio pela felicidade no coração e na consciência dos homens e mulheres de todos os tempos, aproxima os fiéis cristãos entre si, com os que praticam outras crenças e até com os que se professam sem fé, sejam eles indiferentes, descrentes, agnósticos ou ateus. A diferença profunda nesta postura vem da diferente noção de felicidade.
Esta pode ser, dentro do universo materialista e ateu, mera consecução de prazeres físicos ou intelectuais, temporários ou duradouros. Pode ser a simples realização de desejos e ambições pessoais ou coletivos. Pode ser a satisfação de uma antiga utopia. Para o cristão é muito mais: é uma busca amorosa, constante e ardorosa, mas serena, de Deus; uma certeza de poder encontrá-lo um dia; a alegria de, enfim, contemplá-lo sem véus. "Fizeste-me para ti, Senhor, e o meu coração anda inquieto enquanto não descansa em ti" (Sto. Agostinho). Não há melhor resumo do que seja a relação entre a fé cristã e a felicidade
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